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Chega de assassinos no poder. Por Edmilson Siqueira

E se você está começando a ver com bons olhos a volta de Lula porque ele vai impedir que o genocida continue matando brasileiros, não se engane. A desgraça da volta do PT pode ser muito maior do que foram os 14 anos em que passou no poder se lambuzando com o dinheiro sujo da corrupção…

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Sergio Moro ia participar de um evento. Os petistas desse evento se mobilizaram e conseguiram impedir sua participação. A petista da Folha, Mônica Bergamo, noticia o fato com todos os detalhes e com notória euforia, chegando a dizer que a participação do juiz “causou revolta”. Por aí já dá pra perceber quem são os organizadores de tal evento.

Como se vê, a petralhada não perde uma oportunidade para demonstrar sua idolatria por corruptos, ladrões do erário, lavadores de dinheiro e ex-presidiários. E, claro, demonstra, sempre que surge a mínima oportunidade, seu ódio a quem combateu o maior esquema de corrupção que a humanidade já presenciou.

Por essas e outras é que a disputa da próxima eleição presidencial não pode ficar restrita ao ruim e ao pior.

O eleitor brasileiro ter de escolher entre o atual presidente, um genocida declarado que parece sentir cada vez mais prazer conforme sobe o número de mortos pela covid-19 e um condenado em todas as instâncias do Judiciário por corrupção e lavagem de dinheiro e que só está livre por firulas jurídicas aceitas por suspeitos juízes para que o livrassem da cadeia e dos processos, é muita desgraça para um só povo.

E se você está começando a ver com bons olhos a volta de Lula porque ele vai impedir que o genocida continue matando brasileiros, não se engane. A desgraça da volta do PT pode ser muito maior do que foram os 14 anos em que passou no poder se lambuzando com o dinheiro sujo da corrupção.

Lula já disse, por exemplo, que se voltar, vai acabar com o teto de gastos. Trata-se de uma jogada esperta para atrair os corruptos de sempre que, agora, estão com Bolsonaro. Sem o teto de gastos, a farra com o dinheiro público – que não acabou, diga-se – vai voltar com muito mais força. É esse o recado dado.

Lula também já contratou para organizar sua “comunicação” o jornalista Franklin Martins. Para que todos se lembrem, Martins foi o responsável por criar a rede dos blogueiros e jornalistas sujos que, recebendo dinheiro público, se encarregavam de detonar adversários e destruir reputações de quem ousasse combater Lula e o petismo. Bolsonaro só copiou o esquema, favorecido pela ampliação das redes sociais.

Esses dois fatos já bastariam para que o brasileiro repudiasse a volta de Lula com todas as forças. Mas haverá muito mais. Basta lembrar das gigantescas somas em dinheiro brasileiro que foram parar nas mãos de ditadores africanos e latino-americanos, num formidável esquema que favorecia as grandes empreiteiras brasileiras, os ditadores e os corruptos de sempre por aqui.

Pode-se lembrar também dos vexames em apoios a regimes autoritários, as derrotas em todos os fóruns internacionais, o discurso alinhado a regimes de esquerda que estavam destruindo países, os elogios a regimes genocidas comandados por sanguinários ditadores, enfim, há um enorme arquivo de aventuras mortais patrocinadas por Lula e pelo PT no tempo em que se aboletaram no poder.

E não podemos esquecer da compra de votos patrocinada pelo Bolsa Família, um programa que o PT transformou na perpetuação da pobreza para que o curral eleitoral continuasse funcionando e elegendo seus candidatos.

Só que não votar em Lula não pode, de maneira alguma, levar o eleitor a manter o atual genocida no poder. A desgraça é a mesma. Enquanto Lula matava de uma maneira – a segurança pública era mínima, as quadrilhas de todos os tipos tinham vida boa e o tráfico de drogas era minimamente combatido, já que a maior produção de cocaína, por exemplo, vinha de um governo de esquerda “amigo” do PT, e a corrupção, o maior dos crimes, matava indiretamente pessoas sem atendimento na Saúde, sem escolas que o transformariam em cidadãos, sem manutenção em estradas que causavam acidentes mortais – Bolsonaro mata de outra forma com seu comportamento insano durante a pandemia. Dos mais de 500 mil mortos, pelo menos metade pode ser atribuída à sua política ensandecida de querer combater a doença com remédios ineficazes e atingir a tal imunidade de rebanho sem vacina suficiente. E, claro, a demora em adquirir vacinas que ocasionou o atraso na entrega e a morte de muita gente que acabou pegando o vírus sem estar ainda imunizada.

Tudo isso demonstra que o Brasil não pode continuar na mão de um governo completamente desgovernado, que está destruindo não só vidas, mas também o próprio país com o fim de políticas ambientais, com a promoção cada vez maior dos preconceitos todos, com o corte de verbas para programas científicos e com a promoção de setores que tendem a fechar o país para  o mundo num formidável isolacionismo da direita radical.

E também não pode voltar a um passado que se mostrou tão ruim quanto foram os anos petistas no comando da nação. O Brasil saiu da era petista como campeão mundial da corrupção, com a inflação em disparada, com a dívida pública saltando de 800 bilhões para dois trilhões de dólares e com mais de 12 milhões de desempregados. Só durante dois anos em que os produtos brasileiros tiveram grande alta no exterior é que o PT conseguiu bons índices de aumento do PIB. O resto foi um desgoverno só, uma corrupção desvairada e um país rumo a se transformar numa Venezuela gigantesca. O impeachment barrou esse projeto de terror e ele não pode voltar.

Enfim, os dois mais notórios candidatos só continuarão a desgraçar o Brasil caso um continue ou o outro volte ao poder.

Portanto, cabe àqueles que têm condições de criar a tal da terceira via agirem com mais dedicação a um povo que não pode nem merece sofrer mais do que tem sofrido até hoje. Que escolham logo um único candidato para enfrentar o mal que representam Lula e Bolsonaro. Chega de populistas irresponsáveis de esquerda e de direita a desgraçar toda uma nação.

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Edmilson Siqueira é jornalista

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1 thought on “Chega de assassinos no poder. Por Edmilson Siqueira

  1. Concordo em gênero, número e grau com cada palavra do seu artigo!
    Concordo e assino também, se me for permitido.
    Essa terceira via já deveria ter se apresentado e receio que, infelizmente, ao fazê-lo já será tarde demais.
    Pela primeira vez na minha vida votarei em branco porque não há escolha possível entre um m.rda e um b.sta que se igualam em populismo.
    Ambos são arrivistas e se equivalem. São faces de uma mesma moedinha falsa e vagabunda de três reais.
    São deletérios, sempre foram. É a natureza deles.

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