Verdão avança. Blog Mário Marinho
Não se pode dizer que a classificação do Palmeiras na Libertadores, com o empate – 0 a 0 –com o Atlético Mineiro tenha sido fácil.
O Atlético tem time aguerrido e que parte com vontade para a briga.
Sua principal estrela, o musculoso Hulk, esteve bem marcado pelo votante Zé Rafael e pouco rendeu.
Aliás, Zé Rafael foi, em minha opinião, o nome do jogo.
Os dois excelentes goleiros, Everson, pelo Galo e Weverton, pelo Verdão, não tiveram trabalho exaustivo. Uma defesa aqui e outra ali.
O jogo foi bastante equilibrado.
A posse de bola ao final marcou 52% a favor do Atlético, contra 48% do Palmeiras.
A maior posse de bola do Galo se deveu, principalmente, às inúmeras trocas de passes à procura de uma brecha na sólida e bem fechada defesa do time de Abel Ferreira.
O único lance de dúvida ocorreu no segundo tempo, um lance gerou polêmica quando Mayke cortou um cruzamento de cabeça e a bola bateu no braço de Gabriel Menino dentro da área. Em campo, o árbitro negou qualquer infração, decisão que foi corroborada pelo VAR.
Houve fortes reclamações contra a decisão do bom árbitro argentino Fernando Rapallini.
Na hora, eu disse que não foi pênalti.
Fiquei feliz ao ver hoje, numa pesquisa do portal UOL, três especialistas afirmarem que não houve o pênalti. Foram eles Carlos Eugênio Simon, Nadine Bastos e o veterano Emídio Marques Mesquita.
Assim como eu, os especialistas entenderam que o braço do zagueiro Gabriel Menino estava junto ao corpo quando a bola chegou.
Enfim, foi uma noite de bom futebol com os dois times se respeitando o tempo todo, como deve ser entre pessoas civilizadas.
Veja os gols da quarta-feira:
https://youtu.be/9kzpQxwsDlo?si=sZ_UO8He2ZBQll-e
https://youtu.be/9kzpQxwsDlo?si=sZ_UO8He2ZBQll-e
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Infopédia
Dar com os burros nágua – O que significa e qual a origem?
A expressão quer dizer que alguém se esforçou, mas se deu mal.
Essa é uma expressão que remonta ao período colonial brasileiro. Na época, usava-se muito o burro para o transporte de ouro e pedras preciosas.
Os caminhos eram ruins e, literalmente, costumavam acabar junto a um rio.
Como atravessar?
Alguns donos das cargas e dos burros, simplesmente colocavam o burro nágua e o incentivava na travessia.
Ia tudo bem até o momento em que o rio não dava pé para os animais que morriam afogados,
Levando consigo a preciosa carga.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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