Bia faz história na Inglaterra. Blog do Mário Marinho
A brasileira Bia Haddad, 26 anos, 1,85 metro de altura, ganhou ontem o torneio de Nottingham, com façanha espetacular: venceu a norte-americana Alison Riske, 2 a 1, venceu o torneio e uma hora depois estava de volta para faturar outra, desta vez em duplas.
Foi o primeiro título de uma brasileira em quadras de grama, desde a conquista de Maria Esther Bueno, em 1968.
Bia Haddad é a número 43 do ranking e deverá subir muitas posições na próxima atualização do ranking da WTA.
A conquista foi importante não só pela vitória em si ou pela subida no ranking, mas, também porque mostra a atual forma técnica e física da tenista paulistana para o charmoso e difícil Grand Slam de Wimbledon que começa a ser disputado no próximo dia 17.
Verdão assume
o seu lugar
Lá está o Palmeiras no topo da tabela de classificação, conquistado com a vitória, 2 a 0, sobre o Coritiba, ontem, em Curitiba, retomando a liderança do Brasileirão que havia sido ocupada, interinamente, pelo Corinthians que no sábado havia vencido o vice lanterna Juventude, 2 a 0.
Foi uma vitória tranquila da equipe dirigida por Abel Ferreira, com um belo gol de Dudu e outro de Roni, num contra-ataque mortal – e como manda o figurino – que o Verdão sabe fazer.
No meio da semana, o líder recebe o Atlético de Goiás e tem chance de abrir vantagem sobre o segundo colocado, o Corinthians, que vai até o Paraná para enfrentar o Atlético. O terceiro colocado, o São Paulo, vai ao Rio e joga contra o esfacelado Botafogo.
São Paulo 1 a 0.
Injustiça?
Quem acompanha aqui nessa luta já veterana em manter essas linhas dentro do padrão de bem traçadas, sabe que eu já escrevi e repeti que campo de jogo não é Tribunal de Justiça, onde ela, a Justiça, deve ser sempre aplicada.
No futebol, as variantes são outras.
Se um time criou grande número de chances e não conseguiu marcar, é sinal de incompetência.
Se o adversário, por outro lado, teve uma chance e marcou, é sinal de competência – pelo menos naquele lance.
Foi o que aconteceu ontem no Morumbi.
Nos 15 primeiros minutos, o América criou pelo menos três chances absolutamente reais para marcar. E não o fez.
O São Paulo, em um único ataque, fez o gol com Patrick que havia acabado de entrar.
No segundo tempo, Rogério Ceni fez uma série de modificações e conseguiu melhorar um pouco o seu time.
Nada de espetacular, nada ao ponto de afirmar que ali se viu o dedo do técnico. Foram substituições até meio confusas que, em determinado momento, pareceu que o técnico do Tricolor estava meio perdido às margens do gramado.
O jogo, no segundo tempo, foi equilibrado.
Mas é claro que não se esperava um jogo equilibrado, graças à enorme distância entre os dois times.
Quando eu assisto a jogo do América, costumo ser mais exigente que o torcedor comum.
Como sei que o América é um time financeiramente limitado – e bota limitado nisso -, estou sempre torcendo para que apareçam jogadores novos que possam, em primeiro lugar, se tomar de amores pelo Clube revelador e se empenhar mais dentro de campo.
Em segundo lugar, que essas revelações acabem por proporcionar ao América um faturamento extra que diminua o seu penar financeiro.
Ontem, o técnico Vágner Mancini fez várias alterações e eu fiquei de olho nas possíveis revelações futuras.
Confesso que não vi nada.
É claro que um jogo só não é o bastante para emitir juízo de valor.
Sei disso e abro espaço para me penitenciar lá na frente, se algum deles me desmentir.
Não só abro espaço, como torço para que isso aconteça.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
Tênis. Duzentos e vinte milhões de almas e damos vivas à Bia. Quem mais? No masculino, nem isso! O que falta? No futebol, sou São Paulino. E só. Não sei nem mais o nome de dois ou três jogadores . Vivo de lembranças? Pode ser. Lá atrás no tempo, sabia recitar a escalação de pelo menos uns cinco clubes, incluindo nossa sempre querida Lusa. Aquele futebol de dedicação à camisa que vestiam acabou. E com isso acabou minha identidade com o futebol ” moderno “. Abç