Surpresa: os aliados se ajudam e sem se preocupar com a eleição. Por Carlos Brickmann – Especial Eleições
Surpresa: os aliados se ajudam e sem se preocupar com a eleição
Por Carlos Brickmann – Especial Eleições 2018
… Neste mundo ecoxiita, onde quem produz tem de ser criticado o tempo todo, enquanto se busca um jeito de atrapalhar seu trabalho, sobrou para a deputada federal Tereza Cristina…
É fantástico: reportagem de uma revista favorável à agricultura familiar (como se houvesse alguém contra) revela que os terríveis empresários do agronegócio, embora concorrentes, têm objetivos comuns! E, ainda mais surpreendente, quando doam recursos para campanhas eleitorais, escolhem os receptores entre quem tem ideias semelhantes às suas, não contrárias!
Neste mundo ecoxiita, onde quem produz tem de ser criticado o tempo todo, enquanto se busca um jeito de atrapalhar seu trabalho, sobrou para a deputada federal Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, entidade que reúne 241 parlamentares, entre deputados e senadores (ela recebeu do site jornalístico independente Congresso em Foco o prêmio de Melhor Parlamentar na Defesa da Agropecuária brasileira).
Pois não é que um repórter que se imagina verde (e é: não por defender o meio ambiente, mas por não ter amadurecido ainda) decidiu, porque lhe deu vontade, de acusá-la de ser financiada “pelo poder do agrotóxico”. Bobagem: Tereza Cristina é engenheira-agrônoma formada em Viçosa, nasceu e foi criada em área rural, comandou a Secretaria da Agricultura em Mato Grosso do Sul por oito anos, presidiu a Famasul, Federação da Agricultura do Estado.
Ela sabe que os protetores agrícolas, ou fitossanitários, ou agrotóxicos, são importantes; sabe também que, usados em quantidade elevada ou mal aplicados, prejudicam não apenas a produção, mas a saúde financeira da agroindústria. Ela sabe que sua responsabilidade é conhecida– tanto que o título de Musa do Veneno, com o qual tentam diminuí-la, foi ela mesmo que, de brincadeira, inventou. Dinheiro? Ela tem, de família, e há muito tempo. Sua preocupação é outra: é atualizar as leis brasileiras, com quase 50 anos de idade, dos tempos em que o arado puxado por bois era ,o principal implemento agrícola do país (atrás dos bois iam os peões, com enxadas e sacos de sementes).
Parabéns Carlos
É muito bom ver voce fazer a diferença analizando e cuidando para wue a verdade venha sempre como guia cuidando do Brasil e seus produtores.
Se alguém aí souber em que jornal e quando a coisa foi publicada, eu gostaria de ler.