Que sapatada, Tricolor!!! Blog do Mário Marinho
QUE SAPATADA, TRICOLOR!!!
BLOG DO MÁRIO MARINHO
Está certo que o São Paulo, líder com méritos do Brasileirão 2020, jogou desfalcado contra o Bragantino na noite de ontem, quarta-feira, em Bragança.
Não estavam o zagueiro Arboleda, o lateral Juanfran, os artilheiros Luciano e Pablo.
Isso explica o tamanho da derrota?
Não, não explica.
Até porque, o Bragantino jogou sem os laterais Luan Cândido e Weverson, os meias Lucas Evangelista e os atacantes Alerrandro e Helinho.
Ambos os times, portanto, jogaram desfalcados de nomes importantes.
A única desculpa, ou explicação, está no total alheamento de seus jogadores.
Parece, guardadas as devidas proporções, aquele famigerado Brasil x Alemanha, aquele mesmo dos 7 a 1.
Quem ligou sua televisão por volta dos 15 minutos do segundo tempo certamente tomou um susto.
Deve ter pensado que o São Paulo fazia estreia de um novo uniforme branco com detalhes vermelhos. E que aquele time de preto era o de Bragança Paulista.
Aos 3 minutos, falha do ótimo Daniel Alves e Claudinho aproveita para fazer 1 a 0.
Dez minutos depois, em mortal contra-ataque, Raul faz 2 a 0.
Meio atordoado, o São Paulo esboçou reação com o gol de Tchê-Tchê aos 16.
Porém, a reação ficou nisso, pois um minuto depois, Frabrício Bruno fez o 3 a 1.
O Red Bull Bragantino foi o time que tocou a bola, que fez rolar de pé em pé, que saiu jogando como fazem os times dirigidos por Fernando Diniz.
O São Paulo, sempre acostumado a ser o protagonista, foi uma presa fácil e ficou rodando em campo, como barata tonta.
Ao terminar o primeiro tempo, o São Paulo perdia por 4 a 1 (o quarto gol foi marcado por Arthur).
Esperava-se que o time voltasse para o segundo tempo com outra cara, outra pegada.
Que nada!
Voltou com o mesmo desânimo, totalmente dominado.
Para piorar, o volante Tchê-Tchê ainda foi expulso aos 15 minutos, num lance bobo, sem disputa de bola, o que evidencia que o jogador estava em outras nuvens.
Ao finalzinho do jogo, Gonzalo Carneiro que havia entrado no segundo tempo fez o segundo gol do São Paulo.
Final: 4 a 2.
Para a sorte do Tricolor – e, talvez, seja a sorte que acompanha os campeões –, o Flamengo perdeu para o Fluminense, 2 a 1, depois de sair ganhando por 1 a 0.
Assim o Tricolor manteve os sete pontos de diferença para o vice líder.
Acorda, São Paulo. Afinal, sorte é como feriado: não acontece todos os dias.
Santos
volta com empate.
Assisti ao jogo do Santos contra o Boca, em Buenos Aires, e não gostei muito.
Numericamente, o empate fora de casa não é um mau resultado, já que a decisão da vaga será na Vila Belmiro.
O que me chamou a atenção é que o Boca é um time muito inferior tecnicamente ao River Plate que foi goleado pelo Palmeiras na terça-feira.
Assim, esperava que o Santos voltasse com uma vitória. Se não fosse tão grande como a do Palmeiras, pelo menos que fosse por um gol.
O Santos dominou seu adversário com certa facilidade. Foi melhor o tempo todo, mas, não marcou.
E perdeu a grande oportunidade de abrir boa vantagem.
Na semana que vem, os dois entram em campo com a mesma situação: quem vencer, fica; quem perder, adiós.
Lembrando que o empate só favorece ao Boca. No caso de um 0 a 0, a decisão vai para os pênaltis; no caso de empate com gols, a vantagem é do Boca pelo gol marcado fora de casa.
Cuidado, Santos!
Registro que se faz necessário: em minha opinião, foi pênalti sobre o atacante Marinho que o juiz não deu.
Isso explica o 0 a 0, mas, não justifica: o Santos tinha futebol para vencer.
Veja os gols da quarta-feira:
Dia
Importante
Este espaço é sempre reservado para as coisas do Esporte.
Mas, não há como não saudar e comemorar que, finalmente, temos arma para combater o Covid-19, essa pandemia que já levou a vida de 200 mil brasileiros.
Até agora, estávamos na defensiva, e só tínhamos como armas o isolamento social e a máscara.
Jogamos, durante todo o ano de 2020, na defesa, e fomos vazados seguidamente.
A vacina, sabemos todos, é o único remédio.
E agora temos a vacina do Butantan.
Vamos ao ataque. E o ataque partirá de São Paulo, já que não dá para esperar nada do Planalto Central.
______________________________________________________________________________
Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
_______________________________________________