Bia: o sonho não acabou. Blog Mário Marinho
É claro que todos nós sonhamos com a Bia Haddad vencendo a polonesa Ilga Swiateck, a Número Um do mundo atualmente.
E sonhamos até mais longe: por que não uma vitória contra a tcheca Carolina Muchová?
A derrota para a polonesa, 2 a 0, foi o fim apenas desta disputa em Roland Garros.
O sonho de ver a brasileira vencendo outros finais de Grand Slam de hoje para a frente, é mais palpável, mais real, do que o caminho percorrido até hoje.
Foi difícil chegar até o patamar de hoje, mas ela mostrou que é possível e estará mais preparada para as competições futuras.
O que interessa é que Beatriz Haddad Maia fez história no tênis feminino mundial e, particularmente, para o tênis feminino brasileiro rompendo uma barreira de mais de 50 anos, desde os tempos da saudosa Maria Esther Bueno.
Parabéns, Bia.
Você nos enche de orgulho!
O atrevimento
do Barcelona
Sabe aquelas frases que as mães sempre diziam? Tipo:
– Menino, desce daí!
– Menino, passa aqui!
– Deixa o seu pai saber…
– Pode vir, eu não vou bater…
– Se correr é pior…
Pois é tem uma que eu ouvi – e certamente Você também – muitas vezes:
– Não mexe com quem está quieto…
Pois não é que o modesto Barcelona de Guaiaquil resolveu encarar e desafiar o Palmeiras, fazendo dois gols e virando assim o primeiro tempo?
Então, se tivesse ouvido a minha mãe, o Barcelona não iria cutucar a onça com vara curta. Ou seja: não iria mexer com quem tá quieto.
Pois veio o segundo tempo e o Palmeiras enfiou quatro, vencendo com a facilidade que era de se esperar, por 4 a 2.
O jogo foi no Allianz Parque, com a presença de 33.602 pagantes.
Já o Corinthians foi até Guaiaquil enfrentar o Independiente Dell Valle, time que havia vencido o jogo de ida, 2 a 1, em plena Neo Química Arena.
Assim, não era de se esperar um grande feito, talvez um milagre, no jogo desta quarta-feira.
E não aconteceu nada demais.
O Corinthians perdeu por 3 a 0 e foi eliminado da Libertadores.
Já se passaram os 10 jogos pedidos pelo Vanderlei à torcida. Ele jurou que após dez jogos tudo estaria diferente.
Como seu viu, nada está diferente.
Eu até acho que o Vanderlei Luxemburgo não é o grande culpado: o time é muito limitado.
Por isso, não estou cobrando nada – apenas lembrando a promessa feita pelo Profexô…
Talvez tenha sido assim melhor para o Corinthians que pode voltar toda as suas atenções para o Campeonato Brasileiro, onde está ameaçado de cair, e até a Copa do Brasil.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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