Outra vez, Neymar. Blog do Mário Marinho (EXTRA)
Só para variar, Neymar foi o destaque do Brasil na vitória sobre o Peru, fáceis 4 a 0.
Mas os gols saíram quase que enfileirados nos minutos finais.
O primeiro tempo foi sofrível, muito embora o primeiro gol, marcado por Alex Sandro, tenha saído logo aos 11 minutos de jogo.
A verdade é que o Peru é um velho freguês do Brasil.
Desde 1937, quando as equipes se enfrentaram pela primeira vez pelo então Campeonato Sul-Americano, hoje Copa América, o Brasil já venceu 34 vezes; perdeu apenas cinco e empatou nove jogos.
É bem verdade que as goleadas não são frequentes.
Em 27 dessas 34 partidas, o placar 1 a 0 repetiu-se 11 vezes.
Aliás, foi com esse placar, 1 a 0, gol de falta de Didi, a célebre folha-seca, que o Brasil se classificou para ganhar o seu primeiro título mundial em 1958, na Suécia.
Mas ontem, no péssimo gramado de estádio Nilton Santos, no Rio, após a marcação do primeiro gol a Seleção passou a andar em campo.
Mostrou um time desentrosado e pouco interessado no jogo.
É verdade que não correu nenhum risco.
O segundo gol veio com Neymar, aos 22 minutos do segundo tempo.
A goleada só aconteceu com o terceiro gol, Everton Ribeiro, aos 43 minutos e o quarto gol marcado por Richarlison, aos 46 minutos.
Todos os gols nasceram de jogadas em velocidade, jogadas bem tramadas, mostrando a criatividade e a competência dos nosso time.
A Seleção só volta a jogar na semana que vem, quarta-feira, contra a Colômbia.
Até lá, haverá tempo para Tite corrigir alguns errinhos, mas principalmente convencer o time a manter um bom ritmo de jogo.
É tudo que o sofrido brasileiro, vítima da terrível pandemia e da também terrível politicalha, quer.
Esse sofrido batalhador precisa de alegria, de festa. E a Seleção pode, sim, dar a ele esse prazer.
Veja a emocionada entrevista de Neymar após a goleada:
Agora, veja os melhores momentos de Brasil 4 x 0 Peru
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
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