FUTEBOL

Teve de tudo na rodada – até futebol. Blog do Mário Marinho

 

 TEVE DE TUDO NA RODADA – ATÉ FUTEBOL

BLOG DO MÁRIO MARINHO

FUTEBOL

Nesta rodada do fim de semana do Brasileirão aconteceu de tudo que se pode esperar num campeonato de futebol: gols validados, gols anulados, demora nas decisões do VAR, agressões ao próprio VAR, gols bonitos e até frango de goleiros que estão no top de linha dos melhores do nosso futebol.

E é claro e necessário que se registre até com alegria: houve também bom futebol.

O líder do Brasileirão no momento é o Internacional.

Os 18 pontos que disputou, o time gaúcho ganhou 15. Foram cinco vitórias e uma derrota, totalizando 83,3% de aproveitamento.

Ontem, venceu o Botafogo no Rio de Janeiro: 2 a 0.

É verdade que o Fogão, invicto até antes do jogo, marcou por duas vezes. E ambas as oportunidades o VAR entrou em ação e apontou irregularidades.

O bom goleiro do Botafogo, o paraguaio Gatito Fernandes, ao sair de campo chutou a cabine do VAR e derrubou o seu monitor.

Atitude altamente condenável em um atleta de futebol.

Depois do jogo, cabeça fria, o goleiro se desculpou embora tenha feito críticas aos profissionais da arbitragem.

Também totalmente condenável foi a atitude do presidente do Botafogo que aceitou e defendeu a atitude indisciplinada de seu goleiro.

O VAR também foi figura saliente no ótimo jogo que fizeram Santos e Flamengo, com a vitória dos cariocas, 1 a 0, na Vila Belmiro, na tarde de ontem.

Os dois times fizeram o melhor jogo do Brasileirão até o momento.

Ao contrários da maioria das partidas disputadas até agora, onde os jogadores parecem estar em campo apenas para cumprir tabela, Santos e Flamengo procuraram o jogo o tempo todo.

Os dois goleiros, João Paulo (Santos) e Diego Alves (depois César) brilharam.

O Santos teve dois gols anulados pela atuação do VAR.

Até aí, normal, já que o VAR está lá é para ajudar à arbitragem e corrigir possíveis erros. O problema foi a demora na tomada de decisão. O jogo ficou parado por cerca de 10 minutos, cinco para cada gol.

Isso quebra o ritmo do jogo, irrita jogadores, torcida, técnicos – enfim, todo mundo. Tanto de um time quanto do outro.

E quase ao final do tempo dado em acréscimo, 17 minutos, Gabigol que ontem comemorava os 24 anos de idade, fez o gol da vitória do Mengão que, até agora, não vem fazendo uma boa campanha e é o 9º colocado com apenas 44,4% de aproveitamento: 8 pontos em 18 disputados.

No sábado, o Palmeiras deixou escapar a vitória sobre o Bahia também nos acréscimos.

E aqui contou com falha do goleiro Weverton, que é sempre segurança para o seu time, sempre muito eficiente, mas falhou numa saída de bola que permitiu o gol de empate do Bahia.

Aliás, um belo gol marcado pelo atacante Marco Antônio, aos 50 minutos.

Mais um detalhe nesse jogo: a boa atuação do técnico Vanderlei Luxemburgo. O gol do Palmeiras foi marcado por Zé Rafael recebendo um passe de Gustavo Scarpa – os dois entraram no segundo tempo, em duas acertadas substituições do técnico Luxemburgo.

No Morumbi, na manhã quente de São Paulo, o Tricolor, dono da casa, recebeu o Corinthians.

Foi um jogo absolutamente burocrático, com um ligeiro melhor futebol do São Paulo.

Neste jogo, os dois goleiros falharam.

O excelente Cássio se deixou enganar pela boa cobrança de falta de Hernandes.

Já o também excelente Volpi levou um gol de bola absolutamente defensável.

A merecida vitória do São Paulo dá um tempo e alivia a pressão que o técnico Fernando Diniz vinha sofrendo.

Já a previsível derrota do Corinthians vem confirmar o quanto será sofrido o caminho corintiano até o fim dessa pandêmica temporada.

VAR: protagonista no fim de semana. Atacado por Gatito, goleiro do Botafogo

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Os

Campeões

 No Rio grande do Sul, o Grêmio perdeu o jogo, mas não o título.

A vitória ficou com o Caxias, 2 a 1, mas, como o Grêmio havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0, ficou com o título.

E assim torna-se tricampeão gaúcho, o que não acontecia desde a conquista de 1988, 1989, 1990.

Em Minas, o Atlético de Sampaoli venceu o Tombense, da cidade de Tombos, por 1 a 0 e conquistou seu 45º título do futebol mineiro.

O Galo não conquistava o título mineiro desde 2017. Já o irrequieto técnico Jorge Sampaoli estava em jejum havia cinco anos.

Com a conquista, o Atlético amplia a diferença de título sobre o Cruzeiro: 45 a 38. O terceiro colocado na lista dos campeões é o América com 16.

Aliás, o América, tão mineiro quanto eu, venceu o Cruzeiro no fim de semana, em jogo válido pela Série B do Brasileirão: 2 a 1.

A Série B é liderada pelo Cuiabá, do Mato Grosso, com 13 pontos conquistados em 5 jogos. O América é o sexto colocado, com 11 pontos em 6 jogos.

Já o Cruzeiro é 14º com 4 pontos em 6 jogos.

Na verdade, desses 6 jogos, Cruzeiro venceu 3, empatou 1 e perdeu 2. Deveria estar com 10 pontos, mas entrou na competição com -6, resultado de uma penalidade imposta pela Fifa.

Veja os gols de Cruzeiro e América, no sábado:

https://youtu.be/2P3NdrHGjws

E agora os gols do Fantástico:

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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1 thought on “Teve de tudo na rodada – até futebol. Blog do Mário Marinho

  1. Caro Mário Marinho,

    Do jeito que as coisas andam, o árbitro de campo tonou-se figura decorativa. O que ele não vê, o VAR enxerga, chama a atenção, e faz e desfaz as decisões do árbitro de campo. O papel dele, me parece, é só fazer aquele gestual que impressiona, fazendo valer a decisão já tomada pelos juízes do VAR. Sugiro eliminar o árbitro de campo. Todas as decisões seriam tomadas pelo VAR e comunicadas ao público pelo sistema de som do estádio. Cada lance discutível, uma falta violenta, por exemplo, o VAR avisaria o público, interrompendo a partida pelo tempo necessário até chegar a um consenso.

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