reencontro

O reencontro. Blog do Mário Marinho

O REENCONTRO

BLOG DO MÁRIO MARINHO

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Aguardei com ansiedade, porém, muito apreensivo, a exibição do meu time na noite de ontem, quarta-feira.

Tenho acompanhado meu time a uma certa distância.

Corinthians e América.

Há anos não vejo o meu América jogar. E como ele está na Série B do Brasileirão, tem pouco espaço na desigual distribuição de espaço na mídia. Mas, felizmente, a Copa do Brasil torna menos desigual essa distribuição e permite que times de menor poder aquisitivo, mais modestos como o meu Coelho, possam enfrentar poderosos como o Timão.

Ter o Corinthians como adversário causa mesmo certa apreensão.

Não pelo futebol que apresenta hoje, porém, pelo nome, pela tradição.

Fiquei ainda mais preocupado quando, antes de o jogo começar, ouvi declaração do técnico Lisca de que iria jogar de igual para igual.

Pensei: esse Lisca é doido. Sem saber que o seu apelido é esse mesmo: Lisca Doido.

Antes de ir em frente, um recado ao técnico: abandone esse apelido. Esse negócio de doido não pega bem. Que tal Lisca Lima? Ou Lisca Lorenzi?

E o que aconteceu foi isso mesmo: os dois times jogaram de igual para igual.

Só que nivelados por baixo.

Os primeiros 45 minutos foram movimentados de ambos os lados, mas os goleiros não tiveram o menor trabalho.

No segundo tempo, o que era ruim piorou.

O América se deu por satisfeito com o empate a incompetência corintiana ficou ainda mais visível.

Eu comento alguns jogos para o meu amigo Jarbas Duarte (radiofutebol.com.br – é só baixar o app Rádio Futebol Ao Vivo).

Faltando mais ou menos uns 10 minutos para terminar o jogo, comentei: o América está satisfeitíssimo com o empate. Vai se fechar e ficar à espera de uma oportunidade num contra-ataque. O Corinthians vai fazer aquilo que a gente tem visto em seus últimos jogos: ficar cruzando bola sobre a área adversária.

Não deu outra.

Aos 43 minutos, o América achou a bola que lhe interessava e marcou o seu gol.

O Corinthians continuou na sua mesmice: tocando bola lateralmente à espera de uma brecha para o inútil cruzamento.

Assim, a vitória do américa foi justa: em noventa minutos de jogo foi criada uma única chance de gol – esta que o meu América aproveitou.

Assim sendo, será longa e penosa a marcha corintiana ao longo da temporada. Preparai-vos, ó fiéis sofredores!

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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