12 de setembro. Por José Horta Manzano
… Faz hoje exatamente 120 anos que nasceu em Diamantina, nas Minas Gerais, um menino que viria a ser um dos dois grandes presidentes que nossa República conheceu desde a redemocratização de 1945. Falo de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976)…
No meio de tantos horrores que fermentam no magma da classe política nacional e afloram à superfície durante campanhas presidenciais, é sempre refrescante relembrar coisas agradáveis. São coisas que estão obrigatoriamente no passado visto que, da política atual, não se pode esperar nada de bom.
Faz hoje exatamente 120 anos que nasceu em Diamantina, nas Minas Gerais, um menino que viria a ser um dos dois grandes presidentes que nossa República conheceu desde a redemocratização de 1945. Falo de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976). O outro grande foi Fernando Henrique Cardoso.
Fora esses dois, só estropícios subiram a rampa. E pelo que tudo indica, a desgraça não está perto de acabar. Considerando os dois principais pretendentes ao trono, seja qual deles for eleito, o Brasil vai continuar fazendo parte da periferia do mundo.
Continuaremos sendo um daqueles países folclóricos capazes de produzir soja para engordar gado, mas incapazes de contribuir para o processo civilizatório global.
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JOSÉ HORTA MANZANO – Escritor, analista e cronista. Mantém o blog Brasil de Longe. Analisa as coisas de nosso país em diversos ângulos, dependendo da inspiração do momento; pode tratar de política, línguas, história, música, geografia, atualidade e notícias do dia a dia. Colabora no caderno Opinião, do Correio Braziliense. Vive na Suíça, e há 45 anos mora no continente europeu. A comparação entre os fatos de lá e os daqui é uma de suas especialidades.
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Assino embaixo deste artigo do colega colunista Manzano.
Há dois anos eu escrevi em minha coluna do Chumbo Gordo que O MEU CANDIDATO IDEAL TEM TRÊS LETRAS: F, H E C.
Neste link: https://www.chumbogordo.com.br/33656-o-meu-candidato-ideal-tem-tres-letras-f-h-e-c-por-antonio-silvio-lefevre/
Faltou a mim mencionar a grandeza de JK.
Manzano o fez por mim. Obrigado a ele.
ANTONIO SILVIO LEFÈVRE
Artigo falhou crasamente, apesar de fazer tudo errado, tudo dava certo, conforme Sebastião Nery, apesar também da cara de maluco Itamar foi o melhor presidente do Brasil nos meus tempos consciente; JK saiu enquanto ainda era quase um bebê. Não sei se o apoio ao fusca na implantação do carro popular foi simples maluquice, ou malícia de mineiro, mas funcionou. Hoje apresentam-se dois “melhor presidente que este país já teve”, ou “melhor para os pobres e trabalhadores”; pergunto: o que qualquer um dos dois fez que fosse melhor para TODOS OS BRASILEIROS que a implantação do Real?