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Quer mais? O Galo tem. Blog do Mário Marinho

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Não precisava, mas o Atlético venceu mais uma.

Eu assistia ao jogo Corinthians x Grêmio, pela TV, ontem, e acompanhava, pelo noticiário, o jogo Atlético e Bragantino.

O Galo fez 1 a 0, gol do brilhante Keno, aos 19 minutos de jogo. Normal, pensei com meus botões.

Mas, aos 38 minutos, o Bragantino empatou com gol de Ytalo.

No primeiro minuto do segundo tempo, o sempre artilheiro Arthur colocou o RB na frente: 2 a 1.

Fiquei preocupado: será que a massa atleticana que lotou o Mineirão (61.573 pagantes, novo recorde do Mineirão) vai ter sua festa do título atrapalhada?

Que nada!

Zaracho, aos 6, empatou; Savarino fez 3 a 2 e, como não poderia deixar de ser, Hulk, aos 43 fez o quarto gol num belo e sutil toque. O Bragantino, novamente com Arthur, ainda chegou ao terceiro gol.

Final, Galo 4 a 3.

Daí, que era festa se encheu mais de emoção com o veterano artilheiro Dario entrando no gramado com a taça de Campeão Brasileiro de 2021 – ou o bicampeonato que os atleticanos esperaram 50 anos para comemorar.

Nunca é demais comemorar um título tão merecido quanto esse.

O Atlético foi campeão do começo ao fim com exibições espetaculares.

Seu artilheiro, Hulk, tornou-se artilheiro do brasileirão.

Convenhamos, um artilheiro improvável.

Quando chegou ao Galo no começo deste ano, Hulk não era unanimidade no Atlético.

Para muitos, atleticanos ou não, o jogador era apenas um grandalhão, fortão, que chutava muito.

Mas, ao longo da competição, vimos jogadas de sutileza, de classe, como o passe de calcanhar que Hulk deu a Keno no jogo de ontem. Ou o toque de sutil beleza com que encobriu o goleiro do Bragantino no quarto gol.

Mas, a temporada ainda não acabou.

No domingo que vem o Galo volta a campo para enfrentar seu xará do Paraná no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil. O jogo final, em Curitiba, será no dia 15.

Mais taça à vista.

Outra vez,

Itaquera lotada.

Cerca de 45 mil torcedores lotaram a Arena Neo Quimica para empurrar o Corinthians contra o Grêmio.

Nesses 45 mil, duas centenas eram torcedores do time gaúcho, para fazer tradição ao seu hino que canta: “Com o Grêmio onde o Grêmio estiver”.

Havia no ar o desejo dos corintianos de uma vitória de seu time, não só para consolidar a vaga na Libertadores mas também – ou sobretudo – para vingar o jogo de 2007, quando o Grêmio derrotou o Timão e o colocou na Série B.

Mas em campo o time não jogou o suficiente para isso.

O Grêmio mostrou muita luta, enquanto o Corinthians dominou o tempo de bola, mas não levou muito perigo ao gol do goleiro Gabriel.

Quem levou perigo efetivo foi o Grêmio que fez 1 a 0, aos 38 minutos do primeiro tempo, com o interminável Diego Souza.

A vitória tiraria o Grêmio da Zona de Rebaixamento. Não afastaria de vez o perigo da queda, mas amenizaria em muito a situação.

Tudo parecia caminhar para isso, quando aos 40 minutos, Renato Augusto, outro interminável, marcou belíssimo gol, empatando o jogo.

O resultado final foi saudado em festa pelos corintianos: afinal, garantiu a Libertadores e empurrou o time gaúcho para o lamaçal.

A situação do Tricolor gaúcho continua muito, muito ruim. Conforme os resultados dos jogos desta noite, o Grêmio pode cair hoje.

Veja os gols do Fantástico:

https://youtu.be/OG6PFz5qJBE

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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