“O” sobre “Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro” de J.L. Oreiro
Alex, Quando eu decidi começar a escrever revisões críticas de artigos acadêmicos de nossos aprendizes de feiticeiros, eu não sonhava encontrar uma peça com tanto valor de entretenimento quanto um post recente no blog do concorrido Professor Oreiro. Posso afirmar sem uma ponta de dúvida: o autor daquele post é um homem sem vergonha de quebrar tabus. Erros primários? Not a problem! Contradições lógicas? É para já! Uso de estatísticas sem saber o que elas significam? Com ele mesmo! Vou tentar ser parcimonioso, portanto não me deterei muito na coragem moral do professor de admitir que correlação não implica causalidade e algumas linhas abaixo, despindo-se de qualquer coerência, concluir que os “dados nos permitem, ainda que de forma preliminar, apontar para a apreciação da taxa real de câmbio como a causa fundamental do processo de desindustrialização da economia brasileira.” Vou portanto direto ao principal erro grosseiro, crasso, digno de um aluno de graduação preguiçoso. Escreve o professor: “os dados do IPEADATA mostram que entre 1981 e 2008 a participação da indústria no valor adicionado caiu de 44,31% para 27,34%, uma queda de cerca de 17 pontos percentuais em 27 anos. Trata-se de uma redução expressiva da importância da indústria para a geração de valor adicionado na economia brasileira.” Vamos deixar bem claro: isso é uma pataquada. Os dados realmente podem ser encontrados no website do IPEA. Mas junto com os dados, vêm os comentários sobre as séries, que creio que em um momento de fraqueza da carne ou fervor revolucionário, o professor tenha esquecido de ler… Pois bem, durante o período de 1981 e 2008, houve duas mudanças de base nas contas nacionais brasileiras. Qualquer economista que vale seu próprio peso em feijão sabe que os dados em bases diferentes não são comparáveis. Mais que isso, os dados mostram claramente que durante os períodos em que os dados são comparáveis, não houve desindustrialização alguma. A saber: em 1981 a participação da indústria era 44% e cresceu durante a década para 46% em 1989. Em 1990, foi adotado um novo ano de referência, o que reduziu a participação da indústria para 39%. De 1990 para 1994, a participação aumentou 1 ponto percentual (40% em 1994), caindo então em 1995 para 28% quando a série passa a refletir outro ano de referência. E de 1995 para 2008, houve um declínio dramático de 1 ponto percentual para 27%. Em resumo, da queda na participação da indústria no PIB de 17% que o Professor Oreiro encontrou entre 1981 e 2008, 20% foram causados por mudanças de base no sistema de contas nacionais! Para finalizar, faço um apelo… Será possível que o professor não tenha um único amigo na AKB ou UNB que se preocupe com sua reputação pessoal ou das respectivas instituições que se interesse em ler o que ele escreve e alertá-lo dos erros mais básicos? Ou será que o professor perdeu a vergonha de se expor errado, demonstravelmente errado? “O” P.S. Complementando a informação do “O”, pela série antiga do IBGE, a participação da indústria de transformação (um subconjunto do PIB industrial) era 21,8% do PIB em 1991 (início da série), caindo para 21,3% nos quatro trimestres terminados em 2006 (a partir daí a série foi interrompida pela nova base, 2000, “retropolada” até 1995). Nos 12 meses que antecederam o Plano Real a participação da indústria de transformação no PIB era 19,5% do PIB, tendo caído para 18,2% em 1T99. A partir daí, recuperou-se para os já mencionados 21,3%, com a média no período 2003-06 registrando 21,5% (mínimo 21,1%; máximo 22%; mediana 21,4%). Se havia algo em curso no período era uma “reindustrialização”! Que erro grosseiro!
tio "O" está saindo melhor que a encomenda.
sgold
Dr. Geninho?!..Isso é pra lá de engraçado.
É o antigo técnico do Nautico?
hahaha..
http://jlcoreiro.wordpress.com/2009/12/26/a-macroeconomia-da-regressao-linear-simples-by-dr-geninho-o-grande/
Boa O!
vou espalhar seus comentários
Alex,
É uma lástima mas o professor Oreiro continua sem admitir seu erro.
Em seu blog ele continua a fingir que não existe de fato uma quebra na série de participação industrial entre 1994 e 1995.
Pois bem, o PIB brasileiro cresceu em 1995 a 4.4%. O professor baseia seu argumento de desindustrialização em uma série que põe a participação da indústria no PIB a 40% em 1994 e 27.5% em 1995. Simples aritmética mostra que para a participação ter caído 12.5% em um ano, a indústria brasileira deveria ter sofrido uma contração de 28% 1995! (a tão conhecida Grande Depressão Tupiniquim)…
Tal evento obviamente não aconteceu – e até o mais humilde aluno do professor sabe disso. Por exemplo, o índice de quantum de produção da indústria geral produzido pelo IBGE mostra um modesto crescimento de 1.8% entre 1994 e 1995, assim como as estatísticas de utilização da capacidade instalada da CNI mostram um aumento da utilização entre 1994 e 1995.
Está mais do que na hora do professor admitiu que errou; e de vir a público pronunciando que não existe nenhuma evidência de desindustrialização nos dados das contas nacionais brasileiras. Menos que isso é manter uma mentira.
Mais que isso, está na hora dos economistas sérios da AKB (existem alguns, eu garanto!) e da UnB se levantarem e romperem o pacto de mediocridade: quando um membro da instituição vai a público escrevendo pataquadas de amador, manipulando ou não compreendendo dados, a reputação da instituição toda e de cada um de seus membros é prejudicada.
“O”
A resposta (resposta?) foi lamentável…Nenhuma palavra sobre os dados errados, a composição distinta das séries. Só lenga-lenga…
Eu não entendo porque é tão difícil para o Oreiro admitir o erro. Todos nós erramos. O professor teria muito mais crédito nessas bandas se admitisse o erro, mesmo que ele use alguma desculpa esfarrapada (ex: escreveu o artigo de porre natalino, aqueles marotos do IPEADATA! ou estava distraído com o menino Jesus no presépio etc)
Alex,
O Professor aparentemente não tem vergonha alguma de insistir no erro. Ele continua a negar que há uma quebra na série do PIB em 1995. Talvez no planeta Oreiro não tenha havido uma mudança de base do Sistema de Contas Nacionais em 2007 que foi retropolada até 1995. Ou talvez ele saiba disso, e esteja tentando mentir sua saída dessa sinuca.
Mas a má notícia para o triste professor é que os tempos mudaram. De agora em diante, e que ele sirva de exemplo para outros, o Tio “O” vai apontar o dedo na cara de quem não honrar a profissão. O pacto de mediocridade acabou.
“O”
O Oreiro nao admite que errou…
A questão é mesmo honrar a profissão. Quer ir com ideias diferentes? OK. Quer nadar contra a corrente? Sem problema. Mas esteja preparado para defender sues argumentos com lógica impecável e evidência sólida.
Eventualmente vira cânone (como a Nova Teoria do Comércio, ou informação assimétrica, ou economia comportamental, ou…vocês preenchem).
Agora, picaretagem, com evidência fajuta? Pau neles.
Vale ressaltar que o IPEADATA provê uma série de variação real do valor adicionado a preços básicos em que eles tentam encadear os dados de 1994 com 1995 usando as contas nacionais trimestrais para 1992-1995. Afinal, como os economistas do IPEADATA não vivem no planeta Oreiro nem querem fabricar uma estatística para ganhar um argumento, eles reconhecem que existe uma quebra na série do PIB entre 1994 e 1995, isto é, entre a série de base 1985 e a série de base 2000. Pois bem, os dados de variação real anual do valor adicionado da indústria não mostram crise alguma em 1995, mas sim crescimento de 4.72%.
Produto interno bruto (PIB) – indústria: valor adicionado a preços básicos – variação real anual
Periodicidade: Anual
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Sistema de Contas Nacionais Referência 2000 (IBGE/SCN 2000 Anual)
Unidade: (% a.a.)
Comentário: Fontes: Para 2008: resultados preliminares estimados a partir das Contas Nacionais Trimestrais Referência 2000. Para 1992-1995: Sistema de Contas Nacionais Trimestrais Referência 2000 (dados oriundos do banco Sidra). Para 1971-1991: Sistema de Contas Nacionais Consolidadas. Obs.: Valor adicionado a preços básicos, em volume a preços do ano anterior. Para definição da variável: Contas Nacionais – Conceitos.
Atualizado em: 10 de março de 2009
Período PIB – indústria – valor adicionado – preços básicos – var. real anual
1991 0,26
1992 -4,01
1993 8,06
1994 8,05
1995 4,72
1996 1,07
1997 4,24
Quer nadar contra a corrente?
Entao arruma um adulto para nadar com voce!
Alex, a ancora cambial teve alguma influência na queda da participação da indústria de transformação no PIB?
Ela só se recuperou quando o regime de câmbio flutuante foi adotado.
Caro Felipe,
nao existe evidencia alguma que a participacao da industria no pib brasileiro tenha aumentado ou diminuido de forma significativa nos ultimos 30 anos.
Não dá para dizer que estou decepcionado com o Orelhão, mas as desculpas esfarrapadas para justificar ter feito as barbeiragens que fez ultrapassam qualquer barreira do ridículo. A desculpa do IPA industrial, então, é de morrer de rir!
Não precisa muito. Basta olhar a série do PIB na base anterior para ver que em 1994 a indústria representava 35,4% do PIB, reduzida para 32,4% do PIB em 1995 (só para constar, esta mesma participação nos 4 trimestres acumulados até 3T06 era 36,1%, medida pela MESMA metodologia). Na série nova não há participação da indústria em 1994 ( a série começa em 1995), mas mostra o PIB industrial equivalente a 24% do PIB. Modesta diferença…
Só aí temos mais de 8 pontos percentuais que se originam simplesmente da mudança da série.
O Orelho pode rebolar o quanto quiser, xinga quem ele achar melhor, confundir o País Basco com a Cantábria (mas sugiro não fazer isto na presença de ninguém do ETA), mas nao escapa de ter cometido uma barbeiragem digna do anedotário econômico nacional.
Caros bobões…
é ridiculo a maneira como vcs espinafram o Oreiro. E você, Alex, que durante um tempão realizou profecias ridiculas e falhas sobre taxa de juro do Brasil…um tanto irracional, não? Que diabo de econometria você usou? Isso prova que vc leu até a seunda linha dos bons livros de Estatística, se é que leu. Sendo assim, porque não se cala?
Quanto ao "O", esse não passa de uma criança mimada e empolgada. Acha que descobriu a polvora e agora fica estourando a espoleta pra todo canto. Vocês são hipócritas, não debatem economia, debatem o quanto pensam que são bons, é capaz que em um futuro próximo passem a tirar escalpo um dos outros, como em Meridiano de Sangue. Quem de vós será o Juiz Holden..? Ou mesmo Hitler? Quem lê vocês percebe o quanto isso virou uma pataquada, só vcs que não perceberam ainda…
Saudações.
"Basta olhar a série do PIB na base anterior para ver que em 1994 a indústria representava 35,4% do PIB, reduzida para 32,4% do PIB em 1995 (só para constar, esta mesma participação nos 4 trimestres acumulados até 3T06 era 36,1%, medida pela MESMA metodologia)."
Traduzindo: houve um aumento, ainda que modesto, da participacao da industria entre 1994 e 2006.
Mas como eu disse, o professor eh um pensador sem vergonha de quebrar tabus…
"O"
P.S.: Nao vejo a hora de mais um pega-moleque na quermesse. Quem quiser me sugerir anonimamente algum escalpo, e-mail para oanonimo2009@live.com.
Opa! Se eh para ser o Juiz Holden estou nessa! e nem demorou muito para alguem jah a usar o outro lado de nazismo… Sinal que nao tem mais argumento… Nem os fajutos. A proxima parada eh chorar para o Nassif…
"Quanto ao "O", esse não passa de uma criança mimada e empolgada. "
Crianca, eu? Quem me dera.
Quanto a referencia aa Hitler, nao me surpreende que esteja apelando, deve ser assustador saber que voce pode muito bem ser o proximo, nao?
"O"
Pelo menos o Nassif eh imune a minhas criticas. Sou contra alocar meu tempo precioso para o debate inter-especies.
O "Geninho" a que o Oreiro se refere seria esse (abaixo)?
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2009/12/27/nautico-anuncia-guilherme-macuglia-para-substituir-geninho-em-2010.jhtm
Caros, não sejam mais panacas que já são…
Criticas como as que vocês fazem não surtem efeito, são como as idéias de Hayek e dos ultraliberais austriacos, que para temperar seus alimentos usam xixi na comida…
Já o Alex correu quanto a sua previsão falha sobre o juro brasileiro… acho que andou ceiando com os austriacos. Ou apenas o erro dos outros é que é imperdoável?
Já o zé mané do "O", creio que seja o maior "lambe saco" que existe. Está pendurado na [sic] careca do Alex…e ainda quer receber o Nobel.. faça me o favor. Cadê a sua contribuição, o que você escreveu pra ajudar o país? Se liga manézão…
Vou usar seu e-mail para colar no banheiro das universidades com os dizeres: "sou ultraliberal, faço de tudo, me escreva: oanonimo2009@live.com".
Parece e-mail de baitola rapaz..
Não citei Holden/Hitler para apelar e sim para que vocês se situem…e percebam que estão fazendo idiotices.
Senhores,
apesar de toda essa pancadaria que está rolando sobre a desindustrilização parece que em determinados períodos e setores ocorreu desindustrialização..Vcs já leram esse paper?
http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.14.Existe.doen%C3%A7a.holandesa.comNelson.Marconi.5.4.08.pdf
Peço a gentileza da avaliação do Sr. "O".
TKS
Hmmmm. A homofobia eh reveladora… Assim como o IP.
"Hmmmm. A homofobia eh reveladora… "
Mais um absorto pelo Menino Jesus no presépio?
"Já o zé mané do "O", creio que seja o maior "lambe saco" que existe. Está pendurado na [sic] careca do Alex…e ainda quer receber o Nobel.."
Menos, tem muita gente na fila na minha frente…
" faça me o favor. Cadê a sua contribuição, o que você escreveu pra ajudar o país? Se liga manézão…"
Mas voce nao acha que o que estou fazendo (e devo continuar) nesse blog eh uma contribuicao para a melhoria de nosso pais? Eu assobio o hino nacional enquanto minha pena persegue a quermessaiada.
"Parece e-mail de baitola rapaz.."
Se fosse nao teria problema algum com isso. Na grande loteria, eu nasci atraido por mulheres, outros tem outras preferencias, nem por isso sao melhores ou piores.
"Não citei Holden/Hitler para apelar e sim para que vocês se situem…e percebam que estão fazendo idiotices."
Pode esperar porque se voce escreveu estultice, manipulou dados desonestamente, ou apertou botao no Eviews sem saber o que estava fazendo, o Tio "O" vai chegar para lhe cacoar, punir ou ensinar.
Abracos,
"O"
"http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.14.Existe.doen%C3%A7a.holandesa.comNelson.Marconi.5.4.08.pdf"
Ate o final do ano…
"O"
Não confuda homofobia com publicidade, que é apenas a divulgação do trabalho do "O".
Além disso, não ser homofóbico não significa mudar ou incluir coisa nova no cardápio, mantenho elevados custos de meunu.
As favas com o IP, o meu é dinâmico, e o seu?
Ah, e não fuja, explique que que deu da sua previsão safada sobre o juros. Foi quiromancia? Erro de calculo? Ou algum lobby que deu errado?
Ao "O", vou esperar atentamente para ver se terá a capacidade de bater no Marconi pupilo do Bresser.
Mas sem a ajuda do Carequinha..que é chapa do Bressão.
Esta briga esta demais! Continuem …
KKKKKKK
"Não confuda homofobia com publicidade,"
Não confundi. Imagino que alguém que saia escrevendo em banheiros masculinos tenha interesses variados. Bem variados.
Vixe…tocou na ferida agora!!
Bater no Marconi e principalmente no Bresser nao me parece muito mais dificil do que escovar os dentes com a mao esquerda. Ou trocar o coador de minha cafeteira.
"O"
Tão variados quanto alguém que até agora não explicou a fajuta previsão sobre o juros, et all.
O pior é que isso não foi publicado no banheiro, mas sim em toda a mídia.
Ah, eu esqueci, a mídia tem interesses variados…bem variados.
Só para lembrar de sua humanidade:
Leiam é muito engraçado, o Schwartsman sendo criticado feio por suas previsões fajutas, quase perdeu a cabeça:
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/12/09/a-crise-segundo-mr-alexandre-magoo-schwartsman/
"Ao "O", vou esperar atentamente para ver se terá a capacidade de bater no Marconi pupilo do Bresser."
É que o nosso querido "O" não foge da missão civilizatória e vai topar essa…porque cá entre nós, até o meu sobrinho de 5 anos consegue bater nesse artigo (ele já estudou o livro do Mankiw, por exemplo…coisa que nem o prof. Emérito e seu pupilo devem ter feito…)
abs
Rogério Ceni
"Leiam é muito engraçado, o Schwartsman sendo criticado feio por suas previsões fajutas, quase perdeu a cabeça:
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/12/09/a-crise-segundo-mr-alexandre-magoo-schwartsman/"
Neste aspecto, eu sigo o "O": não defendo o diálogo interespécies. Entre os primatas, eu prefiro conversar com "Homo Sapiens", abrindo ocasionalmente uma exceção para quem vem tentar comentar no blog… Desde que tenha o costume de se lavar ao sair do banheiro, bem entendido.
"As favas com o IP, o meu é dinâmico, e o seu?"
Meu querido, deixa de ser inocente… Quando é pra rolar algum processo, a polícia vai até o seu provedor, e pergunta: "Qual o infeliz que estava com esse IP no dia X hora Y?"
Coloca o rabinho entre as pernas logo pra não fazer bobagem.
Ah, e se tentar usar proxy, então faz direito, pq pode não adiantar nada.
Hehehe… Acho que o mao peluda nao qualifica nem para primata 🙂 alguem ja viu sagui recebendo jabacule?
Você deve estar seguindo o "O" até no banheiro, por isso há necessidade de você se lavar. O Nassif te dá um banho no artigo, vale a pena ler.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/12/09/a-crise-segundo-mr-alexandre-magoo-schwartsman/
Mas e suas previsões fajutas? o que diz? já convenceu os seus pseudo-analfa-leitores? Tal qual o Frangogério Bambiadaceni..
"Você deve estar seguindo o "O" até no banheiro, por isso há necessidade de você se lavar."
Ué. Não era o contrário? Você anda trocando muito de lado…
Você é realmente muito brincalhão mesmo.
"Você é realmente muito brincalhão mesmo."
Que nada. Brincalhão é o meu irmão; eu sou "brincalinho"…
Alex disse,
""As favas com o IP, o meu é dinâmico, e o seu?"
Meu querido, deixa de ser inocente… Quando é pra rolar algum processo, a polícia vai até o seu provedor, e pergunta: "Qual o infeliz que estava com esse IP no dia X hora Y?"
Coloca o rabinho entre as pernas logo pra não fazer bobagem.
Ah, e se tentar usar proxy, então faz direito, pq pode não adiantar nada."
Alex, eu sei que este post é antigo, mas eu estive fora e estou somente hoje me deliciando com semanas de posts antigos.
Mas como eu sou muito mais engenheiro de Telecomunicações do que Economista gostaria de explicar um coisa para o pessoal.
É fato que todos os provedores tem de ter uma base para armazenar as conexões feitas com IP dinamico ou fixo por 5 anos.
É fato que se o IP for dinamico ele tem de estar associado a uma conta, que normalmente exige uma série de informações.
Mas além disso o IP tem de estar associado a diversos MAC addresses, do computador, do roteador na casa ou escritório do usuário.
E mesmo que você use um proxy, essa informação ainda assim pode ser obtida.
Diferente de Economia, TCP-IP tem regras muito claras, e o IEEE não deixa o pessoal sair inventando coisas e falar bobagem impunemente como o professor Oureiro.
Além disso depois do Patriot Act, "Lawful Interception" virou uma obrigação e até o Google tem que manter uma base de dados dessas informações também, e a PF sabe, os provedores sabem e todos se falam quando precisam.
Assim o conceito de anônimo é apenas para que a pessoa não se revele aos pares no blog, mas na rede ninguém mais está anônimo depois de 9-11, pergunte ao pessoal do I SHOT THE SHERRIFF e outros eventos de de hackers.
Falar bobagem todo mundo fala, melhor fazer usando o próprio nome.
Feliz 2010!
Luiz
P.S.: O Fluminense continua na primeira divisão!
Valeu a dica Luiz.
Grande abraço e feliz 2010,
Alex