Inteligência Artificial (IA). Por Meraldo Zisman
(PRÓS E CONTRAS)
É necessário garantir que a IA seja usada para o bem da humanidade e que haja regulamentação clara quanto ao seu uso. A inteligência artificial (IA) traz perigos e vantagens que devem ser considerados e analisados cuidadosamente. Um dos principais perigos da IA é que ela pode ser usada para manipular e influenciar pessoas, através da produção de conteúdo falsos e ideologias extremistas. Isso pode levar à dissociação entre as pessoas e prejudicar a totalidade da sociedade. Além disso, existe o medo de que a IA possa substituir empregos humanos em larga escala, o que pode causar desemprego em massa e aumentar ainda mais as desigualdades sociais. Há também a preocupação de que a IA possa ser usada para fins militares, como armamento autônomo e drones, o que pode levar a uma escalada de guerras e a um conflito internacional.
Por outro lado, a IA também apresenta muitas vantagens, como a capacidade de realizar tarefas repetitivas e complexas em curto espaço de tempo.
Ela pode ser usada para aumentar a eficiência e a precisão de processos em diferentes setores, como a saúde, a indústria, a agricultura, entre outros. A IA também pode ser usada para desenvolver novas tecnologias que ajudem a resolver problemas globais, como a crise climática e a escassez de recursos. Pode ajudar a prever desastres naturais, desenvolver novos medicamentos e encontrar soluções para questões ambientais.
No entanto, para aproveitar as vantagens da IA, é importante garantir que ela seja utilizada de forma ética e responsável. Isso significa que deve haver um ordenamento claro sobre seu uso, bem como uma preocupação constante com os impactos sociais e ambientais de sua implementação. A inteligência artificial apresenta tanto perigos como vantagens que devem ser considerados e equilibrados para garantir que a tecnologia seja usada para o bem da humanidade. É importante haver um esforço conjunto para garantir que a IA seja implementada de forma ética e responsável, para podermos aproveitar ao máximo suas vantagens e minimizar seus riscos.
A regulamentação da IA é uma questão complexa que requer discussões aprofundadas entre especialistas, líderes políticos e a sociedade em geral. É necessário estabelecer regras claras, baseadas na ética, para o uso da IA para que não haja abuso ou uso irresponsável dessa ferramenta. A transparência e a ampla divulgação sobre o uso da IA também são importantes para garantir a confiança e a integridade em relação aos seus resultados e aplicações. Portanto, não encontro razão para tanto histerismo em torno deste avanço tecnológico, parecendo mais como a invenção do alfabeto (História e pré-História) ou da imprensa por Gutemberg 1400–1468 que teve um papel fundamental na Renascença, Reforma, Revolução Cientifica.
E somente posso terminar fazendo forte apelo para o Homo sapiens tentar utilizar com inteligência essa nova ferramenta, produto de um grande salto tecnológico.
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Meraldo Zisman – Médico, psicoterapeuta. É um dos primeiros neonatologistas brasileiros. Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha). Vive no Recife (PE). Imortal, pela Academia Recifense de Letras, da Cadeira de número 20, cujo patrono é o escritor Alvaro Ferraz.
Acaba de relançar “Nordeste Pigmeu”. Pela Amazon: paradoxum.org/nordestepigmeu
A energia nuclear vai no mesmo sentido, com a vantagem para a humanidade de que o combustível é raro e requer tratamento caro para se tornar utilizável industrial e militarmente e mesmo assim a sua utilização fora das regras estabelecidas é um real risco à humanidade. Já IA pode ser utilizada em equipamentos baratos como o que utilizo, pior, desenvolvê-la em computadores de média capacidade de processamento é possível, portanto está ao alcance de pessoas que nem sequer sabemos existir, talvez não saibamos nem depois da utilização da tecnologia; o pior é que muitos dos “usuários” dispõem de nenhuma preparação para desenvolver a tecnologia, mas pode facilmente utilizá-la.