Na geral: famosos dobram as letras em seus nomes. Ninguém mais se machuca, só se lesiona.
A Camargo Corrêa decidiu abrir o verbo e entregar um monte de falcatruas para obter contratos em obras de metrô em vários estados. Se o pessoal das redações sair dos telefones e for a campo, revolver arquivos, trabalhar com afinco, lembrar-se-á de que os negócios escusos da empresa vêm desde os tempos da construção de Brasília. Jornalistem, jornalistem.
As turmas do STF, parece, viraram uma central lotérica, caiu com umas, rua, com outras, continua em cana.
A oferta de consoantes está menor que a demanda, à medida que os “famosos” vão ficando mais famosos cresce o número das letrinhas em seus nomes. Anitta era Anita antes de reformar-se com silicones e botoxes, Pablo virou Pabllo – como será que se pronuncia isso, Paboilho ou Pabojo? –, Stefany agora é Stheffanny e segue porraí affora. O que será que esse pessoal tem na cccabbbeçssa?
(CACALO KFOURI)
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A hipocrisia no idioma é proporcional à que existe na sociedade. Enquanto há os que se lesionam, adentram, vão a óbito, vivem na comunidade, desviam verbas, também há quem se arrebenta, invade, morre, vive na favela, rouba.