Terremoto na política; tragédia na saúde. Brasil descendo a ladeira

O Palácio do Planalto treme e, como não se tem notícia de terremoto em Brasília, é por causa do tremor dos valentões frequentadores do local, a Polícia Federal, a mando do ministro do STF Alexandre de Moraes chegou lá:

“As provas colhidas e os laudos periciais apresentados nestes autos apontam para a real possibilidade de existência de uma associação criminosa, denominada nos depoimentos dos parlamentares como `Gabinete do Ódio’, dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às instituições, dentre elas o Supremo Tribunal Federal, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”, escreveu o ministro em sua decisão.

Um dos relatos transcritos na decisão é o do deputado federal Heitor Freire (PSL-CE), que menciona diretamente assessores do chamado bunker digital da Presidência, tutelado e idealizado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O coiso acertou em cheio quando declarou que “enquanto eu for presidente vai ter muito mais” ao se referir à operação da PF que investiga Witzel.

A propósito da operação desencadeada pela PF a mando do STF, o semianalfabeto sinistro da Deseducação comparou-a à Noite dos Cristais, na Alemanha nazista, que desencadeou as ações que resultaram no assassinato de 6 milhões de judeus. Tal infame comparação causou a revolta de entidades judaicas do país e dos EUA. Não contente com a barbaridade, adaptou a poesia “No caminho com Maikoviski”, do poeta Eduardo Alves da Costa, estuprou os versos para fazer mais uma cretina comparação. Aqui estão os versos originais, a violação não sujará o Mirando:

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Gente que não presta há em qualquer lugar, não há dúvida sobre isso. Admito que possa estar errado, mas acredito que os policiais federais têm muito mais orgulho e respeito pela corporação a que servem que os generais de pijama e alguns oficiais da ativa têm pela farda que vestiram e vestem e que estão jogando na lama – agora aderiram alguns da Marinha. Penso que a pretendida intervenção do coiso na PF não funcionará, um ou outro chefete poderá se dobrar, mas os policiais, em sua quase totalidade, continuarão a honrar a insígnia que penduram no pescoço quando saem em operações. A pretendida influência bolsonaresca – sim, os outros 00s fazem parte da palhaçada –  será mais um, fazendo uso do calão miliciano tão a gosto da famiglia, entre os vários tiros que saíram pela culatra da atual (indi)gestão presidencial.

Trecho da carta de despedida de Wanderson de Oliveira, o auxiliar direto do ex-ministro Mandetta, ao deixar o Ministério da Saúde:

“Estávamos à frente pelo menos duas semanas em relação aos demais países da Europa e Américas, ampliando a capacidade laboratorial, leitos, EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] e Respiradores. No entanto, como dizia o poeta e conterrâneo Carlos Drummond de Andrade, ‘no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”

Não poderia esperar que a maior pandemia do século chegaria às minhas mãos, no auge de minha carreira, com a melhor equipe e o melhor ministro, para planejar a estratégia, pensar em ações, definir objetivos, metas, comunicar diariamente o que sabíamos, o que não sabíamos e o que estávamos fazendo para aprender sobre a nova doença, salvar vidas e empregos. Esta sempre foi a orientação de Mandetta.”

Cidadão educado, o epíteto que o coiso merece na verdade também começa por pê.

(CACALO KFOURI)

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Copiadas da Folha

Imprensa é ingênua ao dar espaço excessivo a propagadores de ódio, aponta filósofa

 É possível identificar características do ódio que passou a fazer parte da vida pública nos últimos anos, seja no discurso de partidos de ultradireita ou em protestos de grupos extremistas contra minorias.

Esse sentimento, que “não traz nenhum ganho civilizatório”, como escreve a filósofa e jornalista alemã Carolin Emcke, tem como alvo grupos —os judeus, os imigrantes, as lésbicas, os intelectuais— em vez de indivíduos e é turbinado pelas redes sociais, corresponsáveis por seu alastramento por pouco fazerem para barrá-lo.

“O Facebook e o Google parecem ignorantes quanto à responsabilidade de controlar não só mentiras e desinformação, mas sobretudo crimes de ódio e de incitação ao ódio”, pontua Emcke, por e-mail.

Modéstia inclusa é o que o Mirando vem sustentando faz tempo, dar voz a imbecis é interpretação errada da regra de ouro do Jornalismo, ouvir o outro lado. É bom lembrar o risco que se corre ao “ouvir” o outro lado do corpo humano, fede tanto como a opinião de certas pessoas.

 O Mirando também sugeriu, e faz muito tempo, que a imprensa parasse de cobrir a pocilga que se forma diariamente diante da Caverna do Planalto.

 Um fato é certo e indiscutível, quem só se informa pelas redes antissociais se deforma.

 ‘Lockdown’ tem apoio de 60% dos brasileiros, diz Datafolha

 Pesquisa mostra que adesão ao isolamento social, por outro lado, vem caindo

O apoio é da mesma espécie do ao rodízio de veículos, é só da boca para fora, se não fosse obrigatório nem 10% respeitariam.

 Repórter da CNN é interrompida ao vivo por apoiador de Bolsonaro em frente ao Alvorada

 Faça como as outras empresas, pare de cobrir, o que lá acontece não tem utilidade, os coisiformes não mudarão de comportamento, não tem inteligência para aprender, e aqueles que têm aversão ao coiso não merecem assistir ao festival diário de horrores.

  Gasto de turistas é o menor em 16 anos, e Brasil tem superávit externo recorde

 É uma boa notícia? Não, no Brasil quando o superávit em contas externas aumenta é porque a economia interna parou. Eis os motivos do superávit:

 Crise da pandemia e disparada do dólar reduzem viagens, importações e remessas de lucros; investimento estrangeiro também despenca

PGR investiga gestão Doria e outros sete governadores

STJ precisa autorizar andamento das ações, que miram contratos para combate à Covid-19

Deste se espera tudo, o fato de que o coiso teria influência na PGR ficou patente na escolha de Aras, no caso é pura vingancinha.

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Copiada do G1

 Moraes determina que Carla Zambelli, Bia Kicis e outros 4 deputados federais prestem depoimento em inquérito das ‘fake news’

 Inquérito apura produção de informações falsas e ameaças ao STF. Deputados criticaram ação do ministro do STF Alexandre de Moraes e a chamaram de ‘ilegal’.

Serão ouvidos:

• Bia Kicis (PSL-DF)
• Carla Zambelli (PSL-SP)
• Daniel Silveira (PSL-RJ)
• Filipe Barros (PSL-PR)
• Luiz Phillipe Orleans e Bragança (PSL-SP)
• Cabo Junio Amaral (PSL-MG)

Também serão ouvidos pela PF os deputados estaduais paulistas:

• Douglas Garcia (PSL)
• Gidelvanio Santos Diniz, conhecido como “Carteiro Reaça” (PSL)

Ah, a ação do ministro é a ilegal e não a bandidagem que vossas excelências praticam de maneira contumaz e financiadas por empresários da mesma laia? Que inversão de valores, não é à toa que são coisiformes.

 Após ter posts marcados como duvidosos pelo Twitter, Trump diz que vai ‘regular ou fechar’ mídias sociais

 Presidente americano diz que as plataformas de mídia social ‘silenciam totalmente as vozes conservadoras’.

Não, mister, está enganado, silenciam – e nem todas – só as mentirosas, o seu caso.

 Governo pede ao STF que suspenda depoimento de Weintraub, informa ministro

 André Mendonça (Justiça) argumenta que apuração sobre ameaças à Corte não tem relação com fala de ministro da Educação sobre botar ‘esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF’.

O ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, informou em uma rede social nesta quarta-feira (27) ter entrado com um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender o depoimento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, à Polícia Federal.

Não bastasse o PGc – procurador-geral do coiso agora mostra sua submissão o ministro da justiça do coiso. Que gente sem espinha dorsal. Segundo especialistas, o pedido é ilegal, inclui Weintraub e todos os alvos da PF, é genérico, não cabe. E pior, se cabível, o pedido deveria ter sido pela Advocacia-Geral da União e não pelo Ministério da Justiça.

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Copiada do Brasil 247

Sara Winter ameaça Alexandre Moraes e diz que bolsonaristas vão “descobrir os lugares que o sr. frequenta”

Militante que integra grupo de milícias bolsonaristas, Sara Winter chamou o ministro do STF, Alexandre Moraes, de “filho da puta”, disse que irá cobri-lo de “porrada” e ameaçou: “Vamos descobrir os lugares que o senhor frequenta”

E “Aras, aras, vejam só”, o PGc – procurador-geral do coiso – tem a cara de pau de declarar a colegas que ação do STF foi “desnecessária e desproporcional”.

Sara Winter vai ter de trocar o sobrenome para Summer, conhecerá o calor do Inferno…

 A papuda vai acabar na Papuda. A burrice da “elementa” é infinita.

Bolsonaro diz que vê em operação da PF sinal de ‘algo muito grave’ acontecendo com a democracia

Qual delas, a que envolve Witzel? As outras que declarou “acontecerão muitas outras enquanto eu for presidente?

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Copiadas do UOL

Secretário troca comandante da Rota crítico a Bolsonaro e alinhado a Doria

Por decisão do secretário da Segurança Pública, o general João Camilo Pires de Campos, Silva Filho foi transferido para o CPChq (Comando de Policiamento de Choque). Para substituí-lo à frente da Rota, Campos escolheu o tenente-coronel José Augusto Coutinho, que estava no 4º BPChq, o batalhão de operações especiais.

Uai, se o motivo for mesmo o apontado a solução é evidente, basta para Doria trocar o secretário e manter o comandante no posto. Está faltando lógica no motivo apresentado pelo escriba.

 Ponto de encontro de juízes e advogados, restaurante Itamarati vai fechar

Tradicional ponto de encontro de juízes, promotores, advogados e estudantes de direito, o restaurante Itamarati, no centro de São Paulo, está fechando as suas portas. É mais uma vítima da pandemia do coronavírus. Sem condições de pagar o aluguel de cerca de R$ 20 mil, o Itamarati, já demitiu seus funcionários e solicitou à Justiça a rescisão do contrato com a Santa Casa de Misericórdia, proprietária do imóvel, sem o pagamento de multa.

Marli Avanzzo, uma das sócias do restaurante, diz que é com dor no coração que eles resolveram encerrar as atividades do estabelecimento, localizado no calçadão da rua José Bonifácio, próximo da Faculdade de Direito da USP. Afirma que eles não tiveram outra alternativa diante da recusa da Santa Casa em renegociar os valores da locação. Fundado em 1940, o restaurante que recebeu diversos presidentes, governadores e ministros do Supremo, já vinha passando por dificuldades há alguns anos por conta da decadência da região central e da sensação de insegurança. A clientela à noite ficou muito reduzida.

À noite, sim, no almoço sempre lotado, mas isso não segura um negócio. Comida boa a preço justo, conheci por meio de meu pai, que frequentava quando estudante das Arcadas e recomendou-me que fosse lá. Fiz a mesma coisa com meus filhos, dois deles jurisconsultos. A Santa Casa pode até ser santa, mas de inteligente não tem nada, entre baixar o valor  e receber algum pagamento escolheu ficar sem ganho e ainda pagar o IPTU.

Brasil passa 400 mil casos de covid e tem 1.086 mortes confirmadas em 24 h

 O Brasil atingiu hoje 411.821 diagnósticos da covid-19 com a confirmação de 20.599 novos casos entre ontem e hoje — em uma semana, foram contabilizados mais de 100 mil casos da doença. Nas últimas 24 horas, o país também teve 1.086 novas mortes pelo novo coronavírus, totalizando 25.598 óbitos desde o início da pandemia.

É a única coisa em que o país tem sucesso, no fracasso.

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Copiada do Universa

Musa fitness aos 60: “Quero mostrar pras pessoas que é possível chegar lá”

Musa de quem, cara-pálida? Se o resultado da ginástica é o que está na foto é melhor para as mulheres que sejam sedentárias. Barrabás, que hórrór!

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