Aleluia! Aleluia! Blog Mário Marinho
Parafraseando o grande Ernest Hemingway: Não me perguntem por quem os sinos sobram – eles dobram por ti, Corinthians.
Portanto, alvíssaras, que dobrem os sinos.
Mas nada de pintou o campeão.
Sem essa.
Foi uma bela e importante vitória sobre o Fluminense, 2 a 0, que teve duas consequências também de relevo: tirou o Timão da lanterna e tirou toneladas de quilos que jogadores e comissão técnica carregavam nas costas.
Tecnicamente é uma vitória que se deve, em primeiro lugar, às defesas desse sensacional Cássio; em segundo, à persistência do artilheiro Roger Guedes, autor dos dois gols.
O primeiro tempo foi totalmente dominado pelo Fluminense com seu envolvente toque de bola.
No segundo tempo, o Corinthians apareceu mais. E logo no começo, aos 13 minutos, Roger Guedes marcou o primeiro gol.
Aos 27 minutos, notícia aguardada ansiosamente pelo corintianos: a volta de Renato Augusto.
Foram quase 60 dias longe do time e, é claro, não pôde render o que dele se esperava. Mas a vitória e a sua volta, somadas, dão novo alento à torcida corintiana e paz para que Vanderlei possa realizar o seu trabalho.
A vitória, como disse acima, serviu para tirar o Timão do pegajoso terreno do rebaixamento: com 8 pontos em oito jogos, o Timão pulou para a 14ª colocação.
Já o Fluminense de Fernando Diniz e Ganso está em 8º lugar.
A rodada teve clássico em Belo Horizonte, com o Atlético e Palmeiras empatando, 1 a 1.
O Verdão se manteve na liderança e o Atlético é o 4º colocado.
A liderança é do Botafogo, com cinco pontos a mais que o Palmeiras. O alvinegro carioca venceu o meu América, 2 a 0. O Coelho mantém se firmemente e agarrado na escorregadia zona do rebaixamento.
Veja os gols do Fantástico e a classificação do Brasileirão
Troféu
Limão
Há dias comentei aqui sobre um troféu que os jornalistas de automobilismo criaram para “homenagear” aqueles pilotos chatos, sempre mal humorados, reclamões – enfim, os chatos de galocha.
Citei dois candidatos: o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, e, no quesito jogador, Gabigol.
Os dois dispensam explicação de voto.
Pois ontem, em BH, Abel Ferreira, além da costumeira chatice, acrescentou mais um item para colocá-lo no topo da lista: a truculência.
Depois do jogo, na chamada Zona Mista, onde os jornalistas ficam à espera dos jogadores, Abel Ferreira que, para variar, reclamava em altos brados, ao se ver filmado por um jornalista, não teve dúvidas: avançou sobre o jornalista para tomar-lhe o celular.
Felizmente, outros jornalistas também gravaram a cena.
Sem saída, Ferreira devolveu o celular.
Depois, abriu a entrevista coletiva se desculpando o dizendo que estava apenas protegendo a sua privacidade de invasões.
Mas, como privacidade, se o local era totalmente aberto e, mais, próprio para os jornalistas fazerem suas entrevistas?
Como, cara pálida?
Triste notícia
Faleceu esta semana, aqui em São Paulo, o jornalista e advogado João Zanforlin.
Zamforlin, 75 anos, que foi associado da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) e seu diretor jurídico durante muitos anos, inclusive em minha gestão como presidente.
À família e aos amigos meus sinceros pêsames.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi 
durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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