Que país é, foi, será este? A pergunta que nos aflige, sem resposta
Que país é este em que um governador, no caso, o do Rio, quer oficializar a Lei de Lynch, que foi criada em 1837 nos EUA, que deu origem à Ku Klux Klan e à expressão linchamento?
Que país é este em que um governador, apesar de cinco mortes de crianças por balas perdidas – perdidas? – , continua a insistir na sua “lei de abate”, “é apontar na cabecinha e pou”, mesmo que acerte nas “costinhas” de uma criança?
Que país é este em que o Ministério Público do estado do governador linchador a tudo assiste inerte?
Que país é este em que o presidente em exercício Hamilton Mourão – o titular está fora do país, em Nova York para discursar na ONU, na iminência de causar um vexame – declara em entrevista que testemunhas do crime podem estar mentindo por terem medo de traficantes?
Que país é este em que o Itamaraty recorre a um país, a Colômbia, para impedir que o governador do Amapá Waldez Góis e presidente do Consórcio Amazônia Legal discurse em reunião em Nova York para tratar de problemas na região?
Que país é este em que o diretor da Funarte – Fundação Nacional de Artes –, Ricardo Alvim, declara que nossa atriz maior, Fernanda Montenegro, é “sórdida” e “mentirosa”?
Que país é este??? Decididamente, não é o que eu quero.
A propósito do “excludente de ilicitude”, o politicamente correto de “licença para matar”, um ex-ministro do STF diz “se o policial sabe que não corre risco, que ficará impune e acaba atirando sem pensar até em crianças na escola, brincando e passeando com pais e avós, esse policial pode pisar ainda mais fundo nesse acelerador macabro. Se mata tão facilmente uma menina com um tiro nas costas, que dificuldade teria para matar também as testemunhas? Basta alegar que elas o ameaçavam e foi tudo em legítima defesa. Sem testemunhas, qualquer história ganha asas. Ainda mais se o poder público autoriza, permite, até estimula.”.
Qual é grafia correta do nome da menina de 8 anos assassinada no Rio? É Ághata? Agatha? Agátha? Tem aparecido nos textos as três versões. Infelizmente, não é hábito na imprensa apurar como se escreve o nome da pessoas, basta ver o de Sergio Moro, com “Sérgio” em 90% das vezes. Ao que parece, não é possível afirmar, é Ágatha. O jeito de ter certeza é algum repórter que se preocupe com precisão leia o que está em algum documento de mais uma vítima de Witzel.
Há dois erros no caderno Aliás do Estadão (22) que, duvido, tenham sido cometidos pelos autores dos textos, ambos escrevem sempre muito bem. Cito, novamente, um amigo cronista do jornal, que voltemeia tem erros em suas perfeitamente escritas crônicas introduzidos pelo editor de plantão. Ele sempre manda as correções acompanhadas da irônica observação de que sabe errar sozinho. Um dos erros é este:
“A primeira leva de pracinhas de nossa brava e precariamente preparada Força Expedicionária embarcara três meses antes para o Mediterrâneo, mas os nossos (melhor preparados)(*) correspondentes de guerra tiveram de esperar pelos embarques seguintes.”
(*) Mais bem preparados, regra gramatical básica, não se usa melhor antes de particípio.
O segundo erro é: “Esses parças, com os reforços VIP de Henry Thoreau, Emerson e Walt Whitman compõe(*) aquilo que se chamou de “Renascença Americana”.
(*) Esses parças compõem, é plural.
Pinçadas de uma entrevista do filósofo Mario Sergio Cortella para a Glamurama:
J.P: O que não deveria ter acontecido na história da humanidade?
MSC: A invenção daquilo que nos desuniu há 40 anos, o micro-ondas. Não é à toa que a tecnologia quando favorece nos encanta, mas é diabólica na medida em que esse produto nos impediu de estar juntos nas refeições.
J.P: Melhor conselho que já ouviu?
MSC: Meu avô Ettore: “Você nunca viu num sepultamento o carro fúnebre e atrás um carro-forte”.
A melhor definição que li de “Deste mundo nada se leva.”.
(CACALO KFOURI)
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E isto antes de sair a primeira fornada de formandos sob Weintraub, o sinistro da Deseducação…
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Copiadas da Folha
Fisco apura se Britânia altera dado de produto por imposto
Inmetro identifica ventilador com potência menor que exigida para isenção de IPI
O tema chamou a atenção do Fisco depois que o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) enviou ao órgão o resultado de um teste feito no modelo de mesa Mega Turbo 40 Six.
O exame mostrou que a potência do equipamento era de 96 watts, e não de 130, como declarado na embalagem.
O regulamento do IPI prevê alíquota de 15% para ventiladores de até 125W. Acima disso, não incide o imposto.
Está clara a fraude, não só contra o Fisco, é também contra o cidadão, compra um produto que consome mais apesar da vantagem de “ventar” mais, está sendo enganado “para cima”.
O Inmetro informou ao ex-deputado que, sob a ótica de seu regulamento, não é uma irregularidade subestimar a potência de um ventilador, pois isso não afeta a segurança e a saúde do consumidor. Também não haveria, segundo o órgão, impacto na (eficiência energética)(*) do bem.
O Inmetro atesta a segurança do equipamento, mas o que está em discussão é a malandragem para sonegar imposto.
(*) Então, trata-se de um milagre, mais potência sem mais gasto de energia.
O caso foi arquivado no Inmetro, mas o então presidente do órgão, Carlos Augusto de Azevedo, remeteu à Receita um relato sobre o teste em julho do ano passado.
“Oficiamos objetivando implementar as medidas cabíveis no que tange à regularização com observância ao regulamento do IPI, por se tratar de prática de concorrência desleal”, justificou, em ofício.
O ex-presidente agiu em relação à fraude e não à questão técnica, a fraude foi o motivo da queixa.
A atual gestão do Inmetro criticou o ex-presidente Carlos Augusto de Azevedo por enviar denúncia à Receita e informou que abrirá sindicância.
“A interpretação dada pelo então presidente do Inmetro não se baseou na argumentação e na regulamentação técnica, que prevê que, nos casos de segurança auditiva, são consideradas irregulares potências sonoras 20% superiores ao declarado. No caso em questão, a potência sonora encontrada é inferior ao declarado e estava, portanto, de acordo com a regulamentação [do Inmetro]”, justificou.]
Isto tem nome, tapar o sol com peneira ou, em linguagem sofisticada, sofismar. A questão principal é a fraude que possibilita recolhimento menor de IPI, o que o ex-presidente diz em sua manifestação. A imprensa tem a obrigação de apurar por que a atual direção do Inmetro age assim. Estranho, muito estranho.
O adulto no recinto é o cheque do Queiroz
Diante dos resultados até agora, não faria diferença se o ministro da Justiça fosse o Onyx (ao invés)(XXX) do Moro.
(XXX) Dá nele, dicionário! Em vez de, cara-pálida, ao invés é ao contrário.
‘Ele é um bom homem’, diz Trump sobre Bolsonaro na ONU
Este é o maior atestado já emitido de que não é!
‘Eu receberia um Prêmio Nobel por muitas coisas’, diz Trump
Confundiu o Nobel como IgNobel…
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Copiadas do G1
Indígenas protestam contra xinguana escolhida por Bolsonaro para acompanhá-lo à ONU
Tão logo souberam que a indígena Ysani Kalapalo, da região do Xingu, foi escolhida pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar uma das cadeiras da bancada do Brasil no momento em que ele for discursar na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (24) em Nova York, lideranças indígenas do próprio território xinguano protestaram com veemência.
Mais uma vez, o governo brasileiro demonstra desrespeito ao renomado Xingu, povos e líderes indígenas e outros líderes indígenas nacionais, desrespeitando a autonomia, organizações de povos indígenas a tomar decisões e nomear seus representantes em eventos nacionais e internacionais. O governo brasileiro ofende os líderes indígenas do Xingu e do Brasil, destacando uma indígena que trabalha constantemente em redes sociais com o único objetivo de ofender e desmoralizar os líderes e movimentos indígenas do Brasil”.
É o famoso tiro pela culatra, quem ele pensa que vai enganar? A esta altura a ONU inteira já sabe da tentativa de golpe e a desmoralização começa antes do discurso.
Um novo verbo no pedaço, denater… Debatem, cara-pálida, o ambiente já está confuso que chega, não precisa complicar mais.
Operadora de turismo britânica Thomas Cook declara falência e afeta 600 mil clientes
Falência de empresa de 178 anos obrigou as autoridades a iniciarem uma operação para repatriar turistas pelo mundo.
Qual será o antônimo de brexit, brentrance?
Quase metade de todas as mortes levantadas continuam em aberto
Como diria o sábio Dadá Maravilha, ex-jogador do Atlético Mineiro, “não me venha com problemática que eu tenho a solucionática”.
Na capa, a problemática: quase metade continuam?
Ao abrir o link:
Monitor da Violência: dois anos depois, quase metade dos casos de morte violenta continua em aberto na polícia
A solucionática…
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