Demissões, decisões, despachos. Gilmar Mendes também na mira. Cacalo não perde uma
Demissão é algo muito chato, em massa, pior ainda, no fim do ano, época do Natal e réveillon, é maldade das grossas. Tive o desprazer de passar por isso duas vezes, é prática antiga da Editora Abril – que, aliás, acaba de demitir 100 “colaboradores”, na hipócrita denominação atual de empregados. Para professores chega a ser covardia, a possibilidade de nova colocação vai lá pro segundo semestre de 2018. A educação no Brasil já é abaixo da crítica, com as razias generalizadas em quase todas as universidades há que inventar outro termo de comparação ou, então, usar aquele não educado, em que se usa a parte terminal de um réptil escamado.
Maluf é um canastrão, chegou à PF fingindo dificuldade para andar, amparado por alguns cupinchas. Quem caiu na patacoada, merece. E o jornalismo vaselina continua, “teria” aos montes, apesar de condenado e preso. Fiquei com o coração partido ao ouvir as queixas da defesa sobre as dificuldades que estão enfrentando, tadinhos. Esqueceram-se de que o cliente deles representa tão claramente a corrupção que seu sobrenome transformou-se em verbo, malufar, roubar, agir desonestamente. E é sempre bom lembrar aos saudosos da ditadura militar que Maluf é uma de suas tristes criações e heranças.
Na Folha de S.Paulo (20), pág. A2, “Gilmar Mendes na contramão”, http://www1.folha.uol.com.br/colunas/uira-machado/2017/12/1944701-gilmar-mendes-esta-na-contramao-da-historia.shtml
Santa Inhorância, padroeira de alguns escribas, teto máximo, piso mínimo. O teto é máximo por definição, acima, sotão e telhado; piso é mínimo por definição, abaixo, o porão. O pessoal vai pras redações e deixa Tico e Teco em casa.
Que encheção de linguiça, quem se interessa em saber como estão as vendas de Natal a não ser os donos das lojas? E as entrevistas, então? Mais vazias que os cofres do governo do Rio. Que perda de tempo.
O Aurélio comete um erro na interpretação que dá à expressão “Matar a cobra e mostrar o pau”. Define-a como sendo afirmar uma coisa e prová-la. Que nada, quem mata a cobra, mostra a cobra, quem mostra o pau é mentiroso. O Houaiss não cai na esparrela.
(CACALO KFOURI)
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