Vamos ao que interessa. Blog do Mário Marinho
A patacoada dos argentinos já ficou para trás.
A malandragem dos milongueiros Hermanos fica como lição para a Anvisa que, segundo seu presidente, Antônio Barra Torres, considerou que estava tratando com pessoas sérias.
Aquele lamentável episódios que a imprensa chamou de “escândalo brasileiro” e que, na verdade, foi um vexame argentino, já é coisa do passado e agora pertence à Fifa que deverá dar a solução final.
Em minha opinião, haverá um novo jogo, começando a partir daqueles 5 minutos e só. Ninguém será punido. Queira Deus que eu esteja enganado.
Assim, vamos ao jogo do Brasil de hoje à noite, que é o que interessa.
O adversário é o Peru que, historicamente, não costuma causar problemas para o futebol brasileiro.
Aliás, foi contra o Peru que o Brasil se classificou para a Copa do Mundo, quando conquistamos os primeiros de nossos cinco títulos mundiais.
Naquela eliminatória, o Brasil ficou no Grupo que tinha também Peru e Venezuela. Porém, antes de começarem os jogos Eliminatórios, a Venezuela avisou que não participaria.
Então, a disputa ficou entre Brasil e Peru.
O primeiro jogo foi disputado no dia 14 de abril de 1957, em Lima, e terminou em 1 a 1.
Uma semana depois, no dia 21, o Maracanã recebeu 120 mil torcedores que vibraram com a vitória brasileira, gol de Didi, numa magistral cobrança de falta com a “folha seca” que se tornaria sua marca registrada.
Eis o time brasileiro:
Gilmar (Corinthians-SP), Djalma Santos (Portuguesa-SP), Bellini (Vasco-RJ), Zózimo (Bangu-RJ) e Nilton Santos (Botafogo-RJ); Roberto Belangero (Corinthians-SP) e Didi (Botafogo-RJ); Joel (Flamengo-RJ), Evaristo (Flamengo-RJ), Índio (Flamengo-RJ) e Garrincha (Botafogo-RJ).
O técnico era Osvaldo Brandão que, diante do dilema de ter dois excelentes pontas direitas, Garrincha e Joel, resolveu escalar os dois.
Na atual disputa das Eliminatórias, o Brasil já jogou sete vezes e venceu todas. Está a um passo de se classificar para a Copa do Catar e tem seis pontos de diferença sobre o segundo colocado, a Argentina, aquela seleção fujona.
Se numericamente a campanha é boa, está, porém, longe de encher os olhos do torcedor brasileiro.
A verdade é essa: a Seleção ainda não encantou.
Neymar, sem dúvida alguma, nosso grande craque, ainda não é capaz de empolgar o torcedor com a camisa do Brasil.
Quem sabe, hoje?
Em
outro patamar
Dezenove dos 20 times de futebol da Série A do Brasil se reuniram e decidiram que o Campeonato Brasileiro continuará sendo disputado sem a presença de público.
O único que ficou de fora foi o Flamengo.
Isso porque o Mengão vai disputar seus três próximos jogos como mandante no Maracanã e com público.
A decisão de permitir a presença de público (35% da capacidade do Maracanã no primeiro jogo, 40 no segundo e 50 no terceiro) foi do Prefeito do Rio de Janeiro que aprovou o chamado evento-teste.
Como cabe aos governadores e prefeitos a legislação local da política de pandemia, o Flamengo está, sob o aspecto legal, correto.
Porém, sob o aspecto desportivo, são outros quinhentos. O futebol prima pela isonomia. O que vale aqui, vale lá.
Assim, os dezenove estão se sentindo prejudicados e vão recorrer ao Supremo Tribunal Desportivo.
Minha opinião: em nome da saúde, o futebol ainda deve ser disputado sem público.
Que papelão!!!
O Piquet servindo de motorista para Bozo no Sete de Setembro!
A que ponto chegou o cara!
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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