A fala clara, claríssima, de Cármen Lúcia. E as implosões na TV Record que acabam com os problemas deles
Diz-se que para bom entendedor meia palavra basta, será que para os fanáticos que só aceitam aquilo que lhes é favorável também? A fala da ministra Cármen Lúcia, ontem (1º), na reabertura dos trabalhos do STF, teve clareza cristalina. Aqui vai o link com a íntegra do que disse: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/carmen-lucia-inaugura-ano-do-judiciario-com-recados-ao-pt-leia-o-discurso-na-integra/
A lamentar a manifestação de juízes e promotores defendendo o indefensável, auxílio-moradia para quem já tem casa e sempre morou no lugar em que trabalha. É uma distorção, o auxílio é para quem foi removido.
Assisti, ontem, a um filme, “Denial”, “Negação” no título em português, baseado em fatos reais. O historiador inglês, melhor dizendo, o ficcionista inglês David Irving, teve o desplante de escrever um livro em que afirmou que Hitler não sabia do extermínio de judeus ou, se soubesse, teria sido contrário. Como estupidez pouca é bobagem, completou negando especificamente que os judeus foram assassinados em câmaras de gás no campo de extermínio de Auschwitz. Uma historiadora norte-americana, Deborah Lipstadt, confrontou-o com um livro que ele considerou infamante e processou a editora Penguin e a autora. O julgamento foi em Londres, ela venceu. O juiz, em sua sentença, declarou que o ficcionista tinha o direito de ser antissemita, mas não o de falsear a História para defender seus pontos de vista.
Tomo o fato como exemplo para defender um ponto de vista: os diretores e atores de cinema, maestros etc. acusados de assédio sexual estão sendo condenados ao limbo, seus trabalhos depreciados, o que é um exagero. Erraram, sem dúvida, o que não diminui a qualidade do que fizeram, diferentemente do caso do historiador/ficcionista, se mentiu em um episódio, por que acreditar que não fez a mesma coisa nos outros? Li um de seus livros, “A Guerra entre Generais”, em que relata as desavenças entre Eisenhower, Montgomery, Brady, De Gaulle, fundamentais comandantes nas operações na Segunda Guerra Mundial. Gostei muito, mas, agora, não sei em que acreditar do que ele contou. Este, sim, merece o desprezo total e ter seus livros banidos de todas as bibliotecas.
Trecho de entrevista no Jornalistas&Cia: “A notícia [impressa] morreu. Ninguém mais compra jornal para saber o que aconteceu. Por que o jornal impresso não morreu? Por causa da opinião e da credibilidade de quem o faz. As matérias que afetam a nossa vida: isso é o que faz uma pessoa ler jornal.”. Quem não perceber isso, sem dúvida, morrerá, ainda mais se for levado em conta que os textos e a qualidade das informações das notícias pioram dia após dia.
No Estadão (2), pág. A2, “Vítimas e assassinos”. http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,vitimas-e-assassinos,70002174760
Ô, Aline Midlej, não deixe que figurinistas e maquiadores da GloboNews continuem a fazer estragos, as roupas e os penteados por eles escolhidos ultimamente não têm nada a ver com você!
(CACALO KFOURI)
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“Marcia Tiburi abandona estúdio da Guaíba durante programa de Juremir Machado”
Cacalo: Jura que é essa sua opinião sobre o ocorrido?
-“Não me faz te pegá nojo!” (personagem da Escolinha do prof. Raimundo)
Sobre Marcia Tiburi:
Em longo artigo no site “Forum”, Marcia discorre sobre as críticas que vem recebendo sobre o episódio Kim Kataguiri. Só se defendeu. Nem uma mísera vírgula sobre a atitude que tomou e por que tomou. Há vários trechos do seu artigo que eu gostaria de citar mas não sou bom em me alongar em considerações. Então, pra encerrar, vou destacar apenas esse:
“Certamente aceito o amor de bom grado. O ódio, no entanto, continua merecendo análise, seja na forma de homofobia, misoginia, intolerância religiosa ou política, repulsa à intelectualidade e coisas do tipo.”
– Qual desses sentimentos Marcia nutre por Kim Kataguiri?