A maior festa do esporte. Blog do Mário Marinho
Chegou ao fim essa que é, sem dúvida, a maior festa do esporte do mundo.
E foi bonita, brilhante, emocionante como são geralmente os Jogos Olímpicos.
Mesmo que nessa Tóquio 2020, celebrada com um ano de atraso, tenha faltado um de seus mais importantes atores: o público.
Ginásios vazios, quase silenciosos, arquibancadas do futebol, da natação, dos ginásios formando um cenário que não condiz com a emoção que a disputa esportiva desperta.
Mas, de longe, em horários pouco comuns para nós brasileiros, vibramos com as tentativas, lamentamos as quedas e aplaudimos as medalhas.
E, para nós, brasileiros, foi uma Olimpíada especial, com recorde no número de medalhas: 21 no total, com sete de ouro, seis de prata e oito de bronze.
Todas as conquistas muito festejadas, provocando as lágrimas de alegria, de emoção.
Nosso futebol, que levou cem anos para conquistar a medalha de ouro, agora a conquista novamente, duas edições seguidas, um feito raro em Jogos Olímpicos.
Veja os números:
Ouro – Sete medalhas com Rebeca Andrade, Ginástica Artística; Ítalo Ferreira, Surfe; Ana Marcela Cunha, Maratona Aquática; Hebert Conceição, Boxe, Isaquias Queiroz, Canoagem C1 1.000 metros, Martine Grael e Kahena Kunze, Vela Classe 49er FX e o futebol com todos os seus 22 craques.
Prata – Rayssa Leal, Skate Street; Kelvin Hoefler, Skate Street; Pedro Barros, Skate Park; Rebeca Andrade, Ginástica Artística Individual Geral; Bia Ferreira, Boxe Peso Leve; Vôlei Feminino, com suas craques comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães.
Bronze – Bruno Fratus, Natação 50 metros Livre; Fernando Scheffer, Natação, 200 metros Livre; Mayara Aguiar, Judô, 78 quilos; Daniel Cargnin, Judô, 68 quilos; Laíssa Stefani e Laura Pigossi, Tênis Duplas; Alisson dos Santos, 400 metros com Barreiras; Thiago Braz, Salt com Vara; Abner Teixeira, Boxe, Peso Pesado.
Terminada a festa com a cerimônia de encerramento em Tóquio, começaram os Jogos Olímpicos de 2024 com a festa bonita em Paris.
Multidão se aglomerou (o que não é bom) em torno da torre Eiffel, maior símbolo parisiense, para dar boas-vindas aos jogos.
Os organizadores de Paris prometem os jogos mais ecológicos de toda a história e também os jogos mais suburbanos, com uma grande concentração de provas em verdadeiros cartões postais da bela e charmosa Paris.
Como Paris é logo ali, começo também fazer meus preparativos para estar presente.
Afinal, toda grande realização começa com um sonho.
Gols
e lágrimas no futebol
No nosso Brasileirão, o Atlético Mineiro assumiu a liderança aproveitando-se de um cochilo do Palmeiras.
O Galo venceu o Juventude, 2 a1, enquanto o Verdão, que pareia invencível, foi derrotado em casa por esse abusado Fortaleza, 3 a 2.
Destaque da rodada: o Flamengo, que também parecia imbatível, foi impiedosamente goleado pelo Internacional, 4 a 0, no Maracanã.
O meu América venceu o Fluminense, no Horto, 1 a 0. Vitória importante, mas, que ainda não nos livrou da pegajosa Zona do Rebaixamento.
As lágrimas ficaram por conta do craque Messi, seis vezes eleito como o melhor jogador do Mundo, que nesse domingo se despediu do Barcelona, cuja camisa defendeu desde os 13 anos de idade.
São 21 anos com a mesma camisa, a mesma casa, na maioria das vezes os mesmos dirigentes e companheiros.
É realmente de se emocionar.
Mas, o pão nosso de cada dia de Messi, três filhos e a esposa está assegurado, ele não ficará desempregado por muito tempo: será companheiro de Neymar no PSG.
Veja os gols:
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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