Cada vez mais líder. Blog do Mário Marinho
Ajudado por tropeços dos adversários, mas, muito mais em sua própria competência, o Palmeiras abre seis pontos de vantagem sobre o Corinthians, vice-líder que ontem empatou com o Avaí, 1 a 1.
Cada vez mais, ouve-se a pergunta: quem vai parar o Verdão?
Esse sonho, para os anti, quase se concretizou no jogo contra o Atlético em noite bonita no Mineirão.
O time mineiro abriu 2 a 0 depois de dominar o primeiro tempo totalmente.
No segundo tempo, o Verdão equilibrou o panorama, foi à luta e conquistou o empate.
O Palmeiras hoje é o líder com 45 pontos, seguido do Timão com 39.
Em 3º – Fluminense, 38; 4º Atlético Paranaense, 37; 5º – O Flamengo, com 36.
Estes são os perseguidores que o Verdão enxerga como mais próximos.
É claro, muita água vai rolar nesse Brasileirão. Mas é muito difícil que um time que esteja abaixo do 5º lugar na tabela, de repente, comece a ganhar tudo e, ao mesmo tempo, o líder comece a perder.
O meu América está em 9º lugar ao lado do Santos, com 27 pontos. Está na zona de classificação da Copa Sul-Americana. É uma posição, que dadas as circunstâncias, não é nada trivial.
Vamos à luta, Coelhão!
Beijo no
Gordo mais amado do Brasil
O fim de semana foi todo reservado para as mais diversas e justas homenagens ao Jô Soares que nos deixou na última sexta-feira, aos 84 anos.
Também presto, em dois atos, minha homenagem ao multi-Jô.
Primeiro ato:
2001 Odisseia no Espaço
Ontem, revendo pela tevê diversas matérias sobre o Jô, lembrei-me de meu primeiro encontro com ele.
Era o ano de 1968.
Eu morava na rua Oscar Freire, quase esquina de Augusta, recém-chegado de Belo Horizonte.
Para ir ao trabalho, bastava pegar o trôleibus bem ali na esquina e descer na Martins Fontes, já na cara do prédio do Estadão.
Certo dia, como eu iria trabalhar só à noite (provavelmente cobrir algum jogo já que, naquela época, eu era repórter), resolvi fazer o trajeto a pé.
Descendo pela Augusta, logo depois da Paulista, havia um cinema na calçada da direita, no sentido de quem desce em direção ao centro.
Estava passando “2001, uma odisseia no Espaço”, filme que estava fazendo sucesso.
Tinha tempo, resolvi entrar.
Consegui um lugar na primeira fila. Era sessão da tarde, mas o cinema estava lotado.
Pouco depois começa a sessão e alguém ocupa a cadeira ao meu lado.
Olhei uma, duas, três vezes e não tive dúvidas: era o Jô Soares!
O Jô Soares que eu via toda semana na “Família Trapo”, da tevê Record!
Fiquei fascinado.
Terminou o filme e acontece uma cena que eu nunca havia visto dentro de um cinema em sessão normal: o público de pé aplaudindo o filme.
Claro, me juntei ao público.
A cena ficou gravada, pelo inusitado dos aplausos ao filme e pelo encontro com Jô Soares.
Segundo ato:
A entrevista.
Em outubro de 2010 eu estive no programa do Jô e falei sobre o lançamento do meu livro “Velórios Inusitados”. Veja:
https://globoplay.globo.com/v/1353427/?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar
O esquema para entrevista com o Jô foi absolutamente profissional, como, de resto, são as coisas da Globo.
Eu estava lançando o meu livro “Velórios Inusitados”, pela editora Sá.
Um determinado dia recebi o telefonema de minha editora, a Eliana Sá, me informando que havia passado pauta para o programa do Jô e que nos próximos dias receberia um telefonema da produção.
Dois ou três dias depois, me ligaram. A moça da produção me passou a data em que a produção novamente me ligaria para conhecer mais do livro e das histórias que eu conto.
Ao final da conversa, me disse:
– Olha é essa entrevista que vai determinar se você irá ou não no programa. Separe aí umas três ou quatro boas histórias.
No dia marcado, às 7 horas da manhã, o telefone da minha casa toca: era da produção.
Conversamos animadamente, embora seja difícil o bom humor neste horário.
Dois dias depois, recebi outra ligação, desta vez para confirmar dia e hora da entrevista.
No dia da entrevista, um carro da Globo veio me buscar em casa (e, logicamente, levar após a gravação).
Chegando na Globo, fui levado a um camarim que tinha o meu nome na porta. Lá dentro, mesa, cadeira poltrona de maquiagem, e sobre a mesa uma cesta com frutas. Confesso que achei que os morangos eram fantasia, dado o seu tamanho.
Não, não era.
Não demorou muito e apareceu um produtor.
– Sr. Marinho, está na hora. Vamos lá? Está calmo?
Claro que não. Acesse o link acima para assistir à entrevista que foi ao ar no dia 8 de outubro de 2010.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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