No vídeo editado parece que a entrevista terminou com sua última resposta. O jornalista Jorge Vidor não replicou ou comentou sua última resposta?
Do jeito que está a edição, ficou parecendo que você pensa que o que está acorrendo no mercado de trabalho na industria é um fato corriqueiro e natural. Coisas da vida.
Eu percebi que sua intenção foi mostrar que economia são relações que precisam ser pensadas enquanto tais. Ou seja, não é correto isolar um elemento nesse conjunto de relações e agir apenas nele. Isso, as relações, apareceu bem no final da entrevista, mas ficou nas entrelinhas. Faltou tempo de entrevista. Mas aí o problema é dos editores do programa do que seu. O ruim é que para o espectador pode ficar uma impressão equivocada a respeito do seu pensamento da economia. Mas é do jogo.
Entrevista curta é sempre assim. Quando começa a ficar interessante o tempo acaba e muitas outras coisas que precisavam ser complementadas com mais clareza ficam por dizer.
O espectador, que não é necessariamente um especialista, poderia ficar pensando algo mais ou menos assim: "se ainda existem tantos desempregados nas regiões metropolitanas, por que as indústrias cedem às pressões por aumento de salário em detrimento de suas margens de lucro? Por que não demitem e oferecem as vagas a esse "exército de reserva? A lógica não seria essa?"
Ou então, "por que não proteger a indústria que, assim, poderia absorver o "exército de reserva"?
Finalmente, "qual seria, para você, a solução para o problema da indústria que, por consequência, afeta negativamente a oferta de vagas?"
Faço o comentário porque acredito que você acha importante abrir comunicação com um público mais amplo quando vai à TV ou escreve para jornais.
Quanto a sua performance na TV, gostei bastante. Você foi claro e didático e trouxe questões novas para o espectador. Pena que o tempo foi curto. Se eu fosse dono da Globo, pediria para produção formatar um programa de assuntos da economia com você como âncora ou algo no gênero.
PS: A cabeça está demasiadamente brilhante. Na próxima, veja lá se não tem um jeito de amenizar o brilhantismo.
Valeu Paulo. Muita coisa para comentar e estou meio apurado no momento, mas a "cabeça brilhante" foi culpa minha: me atrasei e não deu tempo de passarem aquela porcaria na careca para não brilhar (o que também me poupou o trabalho de lavá-la antes de sair da Globo para não pegar mal).
Para mim, depois do que passamos nos últimos 30 anos, é uma grande vergonha ver no país, uma política econômica que proporciona uma taxa inflacionária anualizada de 7%. Cadê o juízo dos condutores da política econômica?
Akex
No vídeo editado parece que a entrevista terminou com sua última resposta. O jornalista Jorge Vidor não replicou ou comentou sua última resposta?
Do jeito que está a edição, ficou parecendo que você pensa que o que está acorrendo no mercado de trabalho na industria é um fato corriqueiro e natural. Coisas da vida.
Eu percebi que sua intenção foi mostrar que economia são relações que precisam ser pensadas enquanto tais. Ou seja, não é correto isolar um elemento nesse conjunto de relações e agir apenas nele. Isso, as relações, apareceu bem no final da entrevista, mas ficou nas entrelinhas. Faltou tempo de entrevista. Mas aí o problema é dos editores do programa do que seu. O ruim é que para o espectador pode ficar uma impressão equivocada a respeito do seu pensamento da economia. Mas é do jogo.
Entrevista curta é sempre assim. Quando começa a ficar interessante o tempo acaba e muitas outras coisas que precisavam ser complementadas com mais clareza ficam por dizer.
O espectador, que não é necessariamente um especialista, poderia ficar pensando algo mais ou menos assim: "se ainda existem tantos desempregados nas regiões metropolitanas, por que as indústrias cedem às pressões por aumento de salário em detrimento de suas margens de lucro? Por que não demitem e oferecem as vagas a esse "exército de reserva? A lógica não seria essa?"
Ou então, "por que não proteger a indústria que, assim, poderia absorver o "exército de reserva"?
Finalmente, "qual seria, para você, a solução para o problema da indústria que, por consequência, afeta negativamente a oferta de vagas?"
Faço o comentário porque acredito que você acha importante abrir comunicação com um público mais amplo quando vai à TV ou escreve para jornais.
Quanto a sua performance na TV, gostei bastante. Você foi claro e didático e trouxe questões novas para o espectador. Pena que o tempo foi curto. Se eu fosse dono da Globo, pediria para produção formatar um programa de assuntos da economia com você como âncora ou algo no gênero.
PS: A cabeça está demasiadamente brilhante. Na próxima, veja lá se não tem um jeito de amenizar o brilhantismo.
Valeu Paulo. Muita coisa para comentar e estou meio apurado no momento, mas a "cabeça brilhante" foi culpa minha: me atrasei e não deu tempo de passarem aquela porcaria na careca para não brilhar (o que também me poupou o trabalho de lavá-la antes de sair da Globo para não pegar mal).
Para mim, depois do que passamos nos últimos 30 anos, é uma grande vergonha ver no país, uma política econômica que proporciona uma taxa inflacionária anualizada de 7%.
Cadê o juízo dos condutores da política econômica?