Diez, adiós. Blog do Mário Marinho
DIEZ, ADIÓS
BLOG DO MÁRIO MARINHO
Maradona viveu intensamente.
Viveu uma vida pequena, porém de imensa intensidade.
Foram imensas as emoções que ele provocou, as alegrias, as tristezas, o show do futebol, o mau exemplo das drogas.
Foi humano.
Como jogador de futebol teve apenas Pelé a superá-lo.
Mas será que Pelé, mesmo sendo Pelé, será tão ídolo como Maradona?
A comoção que sua morte provoca no mundo inteiro, o coloca num patamar acima do grande craque, do jogador de futebol capaz, como na Copa do México, de marcar um gol driblando meia seleção da Inglaterra e, no mesmo jogo, um gol totalmente irregular, o famoso gol com “la mano de Dios”.
Acima da rivalidade entre brasileiros e Los Hermanos, Maradona gostava do Brasil.
A camisa 10, por exemplo, se deve a Pelé.
César Menotti, que foi campeão do mundo com a Argentina, em 1978, e que não convocou Maradona por considerar que ele ainda era muito jovem (17 anos) fez essa revelação a uma emissora de rádio argentina:
– “Diego me falava sempre que queria usar a camisa 10. E ele a queria tanto pelo seu amor por Pelé. A camisa mais famosa do mundo era a 10 de Pelé. Até que Diego pediu a Mario Kempes, que vestia a 10, e Mario aceitou sem nenhum problema”, afirmou Menotti à Rádio Güemes, da Argentina.
Maradona firmou forte e eterna amizade com Careca, seu companheiro de Nápoles e que ele chamava de Antônio (real nome do careca: Antonio Oliveira Filho).
Os dois formaram dupla de ataque famosa e competente, levando o Nápoles à conquista de muitos títulos.
Por diversas vezes, El Pibe de Oro veio ao Brasil. Algumas para passar carnaval, outras para visitar o amigo Antonio em Campinas.
Quando os dois viviam em Nápoles, era comum nas madrugadas de domingo para segunda, saírem juntos, enquanto a cidade dormia, para jantar. Batiam à porta de um restaurante fechado e o dono, ao identificar os dois, abria imediatamente e preparava o jantar.
Sair durante o dia na cidade onde eram “Deus e Jesus Cristo” nem pensar.
Vamos terminar com alegria, curtindo um show de Dieguito:
Alívio
corintiano
O Corinthians venceu ontem à noite o Coritiba, 1 a 0, lá em Curitiba.
Com esses três pontos, afastou-se um pouco da fatídica e escorregadia zona do rebaixamento.
A melhor notícia para o corintiano é que o time jogou bem nos primeiros 45 minutos.
Mesmo levando-se em conta a fragilidade do adversário, o Timão se movimentou bastante, houve trocas de passes rápidos e em direção ao gol.
Enfim, um Corinthians que há muito não se via. Isso, é bom que se ressalte, no primeiro tempo. Pois o segundo trouxe de volta o time estático, sem imaginação e sonolento.
Ainda falando em Corinthians, participei ontem de uma entrevista com Augusto Mello, candidato a presidente do Corinthians na eleição que ocorrerá neste sábado.
O programa, comandado pelo jornalista Ailton Cabral, foi na rádio Nossa FM, que pode ser acessada nos endereços abaixo:
https://www.radios.com.br/aovivo/nossa-fm-sp/109235
https://www.facebook.com/nossafm.net/?ti=as
Augusto Mello tem planos ousados, alguns dos quais eu coloquei em dúvida, como a construção e um hotel e de uma roda gigante, ao estilo de Londres, no Parque São Jorge para atrair turistas.
Mello disse que já tem o apoio de quatro empresas estrangeiras interessadas no projeto.
Disse também que tem na ponta da agulha a contratação de dois jogadores estrangeiros, na Europa, a nível de Seleção.
Além do Aílton Cabral, participaram também da live os jornalistas Ederaldo Poy e Dedé Araujo.
São Paulo
e o VAR
O São Paulo começou a colocar em dia o seu calendário. Com três jogos a menos, o Tricolor foi ontem ao Ceará cumprir um desses jogos e voltou com o empate 1 a 1.
O detalhe polêmico e intrigante desse jogo é que o juiz, atendendo ao VAR, voltou atrás em sua decisão depois de ter dado reinício no jogo.
A regra diz que uma vez reiniciado o jogo, aquela jogada fica para trás.
Raí, gerente do São Paulo, disse que isso configura erro de direito e o Tricolor vai pedir anulação da decisão do árbitro.
Palmeiras
classificado
Ainda não é matemático, mas o Palmeiras passou com facilidade sobre o peruano Delfin, no Peru, 3 a 1, e está folgado para o jogo de volta: pode até perder por 2 a 0 que estará classificado.
Só uma hecatombe tira essa classificação.
Veja o gols da quarta-feira:
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A ilustração do alto do blog é do artista Joel de Godoy, velho amigo do Parque Continental.
Joel, durante algum tempo, fez ilustrações para o noticiário esportivo do Diário Popular e do Popular da Tarde.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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Mário,meu desenho torna-se pálido diante dos seu texto a respeito do inspirador MARADONA!!!
Parabéns e obrigado pela elogiosa referência!!!
OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO NA RÁDIO NOSSA FM ONTEM 26/11/20 ÀS 18:00 HS. DEDÉ ARAUJO E AILTON CABRAL AGRADECEM E MUITO.