The End. Blog Mário Marinho
Você
está acostumado a ver esta expressão “The End” nos finais dos filmes no cinema.
Mas aqui eu quero me referir especificamente ao final do ano.
Um ano muito conturbado aqui no Brasil (e também um pouco no Mundo, graças não só à pandemia, mas também a uma outra doença, a intolerância, que se propagou no nosso País, separando amigos, irmão, famílias.
Alguns companheiros, amigos, se tomaram de tal ódio de desejarem a morte uns aos outros.
E de morte que eu quero falar aqui.
A morte verdadeira que neste final de ano resolveu dar a sua cara feia para muitos de nossos amigos ou pessoas a quem admiravam.
Começou no mês de novembro, no dia 5, com a morte da doce Gal Costa, que se foi no dia 9 de novembro, aos 77 anos.
Depois, no dia 22, foi a vez do sempre sorridente e gentil, o Gigante Gentil, como era chamado, que se foi no dia 22 de novembro
E novembro até foi um mês leve.
Em dezembro, Ela, a Feia, apareceu logo no dia 6 para levar Beto Fuscão, o combativo zagueiro que defendeu o Palmeiras e até chegou à Seleção.
O setor musical teve mais uma baixa no dia 8 de dezembro: Leno que, nos anos 60 fez muito sucesso com a dupla Leno e Lilian. Leno se foi com 73 anos.
No dia 17 foi a vez da escritora Nélida Piñon, com 85 anos. Nélida foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras.
Também no dia 17 de dezembro, morreu Carlinhos Brickmann, aos 78 anos. Brickmann foi um jornalista precoce. Aos 19 anos já trabalhava na Folha de S. Paulo. No ano seguinte, já assumia a chefia da Editoria de Política do Jornal da Tarde.
Trabalhou em diversos veículos em São Paulo, até fundar sua própria agência de Assessoria, a Brickmann & Associados onde, mais tarde, implantou o site Chumbo Gordo ao lado da inseparável jornalista Mari Gonçalves, que hoje dirige o Chumbo Gordo.
No dia 27, Jair Bala, craque do futebol que brilhou no América, o meu América, durante muitos anos, que se foi aos 79 anos.
E como a Feia estava voltada para o futebol, no dia 29 desse mesmo dezembro, nos levou Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, o Atleta do Século XX, o único jogador de futebol campeão mundial por três vezes.
Às vésperas do Natal, dia 23, perdemos a jornalista Tônia Azevedo. Ela tinha 67 anos. Ela era carioca, mas fez toda sua carreira na comunicação em São Paulo, desde que se formou na Cásper Líbero.
Tônia foi sempre muito atenciosa com os companheiros e participativa ativamente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), colaborando com a minha administração nos anos 90. Atualmente, Tônia era diretora de Comunicação da entidade que hoje é presidida pelo jornalista Nelson Nunes.
Para terminar o ano, lá se foi o Papa Bento XVI, aos 95 anos, que estava enfermo.
Pois é, amigos, assim chega ao fim esse ano de 2022.
Nós, que somos otimistas, e acreditamos que o bem sempre vence, estamos desejando a todos vocês um ano de 2023 cheio de alegrias, de fartura, de tranquilidade, de céu de brigadeiro para que a nossa viagem não sofra turbulências.
Amém.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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