A Copa em boas mãos. Coluna Mário Marinho. Especial Copa do Mundo

COPA DO MUNDO – ESPECIAL

 

 

A Copa em boas mãos

Allez, les Bleus.

Foi o grito que se ouviu em Moscou, que ecoou pelas ruas de Paris, pela bela avenida Champs Elyseés, que atravessou magnífico e orgulhoso e majestoso Arco do Triunfo.

França 4, Croácia 2.

Um jogo digno da final de uma grande Copa do Mundo.

Um jogão.

Talvez o placar tenha sido um pouco exagerado.

Talvez, talvez. Mas, com certeza injusto pela luta, pela garra desses bravos guerreiros croatas.

A França foi sem dúvida a melhor seleção ao longo da Copa. Mostrou futebol coerente, clássico, veloz.

Mostrou Pobgá, Griezmann, o goleiro Lloris, Umtiti e principalmente Mbappe – o nome dessa Copa.

Um timaço comandando por Didie Deschamps, um grande jogador, campeão do mundo em 1998 e agora também campeão como técnico e que entra para o seleto panteão onde estão Zagallo e Benckenbauer, os dois únicos que, até hoje, haviam conquistado o título mundial como jogador e técnico.

Čestitke hrvatskim junacima

(Parabéns aos heróis croatas, não poderíamos nos esquecer deles)

E:

Vive La Republic!

Mbappé ficou com o título de melhor jogador jovem da Copa. Justíssimo. Pensei até que ele seria o craque da Copa.

O título de craque ficou com Modric.

Muito justo também, além de ser uma premiação para todo o time da Croácia.

Veja os melhores momentos:

A dura

E importante

Lição

A jogada do segundo gol da Croácia deixa duas lições muito importantes.

A primeira delas é que não se pode brincar num jogo de futebol, principalmente numa Copa do Mundo e torna-se pecado mortal se for no jogo final.

É uma tremenda irresponsabilidade do goleiro fazer firula frente ao adversário. Mais do que isso, falta de respeito para com os companheiros, que estão se matando pelo resultado, e falta de respeito para com o torcedor.

Deu no que deu. Um gol que poderia ter mudado a história do jogo e da Copa.

A outra lição é para o atacante.

Quando a bola é atrasada ao goleiro, o atacante deve e precisa fazer pressão.

Afinal, o goleiro só é bom mesmo com as mãos.

Foi o que o grande Lloris mostrou e do que se aproveitou  o atacante e artilheiro Mandzukic.

O verdadeiro artilheiro não perde uma chance aquela.

A festa

russa

para o mundo

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, encheu o peito e disse:

– Esta é a melhor de todas as Copas.

Mesmo que seja uma declaração altamente ufanista, não se pode dizer que ele está errado.

Foi uma belíssima festa.

Os estádios são belíssimos. Segundo relato de torcedores e jornalistas, não houve nenhum problema de acesso ou de segurança nos Estádio.

O torcedor andou na rua em segurança, excetuando-se aquele bando de débeis mentais, entre eles brasileiros, que importunaram torcedoras com “brincadeiras” que mostraram bem o nível mental dos indigitados.

O leitor exigente e mais radical há de reclamar que a Rússia não deixou torcedores se manifestarem. No que, aliás, acho que fez muito bem. É o momento de festa, de alegria. Assim, o mundo se viu livre de lamentáveis cenas como as que vimos no Brasil.

E os torcedores não correram riscos físicos, puderam curtir o País e o futebol.

 Estádios

Lotados

A média do público desta Copa foi a décima na história, com a média de 47.371 torcedores Em primeiro, vem a Copa do Estados Unidos, 1994, com 68.991. A Copa do Brasil, 2014, ficou em segundo com 52.918 torcedores por jogo.

Os melhores lances:

https://youtu.be/dVhHi2wYp2k

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FOTO SOFIA MARINHO
MARIO MARINHO, Copa do Mundo Especial CHUMBOGORDO
Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

3 thoughts on “A Copa em boas mãos. Coluna Mário Marinho. Especial Copa do Mundo

  1. Sem dúvida, a seleção mais organizada, senhora de sí. Sofreu nos jogos em que participou e soube aproveitar as oportunidades que surgiram. Copa é assim mesmo. Quanto menos destacada a seleção, mais treinos e dedicação na fase de preparação e apresentação guerreira nos jogos. Portanto, jogos difíceis do começo ao fim. Croácia, feliz “surpresa” , trazendo de volta o alegre e combativo futebol da antiga Iugoslávia. Muitas lições aos treinadores, aos jogadores ditos donos da posição. Foi uma Copa vibrante.

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