O mundo festeja Richarlison. Blog do Mário Marinho

ESPECIAL COPA CATAR 2022

O futebol tem sua magia, a magia que o faz diferente de outros esportes.

Seja nas estratégias, nos dribles, na criatividade, no imenso rol de possibilidades que cada jogo apresenta. Ou na somatória de tudo isso, que pode ser até sintetizado pelo gol de Richarlison contra a Sérvia.

Este:

Esta foto foi publicada no jorna inglês The Guardian. A legenda que a acompanha é uma pérola da sutileza inglesa: “Obra de Arte. Não toque.”

O gol de Richarlison, o segundo do Brasil contra a Sérvia (vitória por 2 a 0), sintetiza tudo o que eu disse acima sobre as muitas possibilidades.

No caso de Richarlison, ele achou espaço onde não havia espaço para marcar um gol que parecia impossível de ser marcado.

A estupefação que causou no mundo nos remete à Copa de 1938, quando Leônidas da Silva fez um gol de bicicleta, uma jogada jamais vista anteriormente na Europa. Com sua jogada, Leônidas ganhou o apelido de “Homem Borracha”.

Veja o que o mundo disse de Richarlison.

El Espectador, da Colômbia: “Apareceu a magia”

O francês L’Equipe usa duas palavras em sua manchete: Samba Triste. E relação à fantástica jogada de Richarlison e à preocupação com a contusão de Neymar.

O tradicionalíssimo italiano “La Gazzetta dello Sport” traz como manchete: Magia do Brasil”

O espanhol “AS” manchetou: “Foi magia”.

O italiano “Corriere dello Sport” alertou em sua manchete: “Senhores isto é samba”.

O jornal italiano “Libero” fez um jogo de palavras com Hexa, em referência à possibilidade de o Brasil ser hexacampeão e Geró para formar Hexageró.

Aliás, o exagero do jornal Libero também pode ser incluído nas qualidades que fazem a diferença deste esporte, pois o futebol é assim mesmo: exagerado, acima do normal, desmedido, além do normal, do necessário… enfim, um exagero.

Vamos todos aplaudir, lembrar o gol, revê-lo. Mas, meninos, Vocês que estão aí no Catar, lembrem-se: ainda não ganhamos nada.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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