Arrancada do Tricolor. Coluna Mário Marinho
Arrancada do Tricolor
COLUNA MÁRIO MARINHO
Para quem viveu o ano passado quase todo sob a ameaça de rebaixamento, o São Paulo dá verdadeiro pinote na sua vida pra a felicidade de seu torcedor.
O técnico do São Paulo é discreto, calado e parece que o único pecado que cometeu até hoje foi não cumprimentar o ex-técnico do Corinthians, Fábio Carille, que ficou amuado, fez beicinho e até se mandou lá para as lonjuras da Arábia Saudita em busca, não de pessoas mais educadas, porém de montão de dinheiro.
Mas, voltemos ao São Paulo.
É o único time invicto no Brasileirão e já conta com 11 jogos sem conhecer o amargo sabor da derrota.
Mais do que isso: o time começou a jogar bem e a encantar sua torcida.
A vitória sobre o Botafogo, nesta quarta-feira, foi espetacular e pode realmente significar uma nova era do Tricolor.
Até duas semanas passadas discutia-se a contratação de Diego Souza, qual a sua real posição e ate mesmo o que ele fazia no Morumbi.
De repente, desandou a fazer gols e gols incríveis como o de ontem, de peito.
E aí o trio atacante formado por ele, Nenê e Everton foi o responsável pelos gols da vitória, 3 a 2, sobre o Botafogo e por diversos outros lances que fizeram a torcida vibrar.
Dilema
Verde
Lá no belo Mineirão, que tem belos horizontes em sua paisagem, o Palmeiras seguiu sua gangorra que ameaça transformar-se num plano inclinado com escorregadia descida.
Perder para o Cruzeiro não é nenhum desastre futebolístico ou ambiental. Longe disso.
Mas, são três jogos seguidos sem vitória.
E nesses três jogos – empate com o bravo América, derrotas para o Sport, em casa, e ontem para a Raposa – em nenhum momento o Verdão apresentou futebol convincente.
Em nenhum momento perdeu por causa do juiz, de um possível péssimo gramado, aguaceiro, canícula saariana ou a presença de algum disco voador.
Nada, nada. Todos os maus resultados decorrentes de seu mau futebol.
A cada dia que passa, o palmeirense vai acreditando mais e mais que, de fato, o dinheiro não traz felicidade.
Seleção
na reta final
Neste domingo, a Seleção Brasileira faz seu penúltimo amistoso até a estreia na Copa da Rússia, no próximo dia 17, às 15 horas pelo horário de Brasília. O jogo será contra a Suíça, adversário sempre chatinho de bater.
Vejo o jogo com otimismo.
E crescente otimismo ao ler nos jornais de hoje que Neymar terá condições de jogar 60 minutos.
Essa é uma boa notícia não só para o jogo de estreia, mas, com também para a sequência da Copa.
Depois de três meses parado, o craque volta com gás para uma hora. Tá de bom tamanho.
Os
Favoritos
Para qualquer Copa do Mundo, tanto a de 2018 como a de 2098, os favoritos são Alemanha, Brasil, Inglaterra, Espanha, Itália (que não está nessa) e Argentina. Não necessariamente nessa ordem.
Pelo menos são esses os favoritos que aponto em artigo na revista colegial (e digital) “Poder” (https://www.flipsnack.com/F67D655C5A8/n-mero-01-ft90b5slu.html).
Mas, em entrevista ao Estadão, o técnico da Inglaterra, Gareth Southgate, foi mais preciso que eu.
Ele crava Alemanha e Brasil.
Sobre nossa Seleção, ele diz: “O Brasil é muito forte, está estabelecido num esquema 4-3-3, possui jogadores excepcionais individualmente e também é muito forte defensivamente”.
Eu assino embaixo.
Veja os gols da rodada:
https://youtu.be/m7dy126xOSM
E seja o
Que Deus quiser…
Agora à tarde, aproveito o feriado e vou à Arena de Itaquera assistir o meu América contra o Corinthians do meu neto Vini.
Vô tem que fazer sacrifícios…
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Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)