O lado bom do mau exemplo. Blog do Mário Marinho
Sabe aquela carteirada manjada? Tipo: sabe com quem está falando?
Pois foi essa a atitude prepotente e arrogante que o número 1 do tênis mundial, Novak Djokovic, adotou ao chegar na Austrália sem a vacina contra Covid, passando por cima da lei do País.
Qualquer mortal – e até mesmo alguns imortais com algum rasgo de humildade – ao viajar para qualquer País, procura se inteirar das exigências legais do seu destino.
Se você sai do Brasil e vai para a Colômbia, por exemplo, é obrigado a apresentar o atestado de vacina contra febre amarela.
Sem o atestado você é mandado de volta do aeroporto.
Se você sai do Brasil e vai para os Estados Unidos, precisa ter o visto de entrada, sem o qual você fica detido no aeroporto até o próximo voo de volta para seu País.
Na Austrália a vacina contra Covid é obrigatória para todos que chegam lá – mortais ou imortais.
Mas, o Número 1 se considerou acima do bem e do mal.
Foi detido, contratou advogados (certamente caríssimos), conseguiu licença para ficar e treinar. Até que o Tribunal Federal de lá, equivalente ao nosso STF, tomou a decisão definitiva e mandou o Número 1 de volta para casa.
O que sobrou disso?
Sobrou que o mundo inteiro falou sobre vacina nesta semana.
Segundo o Our World in Data, foram aplicadas em todo o mundo 9,37 bilhões de doses. O total de pessoas vacinadas chega a 3,92 bilhões de pessoas. Ou o total de 50,3 da população mundial.
Uma pessoa que escolhe ficar sem vacinar, não chega a causar um estrago muito grande.
Porém, quando essa pessoa é pública e famosa, sua atitude pode contaminar outras pessoas.
Mas, pela repercussão mundial, a atitude do Número 1, serviu para chamar a atenção sobre a necessidade de se vacinar.
Rafael Nadal, atualmente o 5º do mundo, se posicionou:
– Djokovic assumiu uma posição e tem que responder por ela.
A ATP, Associação dos Tenistas Profissionais, divulgou nota dizendo que as leis sanitárias dos países devem ser obedecidas.
Enfim, ficou claro que o Número 1 pode muitas coisas.
Mas não pode tudo.
Copa
São Paulo
O meu América está classificado para a próxima fase da Copinha, depois de massacrar o Novorizontino por 5 a 2.
Agora, vai encarar o Botafogo carioca, nas quartas de final.
Veja os gols do Fantástico
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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