A novela de Cristiane Brasil e sua posse que não houve. E uns limites que parecem não existir
A posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho lembra-me de um quadro humorístico – mas, no caso, trágico – em que Jô Soares fazia papel de um padre que se recusava a fazer casamentos para evitar o “Casa, separa, casa, separa”. Temer não aprendeu a lição e, segundo seu segundo marun, vai insistir na abjeta nomeação.
Desta vez, consegui copiar o link do site que oferece venda de diplomas de medicina e engenharia reconhecidos pelos respectivos conselhos: http://vercomocomprardiploma.com/?utm_source=bidvertiser&utm_medium=textad&utm_term=almirante&utm_content=1410656&utm_campaign=Venda%20de%20diploma
MEC e Polícia Federal, ajam!
Não resta dúvida de que a Polícia Federal abusou ao conduzir Sérgio Cabral como se fosse um serial killer, é um criminoso, arrasou a economia do RJ, mas não é violento. Esse tipo de atitude da PF é um desserviço.
De que material é feito o cérebro (?) de um administrador que estabelece como 70 km/h o limite de velocidade em uma avenida como a Atlântica (RJ), na beira da praia, atravessada por milhares de pedestres diariamente, palco do atropelamento de 18 pessoas por um carro dirigido por um irresponsável mentiroso, que escondeu do Detran o fato de ser epilético e que resultou na morte de uma criança?
É triste o festival de anacolutos nas TVs. Antes, vinham só nas falas dos coleguinhas, mas os entrevistados foram contaminados, agora é tudo “Temer, ele”, “A Caixa, ela”, O BC, ele”. Barrabás, ele!
Duke Ellington, em “Freedom”, o primeiro de seus “Sacreds Concerts”: “A palavra liberdade é usada com muitos propósitos e, em algumas vezes, até no interesse da liberdade.”.
O programa esportivo Cartão Verde (18), TV Cultura (SP) teve a participação do ex-jogador do Corinthians, Paulo Sérgio. Na edição, foram discutidas questões como o futebol de antes e o atual, mas, principalmente, o que pretendiam os iniciantes de outrora e os de hoje. Belo programa, vale ver: http://tvcultura.com.br/videos/63965_cartao-verde-paulo-sergio-18-01-2018.html Um programa com três corinthianos – o próprio entrevistado, Rivellino e Celso Unzelte – só podia ser ótimo.
Trecho de um dos editoriais da Folha de S.Paulo (19), pág. A2: “Não se pode acusar o Sindicato dos Metroviários de São Paulo de deixar passar oportunidades para prejudicar a população da capital, até mesmo porque a entidade cria de moto próprio a maior parte delas. Cria ou fabrica, como na greve desta quinta-feira (18).”. E o presidente do sindicato teve a desfaçatez de declarar que a sua preocupação primeira é com a população. Líderes como esse desmoralizam os sindicatos e pululam os iguais a ele. Prejudicam e mente, a licitação foi somente da operação das linhas, a estrutura não entrou no leilão. A oferta ganhadora superou em 185% o valor inicial da outorga. Aguardemos qual será o próximo motivo alegado para prejudicar a população.
No Estadão (20), pág. A6: “O truísmo de Goebbels atualizado à era digital: uma mentira mil vezes clicada pode virar verdade na internet.Para executar o grosso desse serviço sujo, entregue à anonímia de robôs digitais (ou bots), emprega-se um exército de trombadinhas virtuais, em geral moleques fissurados em esporte e videogames que criam falsos perfis nas redes sociais, utilizando imagens de pessoas surrupiadas a esmo do Instagram e fontes que tais – e, covardemente ocultos atrás deles, agridem, espalham boatos, difamam, invadem contas alheias e cometem as mais inomináveis ignomínias.”.
Deve ser dificílimo ser humorista no país, concorrência enorme. Collor anuncia candidatura à Presidência… Não, não, a piada não é essa, será o grande número de votos que receberá, podes crer, mermão.
(CACALO KFOURI)
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Querido Cacalo:
Você não assistiu ao programa “Cartão Verde”. Você assistiu “Cártão Verde”! Preste atenção como o apresentador fala o nome do programa 90% das vezes. Aliás, você que é expert em imprensa e em língua portuguesa (em fase de extinção), pode explicar esse vício de pronúncia que atige não só o Vladir mas outros jornalistas também. Observe!
Um caloroso abraço,
A.
Querido Cacalo:
Você não assistiu ao programa “Cartão Verde”. Você assistiu “Cártão Verde”! Preste atenção como o apresentador fala o nome do programa 90% das vezes. Aliás, você que é expert em imprensa e em língua portuguesa (em fase de extinção), pode explicar esse vício de pronúncia que atige não só o Vladir mas outros jornalistas também? Observe!
Um caloroso abraço,
A.