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Os portugueses estão invadindo…Blog do Mário Marinho

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Tudo começou com Pedro Álvares Cabral que por aqui aportou naquela quarta-feira, 22 de abril de 1500.

O tempo estava bom, não havia ventos e ele resolveu descer em terra firme na costa baiana.

Terra bonita que foi descrita por Pero Vaz de Caminha, que tudo notava e anotava, certamente o primeiro Assessor de Imprensa a pisar nessa terra, que a definiu como “Terra que em se plantando tudo dá”.

Passaram-se 400 anos até que a portuguesinha Maria do Carmo Miranda da Cunha nascida na cidade do Porto, veio dar por essas bandas. Fez muito sucesso aqui e nos Estados Unidos, onde era apresentada como “Brazilian Bombshell”.

Passados mais alguns anos, outro português, também cantor, chamado António Joaquim Fernandes, veio ensinar aos brasileiros como bate o pé se tornou famoso como Roberto Leal.

E aí Jesus, aquele que salva, veio dirigir o Flamengo.

Jorge Jesus, que gostava de ser chamado de Mister (e não de professor), ficou um ano no Flamengo, tempo bastante para conquistar cinco títulos:

  • Copa Libertadores da América: 2019.
  • Recopa Sul-Americana: 2020.
  • Campeonato Brasileiro: 2019.
  • Supercopa do Brasil: 2020.
  • Campeonato Carioca: 2020.

Tornou-se o treinador da moda e lançou os técnicos portugueses como salvadores da pátria de times em crise ou na beira de.

Depois de Jesus, o Flamengo nunca mais foi o mesmo.

O Mengão até tentou a volta de Jorge Jesus, mas ele, inteligentemente, preferiu continuar em Portugal e deixar que seu nome seja curtido como mito aqui no Brasil.

Mas ele não foi o primeiro técnico português no Brasil.

O primeiro que se tem notícia, pelo menos o primeiro de sucesso, foi Jorge Gomes de Lima, o Joreca.

Português, nascido em Lisboa, veio jovem para o Brasil e aqui formou-se na Escola de Educação Física de São Paulo, nos anos 1940.

Tornou-se jornalista esportivo ao mesmo tempo em que dirigia times de várzea. Abraçou também a carreira de juiz de futebol e, como tal, apitou a estreia de Leônidas da Silva, no Pacaembu, 3 a 3, no dia 24 de maio de 1942, jogo que estabeleceu o recorde de público do estádio, 71.281 pagantes, recorde jamais batido.

Contratado pelo São Paulo, ganhou os títulos de 1943, 1945 e 1946 (invicto) e ficou até 1947.

Dois anos depois, dirigiu o Corinthians que dirigiu por 52 partidas. Morreu em dezembro de 1949, dois meses depois de ser dispensado pelo Timão.

Hoje são muitos os portugueses que dirigem ou dirigiram times no Brasil:

Abel Ferreira, Palmeiras.

Paulo Sousa (Flamengo)

Paulo Morgado (Nacional-AM)

Luís Miguel Gouveia (Caiçara-PI)

Ricardo Sá Pinto (Vasco da Gama)

Jesualdo Ferreira (Santos)

António Oliveira (Athletico Paranaense)

Paulo Bento (Cruzeiro)

Sérgio Vieira (Guaratinguetá)

Augusto Inácio (Avaí)

Ernesto Santos (Vasco).

No caminho contrário, Marinho Perez (que os portugueses chamavam de Mário Marinho, aliás, um bom nome) tornou-se ídolo em Portugal no fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980.

Mas não se pode esquecer do carioca Oto Glória que levou a Seleção Portuguesa ao terceiro lugar da Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, maior conquista dos portugueses.

Luiz Felipe Scolari também passou pelo futebol português.

Depois de conquistar o penta campeonato para o Brasil, na Copa China-Japão, Felipão foi para Portugal, dirigiu a Seleção que levou à final da Copa da Europa.

Perdeu a final para a Grécia, mas, ficou no coração dos portugueses.

E por que falar tanto de técnico português.

É que na próxima segunda-feira, chega mais um: Vitor Pereira.

Vítor Manuel de Oliveira Lopes Pereira tem 53 anos, nasceu em Espinho, em 26 de julho de 1968.

Teve discreta carreira como jogador de futebol, passando por times menores do futebol português.

Como técnico, já passou pelo futebol turco, chinês, grego e alemão.

É um técnico elétrico à beira do gramado. Grita, gesticula, core para os lados – enfim, não fica parado. O que deve agradar – e muito – ao torcedor corintiano.

Os times que ele dirigiu tiveram por característica a busca incessante do gol.

Uma característica que agrada também não só aos corintianos, mas, a quem gosta de futebol.

A conferir.

Bandeira oficial de Portugal -portugueses

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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