A canetada vermelha hoje está mais calma. Mas explica como se fala o nome do bicho Aedes aegypti
Que alegria! Com exceção de uns “teria” dispensáveis em um texto no jornal O Estado de São Paulo em matéria sobre ação do Ministério Público paulista contra (aqui é contra mesmo) ex-dirigentes do Metrô, a coisa, no geral, andou bem. Claro, tem escorregadas, todas em sites, estão lá embaixo.
Um alerta para os colegas de rádio e TV que não tiveram aulas de latim: Ae – como em Aedes aegypti – na nossa língua-mãe soa como “é”, portanto, o nome do bichinho deve ser pronunciado “édes égipti” e não “aédes aégipti” como vem sendo falado por muitos.
(CACALO KFOURI)
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No UOL
Líder do PMDB já escolheu 5 nomes ‘moderados’ dos 8 para comissão do impeachment
O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), já decidiu (XXX)(escolheu)(*) pelo menos cinco dos oito deputados que o partido poderá indicar para a comissão especial
(*) Ou já se decidiu sobre.
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No Fato Online
PMDB e PT deverão dividir principais cargos da Comissão do Impeachment
(…). Boa partes (parte) das indicações ainda não ocorreu
Ele defende a continuidade das investigações contra (XXX)(sobre)(*) o presidente da Câmara.
(*) Sobre, gente, a respeito, gente. Mostrem-me uma investigação a favor e pararei de encher.
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Na Folha/UOL
Exército acha sequência de criadouros em mutirão contra dengue no Recife
(…) – doença causada pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito (A) aedes aegypti(*).
(*) Não se trata de livre escolha, existe uma regra para a escrita de nomes científicos, itálico, primeiro nome sempre em caixa-alta, o segundo em baixa.
(…). O que encontraram foi uma sucessão de criadouros em que as larvas do (A) aedes
(…), mora em uma das sete casas que divide (dividem) o mesmo terreno na parte mais alta do morro.
(…), corte nas equipes e falta de larvicida para combater o mosquito Aedes aegypti(*).
(*) Certo aqui, por que errado antes?
(…) e houve racionamento do produto no Ceará, Piauí, (na) Bahia e (em) Alagoas.
Se fizeram as contrações de preposições e artigos no começo, há que respeitar até o fim. É o Ceará, o Piauí, a Bahia e Alagoas (sem artigo).
A pronúncia ainda está errada.
É edes egipci, não “egipti”. A letra “i”, precedida da letra “t”, tem o som de “s”, como em gratia (gracia), tertius (tercius), e aí por diante.
Eu abordei a pronúncia, não a escrita.