Nosso observador do cotidiano e da imprensa destaca e pergunta sobre as loucuras do dia a dia
Mais uma “otoridade” carioca atrás da grades, desta vez o presidente da Fecomércio-RJ e ex do Sistema S no estado. Nos anos 1950, foi composta uma marcha em homenagem a um porta-estandarte que morreu às vésperas do Carnaval, “Zum, zum, zum, / Zum, zum, zum! / Está faltando um!”. Pelo andar da carruagem, é possível prever uma, “Zum, zum, zum, / Zum, zum, zum! / Não vai sobrar um!”.
O Metrô de São Paulo, acho eu, de tempos em tempos faz uma triagem e realoca todos os maus condutores de trens na Linha Azul (Jabaquara-Tucuruvi). Caramba, é tranco na partida, é tranco na parada, desacelerações e acelerações bruscas nos percursos, desconforto para quem está sentado, um perigo para os que viajam em pé. Na última greve, sindicatos de metroviários manifestaram preocupação com a segurança dos passageiros pelo fato de os “motorneiros” – como eram chamados os condutores de bondes – habituais terem sido substituídos por pessoas de outras áreas. O curioso é que os substitutos pilotaram os trens com muito mais perícia, as viagens foram tranquilas, sem o desconforto habitual.
Como contei aqui, estive em Nova York. Ontem (22), quase fui atropelado no Largo São Bento (centro da cidade de São Paulo) por acreditar em faixa de pedestre. E ainda fui xingado. Civilização vs. Selvageria…
Citando novamente o grande professor Emílio Gabriades, “Se podemos complicar, pra que vamos simplificar?”. O novo site da Folha de S.Paulo é, em poucas palavras, uma droga. Espero que corrijam, o do Estadão, quando foi “mudernizado” ficou muito ruim, mas a ficha caiu, corrigiram e hoje está muito bom. Por que não fazem um test drive com alguns assinantes? Não perceberam ainda que pessoal de informática adora complicações, é o brinquedinho deles?
(CACALO KFOURI)
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