Timão no sufoco. Por quê? Blog do Mário Marinho
Não era para ser assim.
O Goiás é um time que ocupa a parte de baixo da tabela de classificação. Está em 16º lugar, portanto, perigosamente vizinho à escorregadia Z4, onde ficam os times que serão rebaixados ao final do Brasileirão.
Não era um adversário fácil para o Corinthians, mas também não era para dar o sufoco que viveu o dono da casa no segundo tempo.
E o Timão vendeu a ilusão de que seria fácil.
No primeiro tempo só deu Corinthians.
Os corintianos chegaram com facilidade à entrada da área do Goiás inúmeras vezes.
Mas, em nenhuma dessas vezes, obrigou o bom goleiro do Goiás, Tadeu, a fazer defesas importantes.
Até que surgiu um polêmico pênalti.
Veja o lance.
Sim, a bola bate no braço do defensor do Goiás e ele está dentro da área.
Mas são duas as razões pelas quais o árbitro Bráulio da Silva Machado não deveria ter marcado o pênalti:
1 – A bola bate na barriga do defensor e resvala no seu braço. Não é motivo para marcar a falta;
2 – O braço em que a bola pegou é o ponto de apoio que o jogador usa ao cair. Portanto, trata-se de um movimento natural.
E por que o VAR não interferiu?
Segundo o comentarista de arbitragem Sálvio Spínola, um ex-árbitro muito competente, nesse caso, por ser um lance de interpretação, o VAR apoia a decisão do juiz.
No segundo tempo, o Goiás voltou com gana de achar o empate, mesmo que atabalhoadamente.
O Corinthians que, no primeiro tempo, mostrou boas e belas jogadas de trocas de passes, tabelinhas, triangulações, parecia satisfeito com o resultado e não deu trabalho algum ao goleiro Tadeu.
Uma pena que o Timão não tenha voltado com a mesma disposição do primeiro tempo.
Perdeu boa chance para agradar a sua imensa e apaixonada torcida (36 mil pagantes ontem) e de ainda se sentir mais embalado para o encontro contra o Santos nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil.
Aliás, por falar em torcida, belo gesto dos corintianos aplaudindo a volta de seu ídolo Fagner. Emocionante.
O sufoco corintiano se arrastou até o último minuto e, por pouco, não teve um pênalti marcado a favor do adversário.
O polêmico lance aconteceu nos minutos finais, quando o atacante do Goiás se sentiu derrubado pelo zagueiro Robson, do Corinthians.
Pela tevê, é nítido que a mão do zagueiro corintiano está no ombro, quase pescoço, do atacante.
O experiente Sálvio Spinola considerou que o zagueiro corintiano não agiu com força suficiente para derrubar o atacante e, por isso, também ele não daria o pênalti.
Mas ficou aquela pergunta do corintiano: se o time jogou tão bem no primeiro tempo, por que não repetiu o bom desempenho no segundo tempo?
Com a palavra o técnico Vitor Pereira que, parece, caiu nas graças dos corintianos.
Galo
Volta a vencer
De Belo Horizonte, recebo as informações do jornalista Júlio Baranda nosso colaborador para assuntos mineiros.
Eis o seu relato:
Atlético e Flamengo chegaram para um confronto como dois dos times mais fortes do campeonato brasileiro, assim como o Palmeiras. O jogo, no Mineirão lotado, foi muito equilibrado. Não houve um time mais forte, mas, o Atlético Mineiro, jogando em casa e sentindo a pressão sobre o seu técnico, o Turco Mohammed, buscou mais o jogo.
O Galo teve a volta de alguns jogadores importantes, como Allan e Jair, além de Vargas, jogando o primeiro tempo e parte do segundo. Já o rubro negro teve ausência de alguns jogadores importantes, como o Bruno Henrique, por exemplo. Mas valeu a pressão do alvinegro que foi mais eficiente em sua defesa e um pouco melhor em seu ataque.
Apesar de o seu melhor jogador não ter feito gol, Hulk fez ótima assistência para o gol de Ademir.
Mais eficiente, Atlético acabou saindo com Vitória merecida, 2 a 0 (o segundo gol foi de Nacho Fernández). Um respiro para o técnico Turco que tem mais uma vez o Flamengo na próxima quarta-feira, desta vez pela Copa do Brasil, para demonstrar à torcida se tem ou não condições de continuar dirigindo a equipe daqui para frente.
Com a vitória, o Galo pulou para o quarto lugar, enquanto o Flamengo continua em 13º.
Veja os gols do Fantástico:
https://youtu.be/rNCS2AXMtH8
As meninas
no vôlei
Depois de sete anos, o vôlei feminino de praia volta a conquistar um título mundial. Aconteceu ontem em Roma e as responsáveis pela façanha são a dupla Duda e Ana Patrícia que venceram as canadenses Bokovec e Brandie por dois sets a zero, com parciais de 21/17 e 21/19.
A menina
do tênis
Bia Haddad continua fazendo história: após 10 vitórias consecutivas, ela conquistou seu segundo título de simples em quadra de grama.
A vitória de ontem foi na cidade de Birmingham, na Inglaterra, sobre a chinesa Shuai Zhang que abandonou a partida por casa de lesão no pescoço.
Assim, ela chega embalada para a disputa nas históricas quadras de Wimbledon, torneio que começa hoje.
___________________________________________________________
Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
____________________________________________________________________________