Cai o últimos dos moicanos

COLUNA MÁRIO MARINHO

Depois de campanha abaixo do ridículo – seis jogos, 2 vitórias, 4 empates – o Atlético Mineiro surpreendeu na largada do Brasileirão 2019, vencendo seus três primeiros jogos. Passou pelo Avaí, 2 a 1; pelo Vasco, 2 a 1 e Ceará, 2 a 1.

Está certo que não foram adversários de grosso calibre. Dos três, a vitória mais importante sobre o Vasco, em São Januário.

Mas, enfim, foram três jogos e três vitórias.

A arrancada terminou no domingo cm a derrota para o Palmeiras, no Mineirão, diante de cerca de 26 mil atleticanos, 2 a 0.

Não se trata de nenhuma derrota vergonhosa.

Mas, mostrou que o Galo precisa urgentemente de resolver o problema do comando, já que vem sendo dirigido por um técnico interino, Rodrigo Santana.

A importante vitória sobre o Galo das Minas Gerais deu ao Verdão a liderança do Brasileirão.

Estão com 10 pontos ganhos após essa quarta rodada, além do Palmeiras, o Santos e o São Paulo. A liderança e do Verdão que tem saldo de 7 gols contra 5 do Peixe e 4 do Tricolor.

A princípio pode parecer sem importância essa liderança.

Mas, aqui é que se junta gordura, como bem ensinou lá atrás o excelente Rubens Minelli, um dos maiores e melhores treinadores do Brasil.

Assim, essa filosofia de poupar jogadores nessa fase do campeonato achando que lá na frente recuperam-se pontos perdidos, é altamente perigosa.

O Verdão tem o melhor ataque, 8 gols, e um dos artilheiros, Bruno Henrique (na foto), com 3 gols (os outros são Everaldo, da Chapecoense, e Ricardo Bueno, do Ceará, ambos com 3 gols cada.

O Flamengo detém o maior público em um jogo, na vitória sobre a Chapecoense, no Maracanã, quando 61.023 torcedores pagaram ingresso.

E é o Mengão que detém a melhor média de público, com um total de 90.095 pagantes em dois jogos sob seu mando.

O vice-líder, o Santos, venceu o Vasco da Gama por 3 a 1, jogo disputado no Pacaembu.

O Vascão é o lanterninha do Brasileirão cm apenas um mísero pontinho em quatro jogos.

A partir de hoje, sua história poderá ser contada de um modo diferente. É que Vanderlei Luxemburgo assume o comando.

O “Profexor” é sem dúvida um dos melhores técnicos do futebol brasileiro.

Sua carreira começou a declinar quando ele se convenceu de que era o melhor de todos.

Talvez esse longo período de inatividade tenha devolvido a ele um pouco da humildade que ele já teve.

Ou não.

Afinal, tem gente que nem cadeia dá jeito.

O ex-presidente Lula é um exemplo.

Depois de passar um ano atrás das grades, deu conseguiu autorização da Justiça para conceder entrevista a dois importantes órgãos de divulgação.
Foi o mesmo Lula de sempre: arrogante, mandão, dono da verdade. E um eterno injustiçado.

Bem, mas vamos deixar isso pra lá.

As lições aparecem. Cabe a cada um aprender ou não.

O Encontro
Marcado.

O Mito Rogério Ceni enfrentou seu ex-time, o São Paulo, ao qual dedicou toda a sua vida como o grande goleiro que foi.

Escreveu sua história cm letras bonitas e se encheu de recordes vestindo a camisa tricolor.

Fez a sua história e ajudou a escrever, também com letras bonitas, a bonita história do São Paulo.

Seu time, o fortaleza, foi batido por 1 a 0, gol do pernambucano Hernandes que ainda não é Mito, mas, é ídolo da torcida Tricolor.

Resultado absolutamente normal.

Sob o comando do ex-Goleirão, o fortaleza foi campeão da Série B, no ano passado, e campeão cearense este ano de 2019.

Mas, não vai bem nesse comecinho de Brasileirão: em 4 jogos, ganhou 1 e perdeu os outros três.

Como eu disse, é apenas o comecinho, só quatro rodadas. Mas, a 16ª colocação na é confortável em momento algum.

Veja os gols da rodada e a cruel brincadeira com o goleiro Cidão.

https://youtu.be/GpmA8PDjJ-Y

Ah!, e o que
é moicano?

O último dos moicanos a que se refere o título, foi uma série da televisão no final dos anos 50.

Uma série de faroeste de muito sucesso em seus 39 capítulos exibidos no Brasil semanalmente.

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Mário Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)