Acusações de Hulk a Daronco. Briga de gente forte. Blog do Mário Marinho
Pode até não ser certo, mas é absolutamente normal jogador sair de campo fazendo acusações ao juiz.
Até que, ultimamente, essas relações têm diminuído.
Um dos motivos pode ser as punições que o TFD tem imposto aos jogadores. Outro motivo pode ser a atuação do VAR nos lances polêmicos.
Mas, ontem, em Belo Horizonte, o fortão Hulk abriu a boca para falar de outro fortão, o juiz do jogo contra o São Paulo, 0 a 0, Anderson Daronco.
Hullk jura que sofreu pelo menos um pênalti (de dois) que Daronco deixou de marcar. É um lance absolutamente interpretativo.
Veja o pênalti que Hulk mais reclamou, o lance contra o Miranda:
https://youtu.be/8I4ZnK2kwss
Em minha opinião, é um lance absolutamente interpretativo. E eu também não daria o pênalti. Foi aquele lance que os juízes gostam de definir como acidente do trabalho.
Mas, após o jogo, Hulk, já mais calmo, deu entrevista fazendo séria acusação do Daronco.
Segundo ele, o árbitro o adverte:
– Cuidado com o que você vai falar lá fora.
Hulk pergunta:
– Por quê?
– Esse não é o último jogo seu que eu apito.
O revanchismo é sério. Assim como um jogador não pode revidar uma falta sofrida, também o juiz não pode fazer esse tipo de ameaça ao jogador.
Penso que é o caso do pessoal da CBF analisar a situação com o devido cuidado.
Veja a entrevista de Hulk:
https://youtu.be/mjbWol64uW0
Corinthians vai
progredindo.
Aos trancos e barrancos.
Sabendo que tem nas mãos um elenco limitado – tanto em tamanho quanto em técnica -, o técnico Vitor Pereira vai levando o seu time sem grandes promessas, porém alcançando eficiência.
Às vezes é meio dolorido, o torcedor sofre, mas, a recompensa logo vem.
Foi assim contra o outrora imbatível Boca, em La Bombonera.
Claro, imbatível é uma hipérbole a que me permito.
Já perdeu lá algumas vezes, mas era muito difícil isso acontecer.
Pois foi lá o Corinthians e botou o Boca fora da Libertadores.
Foi um jogo difícil, como, aliás, têm sido os jogos corintianos ultimamente.
Ficou claro que o técnico português tinha dois objetivos: o primeiro não tomar gol; o segundo, se possível, desclassificar o inimigo.
Terminado o jogo, o objetivo número um tinha sido alcançado: 0 a 0.
Agora, a classificação. E ela veio.
Da forma mais dolorosa, cruel, porém, empolgante, heroica: a decisão por pênaltis.
E, graças ao gigante Cássio, o Timão saiu de lá classificado.
Contra o Flamengo, agora pelo Brasileirão, a tática empregada pelo Timão foi a mesma: o time se fecha e, em estocadas rápidas e objetiva faz o gol.
Mas nem foi preciso, pois o Flamengo tratou de fazer contra si próprio o gol que o Corinthians procurava.
Resultado, vitória que parece magra, só 1 a 0. Sim, parece magra, mas, de uma importância sem igual.
Quem diria, no começo do Brasileirão, que o Corinthians chegaria quase ao final do primeiro turno se mantendo entre os três primeiro colocados.
Talvez, o meu Neto, Vini, corintiano ferrenho.
Veja os gols do Fantástico de ontem.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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“Pode até não ser certo, mas é absolutamente normal”…
– É o retrato mais que canalha da vida brasileira!