Pense globalmente; aja localmente
Recentemente abordei a questão da “inflação importada”, uma das muitas desculpas para a rápida deterioração do ambiente inflacionário no país, mostrando que, ao contrário do que se crê, a aceleração da inflação é um fenômeno doméstico. Isto dito, não há como negar que estamos enfrentando um aumento considerável da inflação ao redor do mundo associado a preços de commodities, colocando os bancos centrais face a um desafio como há muito não se via. Por que, então, o problema brasileiro seria diferente daquele enfrentado pelos demais países?
Acredito que, mesmo num mundo em que preços de commodities venham se acelerando, os efeitos sobre a inflação de cada país dependem fundamentalmente de duas considerações: o regime de câmbio e a natureza do choque de commodities, ou, mais precisamente, se o país tem câmbio flutuante ou administrado, e se o aumento de preços de commodities impacta as exportações ou as importações do país em questão.
No caso de países de câmbio administrado há pouca dúvida que um aumento de preços de commodities tende a ser repassado em larga medida para preços domésticos, já que a taxa de câmbio não amortece o choque externo. Se, porém, o país for um importador líquido de commodities, ele perde renda no processo, o que reduz os efeitos secundários do choque. Isto explica, por exemplo, porque a aceleração da inflação na China pode ser de fato atribuída ao preço dos alimentos, enquanto praticamente todo resto do índice de preços se mantém relativamente estável.
Por outro lado, ainda tratando de países com câmbio administrado, a coisa muda de figura se o país em questão for um exportador líquido de commodities. Neste caso, além do choque direto, há um aumento de renda associado a preços mais elevados, o que gera efeitos secundários principalmente sobre a demanda interna, acelerando a inflação. Exemplos mais patológicos deste processo têm acontecido na Argentina e Venezuela, levando a taxas obscenas de inflação, alertando para os perigos das propostas de administração de taxas de câmbio que cá ressurgem de tempos em tempos.
Uma outra combinação seria de câmbio flutuante para um país importador de commodities. A reação inicial será pior, porque – além do aumento de preços em si – a depreciação da moeda adiciona ao choque, acelerando bastante a inflação. No entanto, a perda de renda associada ao choque externo auxilia a política monetária no sentido de evitar efeitos secundários.
Por fim, há países com câmbio flutuante que são exportadores líquidos de commodities – como o Brasil – para quem os efeitos sobre a inflação são ambíguos, pois o câmbio tende a se apreciar em resposta à melhora dos preços de exportação, compensando seus efeitos. Nesta hipótese, o impacto pode tanto ser moderadamente inflacionário como moderadamente deflacionário (como parece ser o caso brasileiro).
Em outras palavras, mesmo face a um fenômeno global, não há como ignorar as características de cada país, em particular as duas dimensões destacadas acima. Deixadas de lado na análise do problema inflacionário levam a diagnósticos equivocados e a recomendações errôneas de política econômica. Aplicadas ao Brasil, estas análises falhas sugerem a irrelevância das políticas domésticas e certo relaxamento no combate à inflação, tentações que devemos evitar se queremos preservar a estabilidade duramente conquistada.
(Publicado 23/Jul/2008)
bem-vindo alex!!!
chegou no momento certo, haja vista que teremos aumento de juros, o que enseja muitos comentários.
[ ]’s
joão carlos
Alex você acredita em um aumento de 1% na Selic na Selic?
Logo, o aumento de juros justifica-se pois refletirá diretamente sobre a demanda que é a principal causa dessa inflação, certo Alex?
PS.: Parabens pelo espaço, muito bom!
Alex,
Muito legal o artigo por diferenciar as características de cada país, sobretudo a política cambial.
Pensando na realidade brasileira, acho que os preços administrados vinculados a índices de preços como o IGP-M tem efeitos consideráveis sobre a inflação total. Como diz o Delfim na Folha de SP de hoje, “precificamos os serviços não-comercializáveis e a dívida dos Estados e municípios por indicadores que refletem os preços dos comercializáveis”, ou não? Poderia esclarecer este ponto, por favor?
Obrigado
Frederico
João:
Obrigado. Vou me inteirar do que tem ocorrido e logo volto ao debate.
Jacob:
Não. Ainda acho que o Copom mantém o ritmo, mas, para ser honesto, perdi um pouco o pé dos últimos dados. Até onde vi não me parece haver motivo para aceleração agora.
Doutrinador (é o Apolo Creed?):
Sim. A conclusão é que para um país como o Brasil (câmbio flutuante e choque favórável de termos de troca), o que faz zentido é elevar a taxa de juros.
Frederico:
O IGP-M é mesmo um índice ruim e, como dá peso de 60% para o IPA, acaba refletindo pesadamente o que ocorre com os bens comercializáveis.
Porém, quando o IGP-M estava correndo muito abaixo do IPCA ninguém veio pedir para mudar a indexação para o IPCA, certo? Por simetria não vejo porque deveríamos mudar agora.
Abs a todos,
Alex
Não vejo motivo para a alta da Selic.Outros instrumentos podem ser usados para o controle das pressões inflacionarias ,como BNDS disponibilizar mais recursos para estimular a produção.Um cambio competitivo para exportarmos mais gerando um superavit maior na balança comercial e nas contas correntes.Evitando que o BC eleve o juros para atrair mais capitais especulativos.
Um controle de capitais para definir qual capital é benéfico e qual é ruim (O Chile faz controle de capitais ).
Alex hoje a maioria dos empresários
Brasileiros são contra o aumento da Selic.Fiesp é contra,CNI é contra.A Vicunha Têxtil esta passando por uma situação difícil com esse aumento nos juros porque nossas exportações diminuíram graças valorização do câmbio e não estamos conseguindo enfrentar a concorrência com os produtos chineses.
O regime de câmbio flutuante é ruim se fosse bom não teríamos sofrido com a crise cambial de 2002.O Brasil tinha 70 bilhões de dolares em reservas em 99 em 2003 tinhamos 17 .O BC com uma política ortodoxa de manter o câmbio valorizado fez com que o Brasil perdesse muito dólar , o câmbio flutuante não nos protegeu dessa perda.Seria melhor nessa época o Brasil ter colocado cambio fixo a 6 reais para não sofrermos com a fuga de capitais.
Anônimo:
Para fazer análise econômica são necessárias duas condições:
(1) Consistência interna dos argumentos (fazer lé com cré); e
(2) Respeitar os fatos.
Seus fatos estão errados e sua lógica é de uma pobreza budista.
O Chile não faz controle de capital. Fez e desistiu (entre outras coisas porque não funciona). Aliás, quem define qual capital é bom e qual é ruim? Qunato vale esta definição e quem fica com a diferença?
As reservas quando o Brasil teve que abandonar o câmbio fixo em 1999 eram US$ 35 bilhões (US$ 26 bi líquidos). Em 2002 eram US$ 38 bilhões (US$ 16 bilhões líquidos). Ou seja, não houve queda de US$ 70 bi para US$ 14 bi. Mais um caso de fatos errados.
Aliás, a prova de que regime de câmbio flutuante é bom é precisamente que o país aguentou a crise política de 2002. Se tivéssemos câmbio fixo teríamos quebrado. Aqui sua falha é de consistência interna (o lé não faz cré e o cré não faz lé, se é que me entende).
Quanto ao câmbio a R$ 6, o mercado mostrou que não era necessário. O cãmbio foi a R$ 4 e quem mandou dinheiro para fora a esta taxa perdeu e perdeu muito. Nada melhor que isto para acabar com a fuga de capitais.
O que havia em 2002 (e que não há mais) era eum enorme exposição dos setores público e privado a passivos denominados em moeda estrangeira. Assim, quando o câmbio desvalorizava, tanto empresas como o governo ficava à beira da falência. Hoje é o contrário.
Aumentar o crédito do BNDES pode ajudar muito a CNI, a Fiesp e a Vicunha, mas não vai diminuir a inflação. Pelo contrário, adiciona demanda a uma economia que já opera além do seu limite. Só eleva as pressões inflacionárias.
Aliás, aumentar o superávit externo também aumentaria a demanda, com consequências nefastas para a inflação.
Em ambos os casos, a lógica interna do argumento é inexistente.
Por fim, a CNI, a Fiesp e a Vicunha não representam a totalidade dos brasileiros. Representam boa parte dos lobistas brasileiros, mas definitivamente não a população como um todo. Aliás, pergunte à população o que ela acha da inflação…
Melhor sorte da próxima vez.
Alex,
Pelo jeito os ares gregos te fizeram muito bem. Reencarnou Leonidas, o aniquilador de heterodoxos.
Abs
A
A:
Na falta de um, trouxe dois elmos espartanos.
Vamos defendendo as Termópilas contra a ignorância.
Abs
Alex
Governo poderia ter feito Hedge da sua dívida em dólares estavam protegido contra flutuação cambial o mesmo acontece com empresas.
Segundo que hoje com o dólar desvalorizado causa deficits nas transações correntes pelo fato de valorizar o câmbio.Deveríamos colocar cambio fixo a 6 reais para estimular as exportações e garantir o superavit nas transações correntes.
Brasil como país emergente pode aceitar um pouco mais de inflação que não faria mal.Veja o caso do FED ele baixou o juros para não sacrificar a economia americana o mesmo poderia fazer o BCB.
Brasil ja tem a maior taxa de juros do mundo para que aumentar ela mais ainda?
Alex, um dos argumentos para controle de capital é diminuir a volatilidade do câmbio. É relativamente fácil avaliar os custos da volatilidade (uma dissertação da Puc fez isso há uns três anos). A despeito de controle de capital me parecer uma forma bastante idiota de lidar com a questão, vale a pergunta: qual a forma mais apropriada (se houver) de lidar com volatilidade? Especialmente no curto prazo, quando a opção “ampliar significativamente o grau de abertura da economia” não está disponível?
Quanto à falta de consistência interna do argumento “BNDES disponibilizar mais recursos para a produção diminui a necessidade de o BC elevar juros para conter a inflação”, não concordo. É a lógica de sempre: sem tradeoff entre consumo e poupança (lé), é possível aumentar a produção e acabar com qq pressão inflacionária sem impacto sobre demanda (cré). Consistência interna, há; o que falta é referência no mundo que habitamos. É uma espécie de autismo científico. De repente, na Grécia é diferente (no Monte Olimpo, sei lá).
Abs
Alex,
Análise perfeira!
Sobre o comentário do Delfim, acredito que ele tem razão se o Brasil continuar se especializando cada vez mais como um produtor de commodities. Nesse caso o IGP se tornaria cada vez menos eficiente para uma proxy dos preços administrados.
Mas, pelo que eu sei, o IPCA também tem componentes comercializáveis (talvez tenha menos peso de bens não-comercializaveis que o IGP), portanto cairia no mesmo problema.
Outro problema de usar o IPCA é que este é calculado pelo governo através do IBGE, e apesar de confiar plenamente nesta instituição, o uso de uma instituição não-governamental (FGV) nos dá o seguro de que caso tenhamos um maluco no poder(Heloisa Helena por exemplo) este índice não será manipulado para impedir o aumento das tarifas administradas, dívida dos Estados e municípios.
ED
Anônimo:
Se você não melhorar o português eu não publico mais seus comentários.
Segundo, o governo fez hedge de sua dívida. Eu estava lá. Por este motivo é que o país tem passado por esta crise com tão pouco problema.
Terceiro: por que não R$ 8/US$. Aí o superávit em transações correntes ficaria ainda maior. Aliás, vamos por R$ 10. Não, R$ 12 é melhor…
Anônimo 2:
E que bem faria ter inflação mais alta mesmo?
Anônimo 3:
Para não deixar a inflação escapar da trajetória de metas.
Pedro:
Pode até ser verdade, mas por que mesmo queremos reduzir a volatilidade do câmbio? Se esta é induzida por volatilidade dos fundamentos, não há motivos para reduzir a volatilidade do câmbio (como não há para reduzir a volatilidade de preços de ativos em geral).
ED:
O IGPM já é ruim o suficiente. Não precisamos de mais especialização em commodities para que ele fique pior.
Quanto à presença de comercializáveis no IPCA, não é problema. Pelo contrário, o peso de comercializáveis no IPCA deve ser muito mais representativo para a economia do que a quase exclusividade que vemos nos IGPs.
Claro que seu ponto sobre um índice privado é válido, mas acho que seria válido mesmo que este índice em particular não fosse o indexador. Fica difícil manipular o IPCA no Brasil com os outros trezentos índices de preços ao consumidor (o próprio IPC-S da Fundação, o IPC da Fipe, etc) dizendo coisas distintas.
De qualquer forma, a idéia por trás desta conversa é (e sempre foi) mudar o indexador quando ele anda contra seus interesses. Eu estou preparado para aceitar uma troca quando o indexador vai a favor dos seus interesses, mas, por honestidade intelectual, o proponente da troca aceita a perda.
Abs
Alex
Alex não seria melhor para o Brasil trocar títulos da dívida interna pela externa?
Juros internacional é mais barato que o juros interno.Pode-se fazer Hedge da dívida evitando que a desvalorização do câmbio aumente o valor da dívida em reais.
Quando Armínio Fraga lançou os swaps o BC oferecia Hedge ao mercado mas ele entrava descoberto, enquanto estava protegido.
Fabio:
Antes de entrar na resposta propriamente dita, noto que – se você fizer dívida em moeda estrangeira e depois “swapá-la” (perdão por esta) para real (fazendo o “hedge”), o custo da dívida será igual ao custo da dívida interna (é a paridade coberta de taxa de juros). Vale dizer, se você não quer exposiação a variação de câmbio, não emita dívida em moeda estrangeira.
Isto dito, se o custo da dívida interna é maior que a externa, pode ser melhor ter apenas dívida doméstica e ativos em moeda estrangeira se:
(1) Os choques externos costumam ser maiores que os choques de demanda/oferta domésticos;
(2) O mecanismo de transmissão de política monetária não seja completamente perfeito, nem completamente imperfeito.
Este resultado eu obtive a partir de um paper que nunca publiquei, mas que pretendo dar uma garibada em breve.
Abs
Alex
O que acontece com empresas?Exemplo a Vale emite divida em moeda estrangeira.
A Vale tem receita em moeda estrangeira e, portanto, hedhe natural. O setor público não tem fontes relevantes de receita em moeda estrangeira. Se tivesse, também seria possível incoporar isto na estrutura do meu modelo (aliás, eu incorporei). Isto sugere que países que têm receitas em moeda forte (royalties de petróleo, etc), também podem ter mais dívida em moeda estrangeira que países sem acesso a receitas em moeda forte.
Abs
Alex
Alex hoje ter reservas em moedas estrangeiras é bom? Vejo o México uma economia mais solida que a Brasileira não tem reservas em dólares elevadas como o Brasil .Quase não vejo analistas falando sobre os problemas da economia Mexicana.Eles não sofreram tanto como o Brasil no período de 99 a 2002.
O México não tem precisamente porque é uma economia mais sólida, inclusive porque muito mais aberta que a economia brasileira (exportações mexicanas correspondem a 48% do PIB; as brasileiras a apenas 14% do PIB).
Tente imaginar como estaria o Brasil com muito menos reservas do que hoje enfrentando esta crise externa.
Abs
Alex
Eles não tem um superavit feito o Brasil próximo de 20 bilhões de dólares.
Se o Brasil seguisse o modelo chileno ou mexicano não precisaríamos de tantos dolares para enfrentar choques externos?
Hoje o México é mais preparado que o Brasil para enfrentar crises externas?
Alex,
Sobre o seu paper não publicado, você poderia explorar as duas condições mencionadas?
A meu ver elas são verdadeiras e, com isso, realmente seria melhor ter apenas dívida doméstica e ativos em moeda estrangeira. Ou não?
Outra pergunta que me inquieta: como você arruma tempo para mediar este blog? Bela iniciativa, mas deve dar um trabalho imenso.
Abraço
Frederico
Alex dei uma olhada no plano safra 2008/2009 promovido pelo governo “para combater a inflação”,vão ser destinados para esse programa 80 bilhões de reais com juros de 2 a 6% AA. A minha pergunta é de onde vai sair esse dinheiro?
O orçamento desse ano já estar apertado por causa do aumento da Selic ,além do aumento nos gastos da maquina pública .Esse dinheiro deve sair via emissão de títulos públicos ou via emissão de moeda.
Governo faz as besteiras depois coloca a culpa no BC, “um crime perfeito”.
Alex porque você não posta seus artigos no instituto millenium?
O STF deveria intervir no aumento da Selic.A constituição de 1988 estabelece que ela não pode ficar acima de 12% ,hoje ela estar em 13%. Acima da meta permitida pela constituição .
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) desaprovou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) de elevar em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros, de 12,25% para 13% ao ano. A entidade defende a adoção de uma política monetária gradual para coordenar as expectativas em torno da inflação.
“Em um ambiente de incerteza inflacionária, a política monetária gradual é mais eficaz para coordenar as expectativas de elevação dos preços. A alteração dessa postura, com a intensificação do aperto monetário, resultará em maiores danos ao próprio processo de crescimento econômico”, afirmou, em nota, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto. “
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) chamou a inflação de “vírus” –que traz ameaças– e disse que para combatê-lo não há um único tratamento, mas outros antídotos além da elevação da taxa de juros.
“O impulso inflacionário que a economia do Brasil vive neste momento é conseqüência de um vírus, importado, que adoece nações em todo o mundo. Não podemos, porém, ignorar o perigo de que se torne uma epidemia em nosso país”, comparou.
CUT,UNE,CNBB,CNI,FEISP,FECOMERCIO
todas essas instituições são contra o aumento da selic.Ela gera desemprego aumenta os lucros dos bancos e prejudica a população.
Fabio:
Sim. Com maior abertura comercial e (principalmente no caso do Chile) contas fiscais mais sólidas e relação dívida-PIB consideravelmente mais baixa, precisaríamos de menos reservas para manter a mesma estabilidade.
Frederico:
Sob estas duas condições, a composição ótima de dívida requereria ativos líquidos em moeda estrangeira (dívida negativa em moeda estrangeira) financiada com emissão de dívida local. Claro que depende também do diferencial das taxas neutras de juros.
De qualquer forma, fica meio complicado resumir num comentário. Havendo tempo eu tento colocar num post algo mais elaborado.
Jacob:
Isto sai do crédito direcionado principalmente, isto é, o efeito fiscal não é R$ 80 bi, mas sim o subsídio implícito no diferencial de taxas sobre os R$ 80 bi (grosso modo uns 5-6%aa, i.e., R$ 4-4,5 bi/ano, dinheiro de verdade, mas nada do outro mundo).
Obviamente, há também que se considerar o impacto menetário destas oeprações a taxas de juros subsidiadas.
Anônimo:
Se você quer falar besteira, pelo menos tente falar a bobagem correta. A restrição constitucional (que o próprio STF já definiu que não vale até regulamentação em lei complementar) é de 12% para o juro REAL, i.e., descontada a inflação.
A taxa em 13%, menos a inflação em 6.1% (e crescendo), implica taxa real de juros na casa e 7%, bem abaixo do limite constitucional. vale dizer, mesmo que esta cretinice estivesse em vigor, você continuaria errado.
Vá tentando. Uma hora (como o relógio quebrado) você acerta.
Alex
Alex
Definitivamente “O Mascate” não gosta de você! Virou coisa Freudiana, uma fixação doentia.
Mal saiu teu artigo na Folha (aliás, como sempre muito bom) e lá já estava o mão peluda repercutindo de forma obviamente maldosa e apaixonadamente, digamos assim, burra!
Há cinco anos que o cara vem errando, com seu (dele) lobby contra o “câmbio apreciado”, e as taxas de juros do BC.
Não adiantou nada o mundo dar razão ao BC brasileiro (que foi mais competente que a turma lá de fora). O cara em sua ignorância megalomaníaca, humildade zero, não consegue aceitar sua nulidade em economia!
Está certo que errar é humano, mas só errar, e com essa amplitude, já é um pouco demais!
Abraço
frodo
Como ficaria as grandes empresas que dependem das exportações.Com o cambio valorizado não estamos conseguindo exportar,o custo é muito alto para essas empresas.O BC deveria fazer controles de capitais para evitar uma valorização excessiva do cambio.Muitos investidores estão pegando dinheiro em outras moedas e aplicando no real.Deveríamos fazer controles de capitais para saber qual capital é bom e qual é ruim como os capitais de curto prazo.
Alexandre:
Ha muita gente muitissimo bem informada que acha que a gente ainda nao viu nem o comeco da crise do sistema bancario americano, e que as coisas vao piorar muito, com implicacoes serissimas. Um hedge fund manager de um dos “Tiger Cubs” funds usou a seguinte frase comigo: “US treasuries are not safe” (que e’, eu acho, self explanatory).
Tambem fiquei preocupado ao ver o Paulson dizer a imprensa que o sistema bancario americano e “sound” (se ele tem que dizer isso…) e com o fato do head the financial institutions da GS ter ido trablhar no Treasury, de graca e a pedido direto do presidente. Nao sao bons augurios.
Qual seriam as consequencias pro Brasil – tanto macro como do ponto de vista de investidores – de uma crise bancaria/financeira mais seria nos US? Alem de ir ate a rua 45 comprar ouro com a tribo, o BRL estaria relativamente protegido?
Esqueci de assinar o comentario sobre os bancos nos US.
E o nojo de ter que escrever pra Sao Paulino.
PIG
Frodo:
Se o mascate não criticar meu texto eu desconfio que errei na mão. Ele é muito burro, do tipo cuja burrice impede, inclusive, de perceber o quanto é burro.
Anônimo:
“Como ficaria (sic) as grandes empresas que dependem das exportações.Com o cambio valorizado não estamos conseguindo exportar,o custo é muito alto para essas empresas.”
Deve ser por este motivo que as exportações brasilerias estão crescendo a bagatela de 26% no ano e acelerando consistentemente (nos últimos três meses o crescimento tem ficado na casa de 40%, uma taxa bastante modesta).
Insisto para que você cheque os dados antes de proferir as bobagens. Fica melhor para você.
A propósito, defina capital “bom” e “ruim” e nos ilumine como você diferenciaria um do outro.
PIG:
Em primeiro lugar parabéns a seu time por ter apanhado por tão pouco do meu.
Eu não saberia dizer com certeza se a crise bancária chegou ao fundo do poço (sempre arriscado dizer isto), mas acredito que o pior já passou. Não quer dizer que nenhum banco vá para o saco, mas acho pouco provável que um banco que importa acorde de barriga para cima.
Se estiver errado acho que o maior impacto sobre o Brasil se dará em termos de menor acesso e a preços mais elevados no mercado de capitais. O real deve depreciar, mas nada muito forte.
Isto dito, certamente é uma supresa o que vem acontecendo no mercado de CDS.
Abs
Alex
Alex quanto tempo demora quando o cambio se valoriza/desvaloriza para impactar a economia real? Eu trabalho em uma trade que agência(importação/exportação),os contratos de importação que agente fez a 3 meses atrás os produtos chegaram só nesse mês. Mas a taxa de cambio negociada foi referente a maio.Os preços repassados vão ter efeito agora na inflação.Quando o BC subiu na ultima reunião o juros em 0,75% o cambio tende a se valorizar,mas o efeito que ele vai ter sobre a inflação demora de 2 a 3 meses.
Corriga-me se estiver errado.
Minhas estimativas sugerem algo entre 2-3 trimestres para efeitos do câmbio aparecerem nas quantidades.
Já os efeitos nos preços parecem ser bem mais rápidos. A maior parte aparece no trimestre seguinte ao movimento de câmbio.
Mesmo que tenham sido contratados a preços menores, quem vender pelo preço contratado terá que pagar mais caro pelas novas encomendas e, portanto, tentará vender pelo preço das novas encomendas.
Abs
Alex
Capital bom é aquele que é para investimento ou em produção ou em bolsa.O ruim é os capital de curto prazo que os investidores arbritam para aplicar no Real.
Alex, o anonimo nao larga os comentarios inuteis de lado,…, bom parece que esse pessoal que parou no Varian Baby realmente parece precisar estudar um pouco mais antes de jogar loteria com o valor do cambio
E qual é qual? Como você impede que um entre e outro não? Como você sabe se o que foi declarado é verdade?
Só para ilustrar. Em 1996 era na Rússia era PROIBIDO que estrangeiros tivessem títulos públicos (consegue pensar em mais controle do que isso?). Só a empresa em que eu trabalhava tinha US$ 300 milhões…
Continua tentando.
Infelizmente houve corrupção na venda desses títulos.O regime de cambio flutuante é ruim,quando o Brasil adotou o regime de câmbio flutuante tivemos que elevar a
Selic em 40%.
Se colocássemos cambio fixo a 5 reais não teríamos problemas na balança comercial,não precisando de emitir títulos em dólares.China não sofreu com as crises cambiais,poderíamos ter copiado o modelo chines.Os asiáticos tambem quebraram com o regime de cambio flutuante um exemplo é a “meca dos liberais” Hong Kong.
Desculpe te decepcionar. Hong Kong tem cambio fixo, aliás é um “currency board”. E todos os asiáticos que quebraram em 97 tinham câmbio fixo, não flutuante.
O Brasil teve que subir o juro a 40% quando saiu do câmbio fixo. A média de juro no final de 98, sob câmbio fixo, foi de 30% aa. Já no segundo semestre de 99, passada a crise, a média foi 25% aa e, em 2000, já tinha caído para 18%.
Também não precisamos emitir títulos em dólares hoje.
Quanto à corrupção, o que te faz imaginar que no Brasil seria diferente? Por que você acha que todo país sério não tem controle de capitais?
Analise o cenário político da Rússia eles saíram de um regime comunista mais tinham/tem uma burocracia enorme.
Em 2002 poderíamos ter usado controle de capitais para evitar que uma valorização do dólar evitasse uma subida muito grande nos juros.
Senhor Arminio Fraga quase quebra os bancos com o fim das operações d+1 e d+2.
FMI quase leva o Brasil para a bancarrota.
Já a nossa burocracia é pequena e honesta, não?
E para você controle de capital é um santo remédio, não? Evita que câmbio caia, evita que câmbio suba, cura unha encravada e espinhela caída.
E o Armínio quase quebrou os bancos? Engraçado, achei que você tinha dito que o BC dava dinheiro para os bancos, mas posso ter entendido errado…
E, para finalizar, o FMI quase levou o país à bancarrota como? Emprestando US$ 25 bilhões para o Brasil a juros abaixo de mercado?
Exigiu muitas medidas que o Brasil não conseguiu cumprir.Segundo que não tínhamos que pedir empréstimos ao FMI, Brasil não tinha condições de pagar teve tinha que subir o juros tentando valorizar o cambio para evitar que a divida em reais subisse. .
A valorização do dólar provocava deficits nas transações correntes aumentando a saída de dólar.Se o Brasil seguisse o modelo proposto por Nakano cambio desvalorizado para aumentar a entrada de dólares não precisaríamos do FMI.
O México eles adotaram cambio flutuante demoraram 6 anos para se adaptar a ele.(94 a 2000)
Outra parte é as exportações hoje,a valorização do dolar estar diminuindo as exportações de empresas como Vicunha Textil,na área de carros diminuiu as exportações,electrodomésticos também.O que aumentou as exportações foram a de minério de ferro ,soja (commodities em geral).
Se o Brasil e hoje estamos sofrendo a doença holandesa.Converse com o presidente da Fiesp que ele le aponta os problemas do cambio valorizado e dos juros altos.
Serra no ano passado em uma feira de calçados criticou o dólar valorizado ,para ele “trololo de banqueiro”.
FHC teve que vender o Banespa para ter dólares ,para pagar a dívida externa.Uma vergonha muitas pessoas foram demitidas quem ganhava bem ou perdeu seu emprego ou teve uma diminuição no seu salário.Quem tinha aposentadoria garantida perdeu o direito,teve um custo muito alto para os funcionários e para a sociedade a venda do Banespa.
Que medidas que o Brasil não conseguiu cumprir? Você não está confundindo as décadas?
Não tínhamos que pedir empréstimo ao FMI? E de onde viria o dinheiro?
Aliás, quando o FMI nos emprestou US$ 25 bilhões (num momento em que ninguém queria fazê-lo) nosso câmbio era R$ 4/US$, nível que nem o Yoshiaki consegue defender hoje…
Você continua sem checar seus números. As exportações industriais cresceram 14% no primeiro semestre, menos que as primárias, mas 14% é bem mais que o crescimento do comércio mundial no período.
Nos últimos 12 mese as exportações de material de transporte (carros, aviões) cresceram 23% e as têxteis 16% (está no site do MDIC).
Você papagueia discurso de lobista sem preocupação de saber se os dados estão certos ou não.
Ah, sim. O Serra falando em feira de calçados ia dizer o que mesmo? Que o câmbio está bom? Francamente…
Quanto ao Banespa, tiveram que vender porque era um banco quebrado, já que seu acionista (o estado de SP) sangrou o banco até não poder mais. Não tinha nada a ver com dólares, mesmo porque vários bancos brasileiros poderiam ter comprado o Banespa e nenhum dólar teria entrado.
A vergonha foi o que os políticos fizeram com os bancos públicos. A conta saiu muito mais cara que o Proer, mas isto você não diz, não?
O Trabalho no Banespa era tranquilo tinha funcionários competentes,muitos funcionários perderam suas garantias.O certo seria vender-lo para o BB ou BNDS.
Veja o Nossa Caixa é um exemplo de gestão,as exportações da Vicunha Textil não estar tão grande assim,graças a concorrência dos asiáticos quebramos ,tivemos que cortar empregos.
Porque você critica tanto o BNDS ele é um banco que qualquer um pode pegar empréstimos nele a com juros abaixo do mercado.
O BC deveria ter deixado o cambio desvalorizar mais,nossas exportações estariam maior hoje.
México quando passou por cambio flutuante demorou 6 anos para se recuperar da crise de 94.
Você insiste em falar do que não entende. O México ao final de 1996 já estava crescendo a mais de 10%. E crise resultou do câmbio fixo!
E no Brasil o câmbio é flutuante, não é o BC quem desvaloriza ou não o câmbio.
Imagino que o trabalho no Banespa era bem tranquilo…Patrimônio líquido negativo, empréstimos incobráveis, nada disso importa se o salarinho pinga no fim do mês, não? E o contribuinte que se vire…
Deve ser melhor ser acionista da Vicunha, mas melhor ainda seria fazer um cursinho de gramática…
Muitos funcionários trabalhavam pouco e ganhavam muito,mas eles estavam protegidos pelo governo.
Banco Nossa Caixa é um exemplo de gestão.
Você precisa ver como o setor calçadista com a concorrência dos asiáticos muitos fecharam.O BNDS que segura a onda.
Porque a crítica tão grande a Nakano? Ele foi o melhor secretário da fazenda em SP dos últimos anos,ele é melhor que o Pedro Malan.Malan foi um dos responsaveis pela explosão da divida pública Brasileira.
Minha única crítica ao Yoshiaki é que ele é péssimo economista.
Ah, sim, também a historinha do ajuste fiscal em SP é balela. Ele só passou a dívida para o governo federal.
Foi reduzido bastante os gastos,só com as privatizações foram 30 bilhões de reais que foi usado para abater a dívida pública estadual.A gestão Alkmin baixou os impostos,cortou gastos.Prove que a dívida foi passada para o governo.
“Se colocássemos cambio fixo a 5 reais não teríamos problemas na balança comercial,não precisando de emitir títulos em dólares.China não sofreu com as crises cambiais,poderíamos ter copiado o modelo chines.Os asiáticos tambem quebraram com o regime de cambio flutuante um exemplo é a “meca dos liberais” Hong Kong.”
Nao entendo por que o Brasil insiste em nao seguir politicas vencedoras. Vide a China, tem um cambio de 6.80 para o dolar. Por que nao colocamos tambem o real a 6.80 para o dolar ** que nem os chineses ** e crescemos a 12% ao ano ** que nem os chineses **?
Economia eh tao facil, soh nao cresce quem nao quer.
“O”
Segue a prova.
Em nov-97 a dívida mobiliária do estado de São Paulo era R$ 22.6 bilhões. Em dez-97 era zero. Estes dados estão disponíveis em http://www.bcb.gov.br/htms/infecon/notas.asp?idioma=p&id=ecoimphist, nota para a imprensa sobre política fiscal, mar-98, quadro 3.
Onde foi parar a dívida do estado de SP? Na dívida mobiliária federal, que salta descontinuamente entre nov-97 e dez-97 (quadro 1 da mesma nota).
Quanto ao ajuste fiscal, segue abaixo um resumo dos gastos e receitas do estado de SP entre 1997 e 2005 (medidos como % PIB estadual)
1997 2000 2002 2005
Receita 11.6 12.9 13.3 13.3
Gasto 11.0 11.7 12.2 12.6
Saldo 0.6 1.2 0.9 0.7
Fonte: Secretaria da Fazenda
(http://www.fazenda.sp.gov.br/cge2/balanco.asp?tipo=0)
Cadê o corte de gastos? Onde estão os impostos menores?
Alex eu opero Forex ,eu gostaria de saber porque aqui no Brasil não é permitido ter corretoras forex?
Hoje eu tenho que operar por uma corretora de fora.Até para mandar e receber dinheiro é uma burocracia é uma burocracia (dependendo do banco).
Falo de corretoras para operar de varias moedas como GBP/USD,USD,JPY,EUR/USD….
Deixei a seguinte mensagem para o mão peluda acerca do comentário sobre teu texto.
“”Não use o santo nome de Deus no post de seu professor.”
Eis o exemplo de uma resposta inteligente que vai direto ao mérito do argumento. Mostram que o Nassif não leu o artigo (ou se leum não entendeu) e a resposta dele é fugir com uma ironiazinha barata.
O Nassif nunca está errado. Nem quando é demitido da Folha e o Mainardi sabe o por quê…”
Só um adendo ao meu comentário anterior. OS R$ 22,6 bi de nov-97 representam a preços de jun-08 a modesta quantia de R$ 44,8 bi (1,7% do PIB)
César:
Deixa o mascate pra lá… Antes já não valia a pena; depois que o Mainardi o desmascarou, então, é bater em morto.
Abs
Alex
Alex o que houve com o LCTM que quebrou?Eles tinham os melhores analistas “quants” do mercado.
Alex como você considera que a abertura econômica foi bom para o Mexico? eles tiveram que elevar o juros para 20% em 2000 para conter seu deficit externo.O NAFTA prejudicou o México,ele antes do Nafta crescia a taxas de 5% hoje eles crescem entre 3 e 4% AA.Eles perderam muito tempo mantendo juros altos de 2000 até 2007.
Alex,
O moço aí de cima só quer algumas dicas para a prova de Economia Paulista Contemporânea (existe tal disciplina?). É mais “barato” obtê-las aqui do que freqüentando os cursos de economia das federais.
Alex,
Na sua visão, o argumento de elevar a SELIC em 75pb ao invés de 50pb para dar um “choque” nas expectativas de inflação é válido? O paper do Bevilaqua, Mesquita e Minella (que inclusive agradecem aos seus comentários) mostram que o que molda as expectativas de inflação são a inflação corrente, a meta, o hiato do produto, o câmbio e o risco país. Então: você acha válida esta hipótese de aumentar mais a SELIC no intuito direto de reduzir as expectativas?
abs
A
Anônimo:
Você é um exemplo! Se eu precisasse de alguém para me dar números errados, não pensaria em ninguém melhor.
As taxas de juros no México caíram de 36% em janeiro de 1999 para 18% em 2000 (ou seja, o México NÃO elevou as taxas de juros em 2000, pelo contrário).
Aliás, as taxas de juros no México continuaram caindo. Os tais juros altos que você menciona foram 11.6% em 2001, 7,2% em 2002, 6% em 2003, 7% em 2004, 9% em 2005,7.2% em 2006 e 7% em 2007, todas taxas nominais.
Quanto ao crescimento, de 1980 a 1994 a produção industrial cresceu à média de 2% aa; entre 1994 e 2006 (mesmo com a crise) a média foi 3%. Entre 1995 e 2006 a média foi 4% aa. Ou seja, de novo, ao contrário do que você afirma, o México cresceu mais rápido após o NAFTA do que antes do NAFTA.
O placar está uns 10 a 0 para mim, mas posso ter perdido a conta.
A:
Acho que o auemento do ritmo não foi só para dar um “choque” nas expectativas de inflação. Ajuda a contê-las, sem dúvida, mas minha impressão é que o BC quer promover um ajuste mais rápido para reduzir a magnitude total do movimento, inclusive pelo canal de expectativas.
Mas, não se iluda, isto vai passar pelo hiato também.
Ans
Alex
Alex, que disposição, hem?!
Você podia aproveitar e aprofundar aquela tese sobre o crédito direcionado e as altas taxas de juros por aqui.
abs,
vinicius
Com a recessão que os EUA estão passando é vantajoso aumentar o salário mínimo?
O congresso americano aprovou o aumento do mínimo logo quando o desemprego estar alta.
Não me parece uma idéia particularmente inteligente.
Alex, voce esta muito leniente nessa lista de discussao. Se alguem quer falar besteira, que pelo menos seja criativo como o Hegeliano ou elegante em sua linguagem, nao apenas requente insights heterodoxos de baixo calibre com linguajar chulo e erros de concordancia.
E viva os heterodoxos letrados!
“O”
“O”:
Eu mesmo me pergunto se não deixo passar muita coisa mesmo, mas defini como regra pessoal publicar TODOS os comentários, a menos que venham com ofensas, ou loucura propriamente dita (o Hegeliano, por exemplo).
Enfim, vamos continuar assim. Se começar a desvirtuar muito eu posso mudar.
Abs
Alex
Alex você já foi Keneysiano ou em linha parecida com Celso Furtado?
Muitas pessoas que estudaram na USP hoje critica a política de juros altos do governo,a acumulação de capital.