Parasitas e brochas e broxas invadem o noticiário
Ótimo, brasileiros que estavam na China foram repatriados. Agora, uma questão a ser pensada: são pessoas que não conseguiram fazer a vida aqui, decidiram tentar fora, ninguém os obrigou a sair do país e ir trabalhar ou abrir empresas na China, pagar impostos por lá e lá gastarem o dinheiro que ganharam. E, agora, diante de um problema, desistem e querem voltar? Porque não voltaram à própria custa, como saíram? Foi justo o governo brasileiro gastar a fortuna que investiu para trazê-los de volta, despender mais verba ainda para mantê-los em quarentena, desviando a Base Aérea de Anápolis de seu função precípua, sendo que há milhões de cidadãos desassistidos aqui? Não estou tirando conclusões, somente propondo pensar sobre o tema cidadania.
E, como estamos no Brasil, quem garante que, depois, não exijam que sejam levados de volta à China, afinal, foi o governo que os trouxe para cá? Só para lembrar onde estamos: uma mulher foi presa na sexta-feira (7/2) na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, após dizer que tinha viajado para Hong Kong e simular os sintomas do coronavírus.
Segundo a Polícia Civil, agentes da 12ª DP (Copacabana) prenderam-na em flagrante, acusada do crime de falsidade ideológica e da contravenção de “provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”.
Ela esperava por atendimento prioritário na UPA e disse aos agentes de saúde que havia viajado como babá de uma família e estava apresentando os sintomas associados ao coronavírus.
De acordo com informações da Polícia Civil, houve grande comoção na UPA e foram postos em prática os protocolos internacionais para o tratamento do vírus. A mulher foi isolada e submetida a exames. As vigilâncias sanitárias estadual e municipal foram informadas e notificaram o Ministério da Saúde.
Como parentes da mulher disseram que ela não havia viajado e não tinha passaporte, o que foi confirmado por parentes, a mentirosa admitiu que inventou a história para receber atendimento prioritário na unidade de saúde.
É para pensar o que pode acontecer na terra dos “ixxpértusx”.
Isto aqui não parece a atuação dos senadores republicanos votando o impeachment de Trump? Decisão tomada contra todos os indícios?
“Corregedoria isenta PMs de ação em Paraisópolis; investigação continua”
O finíssimo e educadérrimo ministro Paulo Guedes ofendeu os funcionários públicos chamando-os de parasitas. Sugiro ao ministro que demita todos e, então, tente fazer com que o governo funcione. Há incompetentes? Sim, há, da mesma forma que existem, por exemplo, neste governo, centenas de inúteis muito mais danosos que os existentes entre os funcionários públicos, e todos eles foram nomeados por seu chefe, todos facilmente demissíveis, mas são mantidos acobertados pela sua inação.
Se isto não é preconceito racial explícito podem me chamar de Nabucodonosor, aconteceu no Bom Dia SP (Globo) do dia 7, é uma das maiores mancadas do telejornalismo brasileiro de todos os tempos, se é negro tem de ser pegador de bolinhas. Avance até os 6 minutos do vídeo:
(CACALO KFOURI)
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Damares defende sua tese
E aproveita para dar uma ajudinha pra família dos 00s.
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Em 99% das publicações:
‘Sou imbrochável’, diz Bolsonaro ao negar que governe de olho na reeleição
No 1% restante:
“Eu sou imbroxável”, diz Bolsonaro a jornalistas
Não, o assunto não é mais esta grosseria, é o quebra-cabeças que é a Língua Portuguesa.
No Aurélio:
broxa
[Do fr. brosse.](*)
Substantivo feminino.
1. Pincel grande, de pelos ordinários, empregado em caiação e noutros tipos de pintura pouco apurada.
Substantivo masculino.
2. Bras. Chulo Indivíduo sem potência sexual.
Adjetivo de dois gêneros.
3. Bras. Chulo Diz-se de indivíduo broxa. [Cf. brocha.]
brocha
[Do fr. broche.](*)
(*) as palavras são etimologicamente diferentes.
Substantivo feminino.
1. Prego curto, de cabeça larga e chata; tacha.
2. Cunha ou chaveta de madeira ou de ferro, que se põe nas extremidades dos eixos dos carros a fim de segurar as rodas.
3. Correia de couro que cinge o pescoço do boi pela parte inferior da canga.
4. Corda que liga os fueiros do carro para segurar a carga.
5. Correia com que se ajustam sandálias, alpercatas, etc.
6. Ant. Broche (5).
7. Bras. AL Lus. Pop. Estado de quem se acha apertado, abarbado, muito atarefado. [Cf. broxa.]
No Houaiss:
broxa
adjetivo de dois gêneros, substantivo de dois gêneros e substantivo feminino
a evitar, por brocha
brocha
1.pequeno prego de cabeça chata; tacha
2.cravinho de ferro us. pelos sapateiros para pregar o salto ou a sola no sapato antes de cosê-lo
3.pedaço de corda com que, nos carros de bois, se amarram os fueiros, quando a carga é pesada
4.correia de couro cru que passa sob o pescoço do boi, cingindo-o, e se prende pelas extremidades aos canzis da canga
5.chaveta ou cunha que se coloca na ponta dos eixos dos carros, para segurar as rodas
6.pincel grande, de cerdas grossas de qualidade inferior, todas de mesmo tamanho, us. em pinturas corridas, pouco apuradas, em caiação etc.
7.Diacronismo: antigo.
fecho metálico que mantém livro encadernado ou pasta fechados; broche
8.Derivação: por extensão de sentido. Diacronismo: antigo.
qualquer fecho; broche
9.Diacronismo: antigo.
nos calçados rústicos (alpercatas, tamancos etc.), tira ou correia que os cinge, e une uma borda a outra
10.Rubrica: angiospermas.
m.q. pincel (Emilia sonchifolia)
11.Rubrica: tecnologia.
nas máquinas-ferramentas, parte cilíndrica giratória que prende a peça ou ferramenta a ser torneada
adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros
Regionalismo: Brasil.
12.Uso: tabuísmo, pejorativo.
que ou quem não consegue ter ou manter ereção; impotente
13.Derivação: por extensão de sentido. Uso: informal.
que ou quem se mostra desanimado, falto de vibração, indiferente
Para resolver a questão, não consta broxa no Volp e existe o Viagra.
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Copiadas da Folha
Elite militar brasileira vê França como ameaça nos próximos 20 anos
Minuta secreta vê guerra pela Amazônia, base americana, ação chinesa e até terror no Rock in Rio
Ridículos, a Guerra da Lagosta, a que não houve tal como a Batalha de Itararé, não foi suficiente?
Para saber mais:
https://www.youtube.com/watch?v=KmYr1xBcoBw
Resposta da França: “França vê ‘imaginação sem limite’ em relatório brasileiro que a cita como ameaça”
A diplomacia impede o emprego do adjetivo que usei, ridículo, há que haver sofisticação.
Temos que fazer autocrítica sincera, afirma Mercadante nos 40 anos do PT
Ex-ministro afirma que obra do partido, que completa 40 anos, é maior que os erros, ‘que não foram poucos’
Como diria Ronald Golias ao imitar Jânio Quadros, “Desculpe se me rio, mas é que foi uma boa piada”. Pede pro seu chefe começar, então, pra ele todo mundo errou menos ele e o PT, nem o mensalão existiu, apesar de, no começo tenha admitido que houve.
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Copiadas do UOL
Em liberdade, Dirceu é celebrado por militância do PT: “Só faço política”
Olha a autocrítica aí, gente!!!
Coronavírus: Laboratório oferece exame a R$ 2.500; Governo desaconselha
Um laboratório no interior do Ceará oferece desde ontem um exame para identificar contaminação por coronavírus. Embora o Labcruz prometa o resultado em até sete dias úteis, o Ministério da Saúde desaconselha a opção.
Quem cair nesta merece o trambique. E será a confirmação do que o Mirando vem dizendo, tem gente que acredita em qualquer coisa, combater fake news é perda de tempo.
PCC: Policiais de Brasil e Paraguai se acusam de corrupção em fronteira
Os dois lados estão certos! Fiz reportagem nesta fronteira, é assustador.
Quantia de mortos por coronavírus na China já supera a de Sars, ocorrida em 2003
Barrabás, mais uma uolice do capista. Cara-pálida, quantia não se aplica a gente, só a dinheiro e, sendo muito liberal com o significado – quantidade – a animais.
Sabrina responde ex sobre Carnaval: ‘Você não gostava’
Miséria pouca é bobagem no UOL… Sabrina, Castro gostava de Carnaval? “Ex”. Na capa e na matéria:
“Sabrina Sato responde ex sobre agenda de Carnaval: “Tudo que você não aguentava””
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Copiadas do Estadão
O mundo da precariedade
Negócios falem. (???)
(???) Falem com quem e sobre o quê, que a situação está difícil, cara-pálida? Deixemos que as gramáticas falem: verbo defectivo, usado unicamente nas formas em que o i se segue ao radical. Negócios vão à falência, cara-pálida.
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Copiada do G1
Aviões com brasileiros vindos de Wuhan devem chegar às 3h em(*) Goiás
(*) Está na capa do G1, bem que o Mirando avisou que esta praga iria pegar, chegar em… Parece com outras disseminadas pelas TVs e que deram um trabalhão para serem extintas, entrega a domicílio e TV a cores. Chegar a Goiás, cara-pálida, em avião.
E também, para confirmar uma desconfiança, G1 e UOL põem os piorzinhos para tomar conta da capa, outrora área nobre das publicações. Não há o erro no título da matéria:
“Previsão de chegada de aviões com repatriados de Wuhan a Anápolis é às 3h do domingo, diz Defesa”
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Copiada do Estadão conteúdo
Haddad chama Bolsonaro e Paulo Guedes de parasitas
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato derrotado do PT nas últimas eleições presidenciais, rebateu na tarde deste sábado, 8, declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Um presidente falar que os soropositivos custam ao País? Quem custa é ele”, disse Haddad na comemoração de 40 anos do PT, na Fundição Progresso, Rio de Janeiro.
O petista também criticou a afirmação feita ontem por Guedes sobre os servidores públicos, comparando-os a parasitas. “Um cara que vem do mercado financeiro, que só lucrou em cima de especulação a vida inteira, nunca pregou um parafuso, vai chamar alguém de parasita? Parasita é ele.”.
Pronto, resolvida a questão, um xinga de lá, outro retruca de cá e o nível da discussão continua abaixo do fiofó da cobra, como diz um amigo.
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Cá entre nós, pregar parafuso é coisa meio difícil. Se Haddad encontrar quem o tenha feito, favor informar à direção do partido. Pregar um pouco de credibilidade na cara de pau do Lula deveria ser a ordem do dia na agremiação. Quanto a Parasita (o do Oscar), Paulo Guedes pretende filmar a sequência e eliminar parasitas de todos os níveis, federais, estaduais e municipais. Só o capitão sobreviverá.
(Em tempo: procurei o vídeo, mas o que se seque é outro.)