Faltou brilho ao grande Bayern. Blog do Mário Marinho
FALTOU BRILHO AO GRANDE BAYERN
BLOG DO MÁRIO MARINHO
O campeoníssimo Bayern de Munique chegou ao seu sexto título da temporada quase que sem suar a camisa.
Passou com facilidade pelo seu primeiro adversário, o Al Ahly e, na final com o mexicano Tigres, passeou em campo sem ser incomodado pelo adversário, mas também sem demonstrar o futebol digno de quem ganhou tudo que disputou nessa turbulenta temporada.
E, apesar de todo o domínio, o gol da vitória, marcado por Pavard, merece contestação já que a bola bateu no braço do grande Levandowski e, embora não intencional, o toque deveria ter sido marcado.
A verdade é que o mexicano Tigres entrou em campo como que já cumpriu a missão. É a primeira vez que um time mexicano disputa o Mundial de Clubes da Fifa. E, pelo que parece, todos ficaram satisfeitos com isso.
Assim, o Tigres procurou apenas não dar um vexame, não tomar uma goleada.
Por seu lado, o Bayern entendeu a situação e tocou a bola sabendo que, de alguma forma, iria vencer o jogo.
A emoção ficou por conta de três lances já nos 10 minutos finais de jogo.
Num deles, quase o bom goleiro Guzmán vai engolindo um frango incrível, mas a bola bate na trave e dá tempo para ele se recuperar.
Noutro, o zagueiro Salcedo atrasa mal a bola para seu goleirão e quase faz um gol contra.
Finalmente, num bate-rebate dentro da área mexicana, o atacante Eduardo Costa concluiu com uma pancada que o goleiro Guzmán defendeu.
Apenas três lances dignos de registro. Muito pouco para um jogo em que o campeoníssimo Bayer estava em campo e que decidia um título mundial.
Melhores momentos:
Palmeiras,
ladeira abaixo.
O que aconteceu com o Palmeiras que acabou em quarto lugar numa competição de quatro times?
A explicação mais fácil e primeira que surge é o cansaço por acúmulo de jogos e decisões.
Nesse ano, o Verdão disputou ou está disputando o Paulistão, a Libertadores, a Copa do Brasil, o Brasileirão.
É muito jogo realmente. O cansaço físico acumula e soma-se ao desgaste mental com decisões nos mata-matas que participou.
Daí, é só olhar a classificação do Brasileirão e ver que o Palmeiras foi escorregando nessa reta final.
Os últimos quatro jogos importantes do Verdão foram uma lástima.
A começar pelo jogo de volta, pela Libertadores, contra o River, no Allianz Parque, quando perdeu por 2 a 0 e quase perde a classificação para a finalíssima. Jogou muito mal.
Na final, contra o Santos, o Verdão também não jogou absolutamente nada e venceu graças um gol, bonito por sinal, já nos acréscimos, aos cinquenta e poucos minutos.
Foi para o Mundial do Catar e o que era impensável aconteceu: perdeu para o mexicano Tigres.
Em campo, o Verdão foi o mesmo time apático dos jogos contra o River e o Santos.
Na disputa pelo terceiro lugar, outra decepção: foi derrotado nos pênaltis pelo inexpressivo Al Ahly.
Cabe a pergunta: cansaço físico e mental ou o excesso de gula de seu técnico Abel Ferreira que não promoveu descanso de alguns jogadores importantes?
Agora, o Verdão volta ao Brasil e já no fim de semana começa maratona de jogos para cumprir esse calendário contaminado pela Covid 19.
Veja os principais lances da eliminação do Palmeiras.
Ótimo jogo.
Resultado, nem tanto.
Corinthians e Athletico PR fizeram um jogo espetacular na noite de ontem na Arena Neo Química.
O resultado, empate por 3 a 3, é que não foi muito bom para os dois que precisavam vencer para ficar mais próximos da vaga da Libertadores 2021.
Ambos têm ainda chances, mas, elas seriam maiores para aquele que vencesse.
O Corinthians marcou seu primeiro gol aos 3 minutos, com Gustavo. Abner empatou aos 14. Quatro minutos depois, Timão 2 a 1, com Gabriel. Aos 35, Fernando empatou: 2 a 2.
Aos 11 do segundo tempo, Gustavo voltou a colocar o Timão na frente: 3 a 2.
E aos 28, Vitor Hugo fez o terceiro do Athletico. Final: 3 a 3.
Além dos gols, houve um futebol de jogadas bonitas, de bolas na trave de ambos os lados e de boas defesas dos dois goleiros.
O chamado jogo eletrizante.
Veja os gols:
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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MMarinho. Faltou tudo nesse “mundial” de clubes, principalmente futebol. Relativamente ao Palmeiras, soma -se de tudo um pouco. Estresse emocional e psicológico, fadiga, dirigentes irresponsáveis, ganhando ou perdendo ( entenda -se jogando bem ou não ) o salário generoso está garantido, etc.