A baixeza, a torpeza, o canalhismo dos ataques à imprensa pelos 000s
Depois da tempestade vem a bonança só na literatura, na realidade o que vem mesmo é o aftermath, o rescaldo. O prejuízo causado pelas chuvas em São Paulo, só no comércio, está estimado em R$ 110 milhões. Não estão incluídos aí o causado às pessoas que perderam imóveis, roupas, móveis, eletrodomésticos e veículos. Felizmente, as perdas de vidas foram pequenas, mas única e exclusivamente por sorte, pois as autoridades fingem que não veem a ocupação de áreas de risco. Só resta torcer para que as chuvas fortes não se repitam, pois uma coisa é certa, se voltarem, as tragédias se repetirão. Assim como as desculpas das autoridades.
Nos dias seguintes, além das notícias sobre os prejuízos causados – por exemplo, a Ceagesp, o maior centro de distribuição de alimentos da América Latina, jogou fora 7 mil toneladas de produtos, causando uma perda de R$ 23 milhões – foram divulgados os valores que os governos estadual e municipal deixaram de investir em obras antienchentes.
Durante os trabalhos, ontem (11), na CPMI das Fake News, um depoente, ex-funcionário de uma das empresas envolvidas em disparos de notícias falsas durante as últimas eleições presidenciais, desmentiu o que havia admitido em entrevista à Folha de S.Paulo e, pior, insinuou que a repórter autora da reportagem ofereceu-lhe favores sexuais em troca de informações. Confirmando mais uma vez uma das leis de Murphy, “Nada está tão ruim que não possa piorar”, a mentira serviu para mostrar, de novo, a baixeza e a falta de caráter de eduardo bolsonaro, o inescrupuloso 03, que, no Congresso, apoiou o mentiroso e ainda disparou tuítes a respeito. Trata-se de um dos filhos daquele que vive a dizer-se defensor dos valores da família brasileira.
O governo decidiu suspender as negociações da reforma administrativa com o Congresso, o motivo está bem claro neste artigo publicado na pág. A10 do Estadão (12), “Movimento binário” https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,movimento-binario,70003194454
(CACALO KFOURI)
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Copiada do Estadão conteúdo
Prefeitura de SP deixa de gastar R$ 2,7 bilhões em obras antienchente
Nos últimos cinco anos, a Prefeitura de São Paulo deixou de gastar R$ 2,7 bilhões em obras para o controle de cheias na cidade. Em números atualizados, entre 2015 e 2019, as administrações de Fernando Haddad (PT), João Doria (PSDB) e a atual, de Bruno Covas (PSDB), planejaram desembolsar R$ 3,8 bilhões em intervenções nos córregos, mas apenas R$ 1,1 bilhão foi investido em projetos que saíram do papel.
Agora seguirão as desculpas esfarrapadas dos ex e do atual, este pondo a culpa nos anteriores e esses dizendo que fizeram tudo o que deveriam. A verdade é que obras de saneamento e contra enchentes não têm visibilidade, ficam sob o solo, prefeitos e governadores gostam é de estradas, pontes e viadutos, são visíveis.
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Copiada do Estadão
Direto da Fonte
Letras de sucesso
A Sextante ganhou os direitos para lançar, em abril, As Cartas de Bezos. A obra é baseada nos textos que o fundador da empresa, Jeff Bezos, escreve anualmente ao seus acionistas.
Que empresa, cara-pálida, a Sextante?
No livro, o especialista em tecnologia e risco Steve Anderson analisou o que ele diz e elencou 14 princípios de crescimento que revelam as lições, a mentalidade e as etapas que Bezos usou para o crescimento da Amazon.
Ahhh, a Amazon… Escriba, já ouviu falar em lide, o famoso resuminho que se escreve na abertura nos textos jornalísticos?
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Copiada do G1
O que você precisa saber para começar o dia bem–informado
Bom, a primeira coisa, para não ficar mal-informado, é que bem informado não tem hífen… É das coisas inacreditáveis do vernáculo.
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Copiada do UOL
Por 11 reuniões, novo ministro recebeu R$ 189 mil em jetons, fora o salário
O novo ministro do Desenvolvimento Regional, o ex-deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), recebeu pelo menos R$ 189 mil em jetons por participar de 11 reuniões no Sesc (Serviço Social do Comércio).
Trata-se de uma entidade do sistema “S” e da CNC (Confederação Nacional do Comércio) que recebeu R$ 3,4 bilhões em recursos públicos só nos primeiros oito meses de 2018. Os valores fizeram dobrar o salário do ex-deputado, que era secretário de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, subordinado a Paulo Guedes.
Do Sistema S? Subordinado a Paulo Guedes, o que declarou que as entidades arrecadam recursos, destinam pouco dinheiro para educação e usam o restante para financiar campanhas políticas e comprar apoio para aprovar leis favoráveis?
No Senado, Weintraub fala em “probleminhas” e terrorismo no Enem 2019
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, minimizou hoje os erros do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019, chamando-os de “probleminhas”, e afirmou ter havido uma “linha extremamente terrorista” para desacreditar a prova por parte de políticos, da imprensa e de alguns grupos econômicos, sem citar nomes.
Não há como ser delicado diante das declarações, o mais medíocre ministro da Educação em todos os tempos acha que os ouvidos da pessoas são penicos.
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“Linha extremamente terrorista” só pode vir de um sujeito medianamente parvo.