neymar faz falta ao time

Quem disse que Neymar não faz falta? Blog do Mário Marinho

ESPECIAL COPA CATAR 2022

 

 

 

neymar faz falta ao time

Jogar contra a Suíça não é fácil.

Ao longo da história, o Brasil já enfrentou a Suíça 9 vezes: três vitórias brasileiras, duas dos suíços e quatro empates.

Em termos de Copa do Mundo, foram dois jogos que registraram dois empates.

Em 1950, no Brasil, empate por 2 a 2.

Em 2018, Na Rússia, empate em 1 a 1.

As duas vitórias da Suíça aconteceram em jogos amistosos disputados em 1989 e 2013. O placar foi de 1 a 0 em ambas as ocasiões.

Assim, quem conhece um pouco da história do futebol mundial não esperava uma vitória fácil.

Vencemos: 1 a 0, no sufoco.

Sem Neymar, esse bom time do Brasil jogou com insegurança, foi lento, não teve criatividade, não fez o adversário temer, passar por apertos.

Ao final do primeiro tempo, escrevi no meu Blog:

“Faltou velocidade, faltou criatividade, faltou ousadia, faltou Neymar.”

Tite fez modificações no time, mas o pecado inicial continuou: cadê a coragem, a ousadia, a criatividade?

Continuou tudo como dantes no quartel de Abranches.

É verdade que o Brasil teve mais domínio de jogo – mas, domínio lateral, sem a verticalidade tão necessária no futebol.

O jogo lateral pode durar horas, dias ou anos sem sair um golzinho sequer.

E parecia ser este o destino do jogo desta segunda-feira.

Até que aos 37 minutos do segundo tempo, a bola sobrou dentro da área para Casimiro que encheu o pé e marcou o gol da vitória. Na verdade, um golaço que você poderá ver ou rever no vídeo abaixo.

Esse jogo morno da Seleção levou-nos à classificação para as oitavas de final, quando começarão os jogos mais difíceis, os mata-matas quando os times são submetidos a forte pressão: vacilou, dançou e voltou para casa.

Eu torço para que Neymar já esteja recuperado e possa estar inteiro em campo.

Volto a afirmar o que já disse aqui diversas vezes: sem Neymar, a Seleção Brasileira é apenas um bom time. E bom time não é o bastante para ser Campeão do Mundo.

Com ele a história é outra.

Ele é o jogador que mete medo no adversário. É aquele jogador num patamar acima dos outros que o adversário sabe: se der moleza, ele marca.

Além disso, quando ele pega a bola o adversário nunca vem sozinho para marcar: são dois ou três para tentar barrar-lhe o caminho. E, aí, vai sobrar jogador brasileiro sem marcação.

E isso é muito importante.

Apesar disso, muitos brasileiros amam odiar o Neymar.

Só para fazer comparação: os argentinos amam e idolatram Maradona, apesar de seus problemas extracampo. Os argentinos idolatram Messi. Os portugueses reverenciam Cristiano Ronaldo e nós odiamos amar Neymar.

Mais do que isso, alguns até torcem para que ele se machuque e fique fora do time, garantindo que ele não fará falta.

Quem viu esse jogo entre Brasil e Suíça, sabe bem a importância dele.

Veja os melhores momentos.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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