Salário mínimo em choque, e cheio de contas a pagar
A falsa e injusta solução
Praticamente tudo no país é atrelado ao salário mínimo, existe até um termo pejorativo para adjetivar o trabalhador que é mal pago, salário-mínimo.
Multas, faixas do Imposto de Renda para desconto na fonte, recolhimento da contribuição ao INSS, tudo é estabelecido em xis salários mínimos. A partir de junho de 1991, o reajuste das aposentadorias com valores acima de um s.m. foram desvinculadas do reajuste dele, mas as contribuições de quem continou na ativa, não.
Daí surgiram duas injustiças. Os que já estavam aposentados, e que contribuíram a vida toda tendo como base o s.m. cheio, viram suas aposentadorias minguarem ano após ano, a ponto de aqueles que se aposentaram em 1991 receberem, hoje, ao redor de 60% do teto, sendo que o valor inicial foi o teto.
Os que continuaram na ativa continuam a contribuir com valores baseados no mínimo e na hora da merecida parada veem-se envolvidos em cálculos surrealistas para determinar o que receberão. Pior ainda para aqueles que se aposentam e têm de continuar na ativa para conseguirem sobreviver, quando param definitivamente, apesar da continuação das contribuições ao INSS, não têm os valores que recebem corrigidos.
A “Folha de S.Paulo” (27), em editorial com o título “Mínimo impensado”, sem pensar nas consequências nas pessoas, defende que “A reforma previdenciária aprovada em 2019 logrou estabilizar os desembolsos com benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a maior despesa do governo federal. Para o resultado contribuiu a interrupção da política de valorização do salário mínimo —agora retomada de modo um tanto impensado.”.
Para o jornal, o desastre que a medida causou na vida dos aposentados não tem importância. Inflação de alimentos na lua, seguros-saúde sendo reajustados em 15%, 20% ao ano, e a valorização do salário mínimo é medida impensada?
Para defender a tese, faz uso de um catastrófico argumento, “O piso salarial não tem mais a mesma relevância de décadas atrás para o combate à pobreza —as famílias mais carentes são atendidas pelo Bolsa Família”. Está propondo o quê, que aqueles aposentados que recebem pouco acima do salário mínimo passem a ter direito ao Bolsa Família? Ou pretendem que seja instalada no país uma política de seleção natural? Aposentou-se? Morra!
Não é o mínimo o impensado, é o editorial! Salvem as contas públicas por meio do extermínio das pessoas.
Nós somos inútil inútil!
Olhe só se é possível! Gabinete de Segurança Interna??? A Polícia Federal descobriu, xeretando no celular de Mauro Cid, o Cidinho, um grupo de zapzap de militares da ativa! que apoiava golpe de Estado. Chocante? Mais que isso, demonstração de incompetência apavorante, um dos golpistas, o tenente-coronel André Luis Cruz Correia, até a descoberta da PF, estava na segurança de Lula. E acompanhou o presidente em viagem ao exterior.
Só então o ministro do GSI, general Marcos Antonio Amaro dos Santos, ficou sabendo do fato e exonerou o conspirador.
Era só o que faltava!
O general Tomás Paiva, comandante do Exército, disse ser fundamental punir com rigor militares envolvidos em crimes contra a Democracia e outros delitos. Mas afirmou que é mais fácil punir os militares indisciplinados do que os processados judicialmente por crimes graves. Há que esperar pelo demorado julgamento do réu pela Justiça Militar (?).
Fsltou um detalhe na explanação do general: se condenado e expulso do Exército, será considerado “morto-vivo” e sua “viúva” receberá pensão como se o criminoso tivesse sido morto em ação defendendo a Pátria como jurou fazer.
Na Bozolândia, honestidade é defeito
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que vive a papagaiar sua grande amizade com Bozo, exonerou o secretário executivo da Agriculura, Marcos Renato Böttcher, devido a um “grave defeito”, é honesto.
O ex denunciou ao Tribunal de Contas do Estado uma série de irregularidades na construção de estradas rurais do Programa Melhor Caminho. Para o governador ele escolheu o pior caminho ao denunciar um gasto de R$ 200 milhões por obras que não foram concluídas e mais R$ 300 milhões sem o cumprimento de procedimentos garantidores da qualidade das obras. Os problemas aconteceram nas (indi)gestões João Dória e Rodrigo Garcia.
A exoneração é fruto de uma demanda do deputado estadual Itamar Borges (MDB), que atuava na secretaria quando ocorreram as irregularidades.
Venceu o danoso, perdeu o virtuoso.
Idiota convicto
O bocó de molas que confessou ter deixando um bilhete com xingamentos e ameaças ao padre Júlio Lancellotti no domingo disse que sabia que seria identificado, tinha conhecimento da existência de câmeras no local.
Disse que a revolta foi devido ao fato de que a doação da família dele foi para realização de cultos e “não para um ambiente de partido político. Famílias de bem frequentavam a igreja e se afastaram”.
Ou seja, um “cristão” que não tem ideia do que seja o conteúdo da religião que diz seguir, acha que rezar basta, não é necessário seguir os princípios.
Mal-informado
É nisto que dá não se informar. Uma mulher de 93 anos foi levada em uma maca para realizar prova de vida em uma agência do Bradesco em Serra Preta, na Bahia, para poder ter benefício do INSS liberado.
O filho dela precisou pedir uma ambulância ao hospital do município para levá-la até a agência. Se não fizesse a “prova de vida”, ela não teria o cartão para sacar a aposentadoria.
Segundo o filho, o cartão do benefício venceu e a central do banco enviou outro para que ela pudesse usar. Mas, em vez de ser enviado a uma agência dos Correios, o cartão foi parar na agência do Bradesco.
Se fosse bem informado não teria acontecido nada disso, o INSS não exige prova de vida desde o ano passado. Deveria ter exigido do banco a liberação.
O banco, por sua vez, mentiu ao dizer que “segue as regras do INSS relativas à comprovação de prova de vida pelo beneficiário”. Se seguisse, teria liberado o cartão sem a trabalheira toda e, ainda para piorar, devido a um erro seu.
Cidinho é um mago das finanças
Descobriu-se há dias que o indescritível tenente-coronel Mauro Cid, filho do general Cidão, transferiu R$ 367.374,56 para uma conta bancária nos Estados Unidos no dia 12 de janeiro, logo após os ataques terroristas no Distrito Federal.
A grana foi enviada para uma conta do próprio Cidinho no BB Americas, o ramo do Banco do Brasil na terra de Tio Sam.
No dia 25 de julho, com ele já em cana, de dentro da cadeia ou por meio de um cupincha – papai? – a sua conta bancária emitiu, por meio do sistema financeiro internacional, Wells Fargo Bank, não foi usando diligências como nos tempos do Velho Oeste, uma ordem de pagamento no valor de US$ 34.391,11, R$ 161.664,92 em dinheiro pátrio.
Incrível, não? Depõe fardado, com o peito cheio de medalhas, faz transações bancárias… Ah, está preso no Batalhão do Exército de Brasília, comandado pelo tenente-coronel Bruno Fett, seu amigão.
(CACALO KFOURI)
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Viva o UOL!
Não foram só os moradores que se assustaram, os gramáticos também! Deslizamento, cara-pálida.
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Copiadas do Blog do Ancelmo
legenda
jefe: Ancelmo Gois
miss Caixa/mistake: Ana Cláudia Guimarães (editora)
errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto
Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. E, afinal, qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem mirar? Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros. É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”. Sem esquecer de que mistake/miss Caixa é a editora.
Cantinho del jefe
Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa
1 – Segundo a defesa do ex-secretário Nacional(X) de Cultura, Frias lida com problemas de saúde.
(X) Não, mister Caixa, em baixa.
2 – (…), tendo reconhecido o direito à indenização por uma montagem relacionado(X) o ex-presidente a um terrorista americano que atacou uma boate LGBT+,
(X) Nando, errador.
Cantinho da mistake/miss Caixa
1 – Diz que seu cach~e(X) seria de R$ 100 mil se fosse contratado legalmente pela empresa Bio High Comércio e Serviços Ltda, acusada de usar indevidamente a imagem dele
(X) Deixa por cachê, mistake?
2 – (…). Lá fez pequenos papéis em peças emblemáticas como “O (pagador de promessas)(X), de Dias Gomes, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).
(X) “O P de Ps”, miss Caixa.
(…); e Veludo em “A (navalha na carne)(X)” (1969), de Plínio Marcos.
(X) “A N na C”, miss Caixa.
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