Testando os limites da cretinice – 4
Fiquei sabendo deste post por um amigo. Normalmente não comento as afirmações do Nassif porque conseguem ser ainda piores do que as do Hegeliano, mas esta aqui amplia, de fato, os limites da cretinice. Vejam que belezinha:
“É importante anotar que a demanda foi puxada especialmente pela FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), que cresceu 16,2% contra 6,7% do consumo das famílias. E também pelas Importações, que cresceram 25,8%. As últimas projeções indicam arrefecimento da atividade industrial. E a apreciação do câmbio deve reduzir a demanda via importações.Ou seja: não há nenhuma motivo, nem pelos dados do PIB, nem pelos dados de inflação, para o Copom continuar aumentando a taxa Selic”
Na primeira frase a demanda é puxada pelas importações, o que já é de uma cretinice ímpar, dado que a importação cresce precisamente para atender a demanda, isto é, ela faz parte da oferta (ou reduz a demanda externa líquida, o que é a mesma coisa). Mas o pior é que, na frase seguinte, as importações reduzem a demanda. Em cinco linhas as importações aumentam e (também) reduzem a demanda.
E a apreciação cambial? A taxa de câmbio veio de um mínimo de 1,5737 no dia 25/jul para 1,785 hoje (10/set), uma desvalorização de 13%. Nem os números estão certos.
E o autor deste conjunto de cretinices se acha no direito de dar uma opinião informada sobre política monetária…
Eh realmente espantoso o nivel do elemento. Na graduacao tinha um professor que costumava reagir indignado a respostas erradas de alunos dizendo “vc nao e economista, vc e pior que o Nassif”….
De qualquer forma, penso que comeca a existir um risco consideravel de dominancia fiscal no Brasil; basta a crise internacional se acentuar mais que o lado fiscal brasileiro se desarranja e ai, como nos ensinaram Sargent e Wallace (1981), politica monetaria ativa nao segura o rojao e pode ser contra-producente. Concorda?
Esse aumento do dolar nao tem nada de corretivo ou de bom como o Mantega esta apregoando. Ele esta umbilicalmente ligado a desaceleracao global. Enquanto isso o Mantega dizendo que o Brasil vai exportar mais… pra quem? Demanda e funcao nao so do preco, mas tambem da renda (Micro 1).
Ciro Obama:
Você vai querer que justo o Guido entenda as condições de equilíbrio entre renda e preço? Chega a ser sacanagem…
Abs
Alex
Alex Palocci faz falta no minstério da fazenda?
Fugindo um pouco do assunto .Você viu a última do “liberal” Alckmin.
Alckmin vai ajudar o Corinthians a ter seu estadio
Santista, Alckmin diz que vai ajudar Corinthians a ter seu próprio estádio
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THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
De olho no voto de uma das maiores torcidas do país, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira que pretende ajudar o Corinthians a ter seu próprio estádio. A ajuda ao tradicional clube paulistano também já fizeram parte dos discursos de campanha de Marta Suplicy (PT) e de Gilberto Kassab (DEM).
Torcedor do Santos, o tucano disse que a ajuda da prefeitura pode se dar com a doação de algum terreno para a construção do estádio. “Estamos inteiramente abertos ao Corinthians no que pudermos ajudar para que ele possa ter sua arena, seu estádio”, afirmou Alckmin.
A promessa foi feita a Miguel Marques e Silva, dirigente do clube presente em evento da FPF (Federação Paulista de Futebol) com o candidato. Além do corinthiano, dirigentes dos principais clubes de São Paulo levaram suas reivindicações ao tucano.
A Marcelo Portugal Gouvêa, do São Paulo, Alckmin prometeu ajuda para construir estacionamentos próximos ao estádio do Morumbi. A Affonso della Monica, do Palmeiras, disse que vai incentivar a construção de campos de futebol em áreas de várzea da cidade.
Na campanha deste ano, Alckmin já havia tentado cativar os torcedores do Corinthians ao prometer criar uma rua “Sport Club Corinthians Paulista” na cidade. A proposta consta em um documento entregue à moradores do bairro do Bom Retiro e, segundo o candidato, seria uma forma de marcar o local onde o clube foi fundado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u443123.shtml
E como faz…
Alex chegou a hora do BC intervir no mercado de cambio para vender dólar.O ideal seria ele manter um cambio próximo de 1,80 a 2 reais para manter a inflação sob controle e estimular as exportações.
As intervenções no cambio deram um prejuízo de 41 bilhões de dólares esse ano,isso sobra para o tesouro.É muito melhor você cortar juros,manter a inflação sob controle do que intervir no mercado de cambio.Essa flutuação do dólar de subida e descida causa um impacto maior nos preços.Se o BC manter o cambio constante não alteraria tanto a inflação.
Anônimo:
Você acabou de descrever o regime cambial e monetário argentino. Realmente a inflação é bem baixinha por lá…
Ah Alex, vc é um Cabeça de Planilha!!! Seu Excel foi feito por uma empresa a serviço do imperialismo neoliberal Estadounidense, e não te permite ver a complexidade dessa questão…
Vc se prende a conceitos burgueses, do tipo Y=C+I+G+(X-M), não percebe que isso é muito simples para refletir a realidade??
Leiam esse livro e conhecerão a realidade!
http://www.americanas.com.br/prod/637880/BookStore?i=1
Guilty as charged Regio.
Abs
Alex
Alex você acha que o Brasil apresenta algum descolamento nessa crise?
Segundo mantega o crescimento da economia esse ano vai se manter próximo ao do ano passado.O que justifica o Brasil crescer acima da média mundial?
Fabio:
Três palavras: “preços de commodities”. Os ganhos de termos de troca foram substantivos.
Abs
Alex
VÊ em tópicos passado sobre comércio internacional.Como o Brasil pode aumentar sua participação no comercio internacional?
Se voce acha que o Nacif eh cretino, entao le o que os comentaristas do blog dele escrevem.
A escola de economia de Chicago ainda é a mesma ou foi enfestada for “Quermesíneos”?
Correção Infestada.
Caro Alex, hoje eu quero denunciar um erro de logica seu. Voce esta’ muito certo quando qualifica de “sacanagem” que um dos participantes deste blog requeira conhecimentos economicos da parte do sr. Mantega. Enquanto isso voce desanca o Nassif! Coitado, Alex, o Nassif sofre de confusao mental. Num judia dele, que e’ sacanagem!
Como eu to com sono e de mau humor, vou tirar o dia pra te atazanar. Voce parece ser um professor ineficiente. Muita gente ainda nao entendeu porra nenhuma do que voce escreveu sobre a causa da inflacao. E’ uma lastima. Gostaria que essa parte da galera postasse o email assim eu poderia vender pra eles acoes do Lehman Brothers.
Um grande abraco
Kleber S.
Uma facada no coração do Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou hoje em 0,75 ponto percentual a taxa de juro básico (Selic), elevando-a de 13% para 13,75% ao ano. Esta é a quarta alta consecutiva da Selic. O relatório do Copom diz: “Avaliando o cenário macroeconômico, o Copom decidiu elevar a taxa Selic para 13,75% ao ano, sem viés, por cinco a votos a três, com vista a promover tempestivamente a convergência da inflação para a trajetória de metas”.
Esse novo aumento, evidencia que a economia brasileira, continua refém de uma política monetária equivocada. Ao restringir a gestão da economia a práticas meramente monetárias, o governo limita seus próprios mecanismos de controle inflacionário à taxa de juros. Também paga elevado preço por essa mesmice, à medida que agrava o preço da dívida pública – lembrando que essa taxa também remunera os investidores da dívida pública. Esse dinheiro destinado ao pagamento dos juros atrelados aos títulos públicos provavelmente teria efeito muito mais eficaz no controle da inflação se fosse convertido em investimento público, combinado, obviamente, com maior responsabilidade fiscal. Errar é humano, mas persistir no erro é burrice e o erro que digo, é o de sempre fazer a mesma coisa: elevar os juros.
O caso brasileiro não se trata de uma inflação interna, mas sim importada do exterior em razão dos preços das matérias-primas (commodities) internacionais, particularmente alimentos. O governo repete o erro hoje, mantendo-nos como uma das maiores taxa de juros do planeta. De nada adianta falarmos de políticas de desenvolvimento, se cada vez mais, pelo ralo da dívida interna escoa a fatura perversa de crescentes aumentos de juros. E o pior, sem a menor necessidade.
A redução da inflação brasileira nas últimos semanas não ocorreu devido ao aumento da taxa Selic promovido pelo Banco Central nas últimas três reuniões. Está claro que o aumento de juros da última vez foi um erro. Não há razão nenhuma para aumento de juros. Existem dois tipos de inflação: a local e a mundial, a inflação caiu nos últimos dois meses, mas não foi por influência do BC. Antes nós estávamos sofrendo com a pressão da inflação mundial, e agora o petroléo e demais commodities perderam preço. O Banco Central tem que encontrar modos de ajustar as influências da inflação internacional. Porque querer corrigir com juros internamente vai dificultar a estrutura necessária para haver crescimento.
Esse aumento da Selic, foi desnecessário, mas isso não quer dizer que temos que dar as costas aos riscos de inflação, só acho que é importante também o governo não precisar só desse recurso, mas também é preciso controlar os gastos públicos, entre outros mecanismos plausíveis, como aprofundar o ajuste fiscal. Uma política fiscal de melhor qualidade para aliviar o aperto monetário.
Uma coisa é certa: havia espaço para a redução dos juros, sem comprometer as metas de inflação. Essa elevação prejudicará os investimentos e comprometerá o crescimento da economia. Foi sem dúvida um grave erro, que compromete seriamente o futuro do Brasil.
Todos criticaram a decisão do Copom: as federações industriais, políticos, comerciantes, sindicatos, até a CUT se manifestou. Ou seja: o Banco Central e o Governo Federal devem refletir sobre quais são as reais aspirações da maioria dos brasileiros. Esperamos melhores notícias da próxima vez.
“Todos criticaram a decisão do Copom: as federações industriais, políticos, comerciantes, sindicatos, até a CUT se manifestou.”
Por Júpiter, até a CUT se manifestou. Justo a CUT, um dos baluartes do Banco Central. Como é que o pessoal do Copom vai dormir esta noite?
O post desse “ricardo” aí em cima é idêntico à nota da FIESP…
Poderia haver uma moderação no ritimo de aumento.A analise de regressão que fiz mostra que o aumento da Selic a inflação so fez aumentar.
Poderia haver uma moderação no ritimo de aumento.A analise de regressão que fiz mostra que o aumento da Selic a inflação so fez aumentar.
Região,
acabei de encomendar um livro do Nassif para você… (presente de casamento…risos)
Alex,
uma sugestão para os “Limites da Cretinice” 5,6,7, 8,….., infinito…: os TD´s ou “Textos para discussão” do IPEA…
abs
Edson
Alex,
O Nassa estah quebrando outro limite da cretinice:
“Hoje em dia, parte do consumo está sendo atendido pelas importações. A contribuição das exportações tem sido diminuta – menos 2,1% (em bases anuais) no primeiro trimestre; 5,1% no segundo trimestre.”
E mais outro:
“Com a desvalorização cambial, haverá menos contribuição das importações, e maior das exportações. Significa que se utilizará mais a capacidade interna para suprir a demanda. Pressão a mais.”
Impressionante, nao?
Mas o Nacif nao para:
“Quando aumenta a taxa Selic, o Banco Central quer passar os seguintes alertas:
1. Ele acredita que a inflação futura é ameaçadora.
2. Como tal, aumenta as taxas de juros de curto prazo e espera que esse aumenta se reflita nas taxas de juros longas, aquelas que servem de base para a captação de recursos entre bancos.
Ontem, com todo o mercado apostando em uma alta de 0,75 ponto na taxa Selic, a curva de juros despencou. Ou seja, nem o mercado acredita na paranóia do BC.”
Pois e’, vivendo e aprendendo. Antigamente os livros de economia diziam que havia dois tipos de inflacao: de custo e de demanda. Ou se preferirem, conjuntural e estrutural. Agora aprendemos que os tipos sao nacional e internacional!
Po, Alex, me surpreende que voce nao tenha aprendido isso em Berkeley, meu! Sera’ que eles nao ensinam isso la’? Nao? Vai ver entao que isso nao passa de uma bobagem subscrita por um cabecinha-fraca qualquer.
Esses caras do Banco Central tambem sao de amargar. Ficam querendo fazer politica monetaria na terra da Fiesp!
Abracao
Kleber S.
“Poderia haver uma moderação no ritimo de aumento.A analise de regressão que fiz mostra que o aumento da Selic a inflação so fez aumentar.”
É por estas e por outras que eu defendo que se exija carteira de habilitação para usar o e-Views…
Ricardo:
Você já pensou que aumentam a Selic quando a inflação é mais alta ou isto parece ser para você uma completa novidade?
Alex,
saiu o edital para o concurso do Ipea. Cortaram todo o coneteúdo de econometria, parte do de jogos e qualquer coisa de macro além de IS-LM.
Escrevemos um post sobre isso lá no espectro econômico.
Sua visita é sempre bem-vinda
http://espectroeconomico.blogspot.com/
Alex hoje eu sou analista do Bacen (passei no concurso publico).Como é o trabalho de diretor é tranqüilo?
Hoje eu trabalho 3 vezes na semana meio expediente, a maioria dos diretores devem seguir esse ritmo.
Maurício:
Não foi minha experiência no BC, nem, acredito, a de meus colegas, antecessores e sucessores. Aliás, pelo que pude testemunhar, também não era a rotina dos funcionários que trabalhavam mais próximos a mim.
Tiago:
É triste, mas faz sentido. Dado o objetivo da direção, a última coisa que querem é um teste de econometria que possa desqualificar os quermesseiros.
Abs
Alex
Alex qual a vantagem do sistema de metas de inflação?
Brasil deveria abandonar esse regime,no caso atual serve de desculpa esfarrapada para não controlar a inflação.
Inflação de 4,5 com limite superior até 6,5,deveríamos acabar com esse regime.Todo BC sério trabalha com metas implícitas de inflação.No caso do Brasil deveríamos adotar uma inflação de 2% como meta.
Alex vale a pena ter 200 bilhões de USD em reserva?
O BC teve prejuízo de 40 bilhões de reais esse ano com operações de SWAP.
“Alex qual a vantagem do sistema de metas de inflação?
Brasil deveria abandonar esse regime,no caso atual serve de desculpa esfarrapada para não controlar a inflação.
Inflação de 4,5 com limite superior até 6,5,deveríamos acabar com esse regime.Todo BC sério trabalha com metas implícitas de inflação.No caso do Brasil deveríamos adotar uma inflação de 2% como meta.”
Hmmm. Quem você classifica como BC sério?
E, me perdoe, não entendi sua proposta: ou bem você acha que não deveríamos ter um regime de metas de inflação, ou bem você acha que deveríamos ter uma meta de inflação de 2%. Não dá para não querer metas e querer metas ao mesmo tempo.
Aliás, o que é “meta implícita”. É uma meta que só o BC sabe, mas esconde do mercado? Ou é uma meta tão secreta que nem o BC, nem a população sabem avaliar a relação entre a inflação observada e a meta?
Fabio:
Vale sim, ou você acha que estaríamos enfrentando a crise com toda esta tranquilidade sem elas?
Abs
Alex
“A analise de regressão que fiz mostra que o aumento da Selic a inflação so fez aumentar.”
Pensar antes de usar econometria seria uma boa idéia
ED
Prezado Alex,
Esse Nassif é de amargar!Como se já não bastasse a coleção de estultices muito bem pinçadas pelos colegas acima,em artigo no blog do catastrofista de 05/09, entitulado “Crônica de uma crise anunciada”,o colunista, tal qual Nostradamus, dá piruetas com obviedades para “prognosticar” o colapso do nosso balanço de pagamentos, para dois a três dias depois, ter de dar a mão à palmatória ao nosso desempenho macroeconômico, deixando um de seus próprios leitores completamente aturdido com a radical mudança de postura, à qual justificou com uma pérola de retórica.Tautologia pura: “o mundo tem todos os tons de cinza do mais claro ao mais escuro”.É um perfeito camaleão!Será que um dia cai a máscara da sutil desonestidade intelectual?
Abs,
Arthur
A Zona do Euro, por exemplo, conta com uma meta implícita de 2% para a inflação, e a independência do banco central é garantida, nos Estados Unidos possuem o Federal Reserve, banco central independente e que trabalha com meta implícita de 2% também. A Suíça vai na mesma linha, com meta implícita de 2%. O Canadá possui uma meta oficial de 2%, assim como a Inglaterra e a Suécia. Entre os países menos desenvolvidos, o Chile possui uma meta oficial de 3%, a mesma da Hungria, Coréia e México. A Noruega trabalha com metas oficiais de 2,5% para a inflação, a mesma da Islândia e Polônia. O Brasil, que ainda não tem, por lei, um banco central independente do governo, utiliza uma meta inflacionária de 4,5%, e uma banda entre 2,5% e 6,5%. Como podemos ver, os principais países do mundo objetivam uma inflação perto dos 2%, e garantem autonomia para seus bancos centrais buscarem tal meta. No Brasil, que já possui uma meta maior e não conta com a independência do banco central, ainda há uma pressão enorme para menor controle, permitindo mais inflação, na falsa crença de que isso gera maior crescimento. Estamos muito atrasados no debate econômico.
BC sério é que mantém a inflação sob controle,4,5% de inflação é muito alto para o Brasil.Temos que trabalhar com metas de inflação próxima de 2% como teto máximo.0,5 a 1,5% como meta.
“O BC teve prejuízo de 40 bilhões de reais esse ano com operações de SWAP.”
Favor reescrever essa sentenca quando o resultado das operacoes de swap de setembro forem incluidas.
“A Zona do Euro, por exemplo, conta com uma meta implícita de 2% para a inflação, e a independência do banco central é garantida, nos Estados Unidos possuem o Federal Reserve, banco central independente e que trabalha com meta implícita de 2% também. A Suíça vai na mesma linha, com meta implícita de 2%. O Canadá possui uma meta oficial de 2%, assim como a Inglaterra e a Suécia”
Caio:
A menos que o significado da palavra “implícita” tenha mudado de “não manifestamente declarada” para “2%”, acho que há uma bela confusão aqui.
O BCE tem uma meta EXPLÍCITA (declarada, bem entendido) de 2%, assim como quase todos os países que você mencionou. O único que tem uma meta não declarada é o Fed, cuja lei requer objetivo dual (estabilidade de preços e crescimento, além de um terceiro, que é estabilidade de taxa de juros).
Agora, no caso do Fed o objetivo não-declarado é o núcleo do deflator implícito (na verdade uma “zona de conforto”, entre 1-2%), enquanto o headline roda ali por volta de 5,5%.
Se você quer usar este desempenho para justificar uma meta implícita, talvez seja melhor pensar em outro exemplo.
Quanto à independência do BC, 100% de concordância, mas isto não tem nada a ver com meta explícita, implícita, 2%, 3% ou 8%, e sim se os que tomam decisões no BC estão sujeitos a interferência no processo decisório. E, posso falar, esta independência existe no BC brasileiro.
Para facilitar sua vida, seu problema não é mete implícita, ou explícita; nem independência do BC, mas sim que a meta de inflação é alta e a banda muito larga.
Tudo bem. Eu acho mesmo que sim, mas daí para dizer que não se deve ter metas (e depois dizer que, sim, devemos ter metas), vai uma distância astronômica.
“BC sério é que mantém a inflação sob controle,4,5% de inflação é muito alto para o Brasil.Temos que trabalhar com metas de inflação próxima de 2% como teto máximo.0,5 a 1,5% como meta.”
Favor estudar um pouco de macro moderna –existem varios argumentos por que o Brasil nao deve ter uma meta de inflacao mais baixa que os EUA/Europa, desde Balassa-Samuelson ate maior vulnerabilidade
Arthur:
Só cai a máscara para quem possui neurônios. Os sem-neurônio vão continuar babando ao pé do mascate, doravante denominado “metamorfose ambulante” (pobre Raul…)
Abs
Alex
Alex não seria melhor usar o que se gastou na compra de dólares para aumentar o superavit fiscal?
Ou o BC “não confia” na política fiscal do governo.
Brasil cresce menos que Argentina e cresce menos que os Brics.O grande vilão é a política monetária do BC.
Brasil fica insolvente a crises externas por causa dos juros altos praticado pelo BC,que valoriza o cambio e estimula o deficit nas transações correntes.Se cortássemos mais o juros teríamos uma conta corrente superavitária e um aumento das exportações provocada pela desvalorização cambial.
Fabio:
O BC não “gastou” com a compra de dólares. Isto é só uma troca de ativos, reais x dólares. Já o impacto da valorização/desvalorização aparece na dívida, mas não no gasto
Alex,
O que vc acha do “tribalismo” existente no debate economico ( se é que vc acha que o mesmo exista)????
Do tipo “VC É NEO-LIBERAL!! VC SO QUER SE APROVEITAR DOS POBRES” e “SEU KEYNESIANO MARXISTA! NÃO VE QUE A MÃO INVISIVEL AJEITA TUDO”. Dps falam “corta aqui” e “ficam de mal” pra sempre. So se falam qd é pra chamar um ao outro de “feio, bob chato e melequento”
Vc por ex, podia ter mt bem botado o comentario do post anterior aqui como eu tinha sugerido, mas so nao fez porque era do “seu time” aí nao pode neh…
Aí esconde certas coisas apenas pra poder “sair vitorioso no combate” (Estou considerando aqui que vc não tem seus próprios intereses e um emprego a zelar)
(Nao estou te julgando, so tirei como exemplo, tds fazem isso e as vzs ate eu me vejo fzndo isso)
Quais idéias de Keynes, Marx enfim, dos heterodoxos em geral, vc concorda?? Ou nd que eles disseram presta pra alguma coisa??
Abraços
Bernardo
Grande parte da população repudia a alta de juros pelo BC.
Fiesp,Fecomercio,Anfavea.
“Grande parte da população repudia a alta de juros pelo BC.
Fiesp,Fecomercio,Anfavea.”
Vixe, agora é que a diretoria do BC não dorme mesmo…
Política fiscal forte poderia compensar a monetária.Arminio Fraga defende uma política fiscal mais forte,mailson nobrega.
Uma alta nos impostos fariam um ajuste fiscal e impediria uma alta nos juros.
Pra rir:
http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/td_1351.pdf
Esse André Modenesi é a cara do novo IPEA.
Alex pra você os Neoclássicos estão perdendo espaço para os NeoKeneysianos?
“Poderia haver uma moderação no ritimo de aumento.A analise de regressão que fiz mostra que o aumento da Selic a inflação so fez aumentar”
“Uma alta nos impostos fariam um ajuste fiscal e impediria uma alta nos juros.”
Acho q esse Ricardo quer bater os limites da cretinisse do Nassif…
ED
como se pronuncia schwartsman?
meio alemão ou meio inglês?
oi alex,
você já viu o edital do concurso do IPEA? Acho que vale um comentário…
No nosso blog dos mestrandos da PUC-RJ – http://www.espectroeconomico.blogspot.com – tem um post sobre isso, se puder da uma olhada!
Abraços
Eu pronunciaria do jeito brasileiro:
Xu-ARTS-mã,
Mesmo porque eh muito mais facil que o jeito alemao:
ihz-VARTS-mã
Alex,
Sera que da pra comentar esse TD do Ipea que foi citado (número 1351)? Gostaria de entender melhor os instrumentos utilizados pelo BC.
Valeu,
Eu estou chegando tarde mas quero comentar: pra quem teve coragem de escrever o que escreveu sobre o Nobel do Kyndland-Prescott, o que vier eh bico.
Eis um link que achei com a perola,
http://economiaeverywhere.blogspot.com/2004/10/nassif-se-confunde-e-vou-mostrar-em.html
Abraco,
Guilherme