Good jobs, higher wages and an unholy combination
• We explore a new dataset on
wages provided by CAGED, namely wages of newly admitted workers broken down by
sector. This allows us to investigate further the dynamics of the labor market,
which – as we have argued in our previous report – is the source of the
discrepancy in the performance between manufacturing and services;
wages provided by CAGED, namely wages of newly admitted workers broken down by
sector. This allows us to investigate further the dynamics of the labor market,
which – as we have argued in our previous report – is the source of the
discrepancy in the performance between manufacturing and services;
• Our first finding is that,
contrary to lore, good jobs are no monopoly of the manufacturing sector. Quite
the opposite, wages in the services sector are generally higher than those in
manufacturing, although the difference has been declining over time. In other
words, the notion that the good jobs are in manufacturing simply does not
survive the confrontation with the data;
contrary to lore, good jobs are no monopoly of the manufacturing sector. Quite
the opposite, wages in the services sector are generally higher than those in
manufacturing, although the difference has been declining over time. In other
words, the notion that the good jobs are in manufacturing simply does not
survive the confrontation with the data;
• That said, the decline of
services wages relative to manufacturing seems to reflect the gradual
tightening of the labor market. As labor becomes scarce and the sectors have to
compete for workers, manufactures cannot afford to pay lower wages under
penalty of losing more workers than optimal;
services wages relative to manufacturing seems to reflect the gradual
tightening of the labor market. As labor becomes scarce and the sectors have to
compete for workers, manufactures cannot afford to pay lower wages under
penalty of losing more workers than optimal;
• Yet, services (non-tradable)
and manufactures (tradable) sectors are subject to distinct price dynamics. The
former can pass-through higher costs to the extent that domestic demand
sanctions it; the latter, however, is constrained by international competition.
As a result, higher wages translate into higher unit labor costs in both
sectors, but, whereas this implies squeezed margins for manufactures, the
services sector has been able to keep, if not improve, its margin;
and manufactures (tradable) sectors are subject to distinct price dynamics. The
former can pass-through higher costs to the extent that domestic demand
sanctions it; the latter, however, is constrained by international competition.
As a result, higher wages translate into higher unit labor costs in both
sectors, but, whereas this implies squeezed margins for manufactures, the
services sector has been able to keep, if not improve, its margin;
• This is aggravated by the
asymmetry of the performance of unit labor costs across sectors. Not only have
wages increased faster in manufactures, but also there is some evidence of
slower productivity growth in the industry as a whole, comprising manufactures,
explored in previous reports. We find, thus, evidence of unit labor costs
rising significantly faster in the manufacturing sector;
asymmetry of the performance of unit labor costs across sectors. Not only have
wages increased faster in manufactures, but also there is some evidence of
slower productivity growth in the industry as a whole, comprising manufactures,
explored in previous reports. We find, thus, evidence of unit labor costs
rising significantly faster in the manufacturing sector;
• Against this background we can
understand the relative weakness of industrial output. Yet, as the currency
depreciates there is additional room for the sector to pass-through some of
these costs to final prices shielded from international competition. This may
be at the heart of the recent acceleration of industrial wholesale prices, even
in an environment of weaker manufacturing prices in a global scale;
understand the relative weakness of industrial output. Yet, as the currency
depreciates there is additional room for the sector to pass-through some of
these costs to final prices shielded from international competition. This may
be at the heart of the recent acceleration of industrial wholesale prices, even
in an environment of weaker manufacturing prices in a global scale;
• Yet, as the Central Bank has signaled that it does
not want the currency to strengthen, it seems unlikely that it would be worried
to the point of doing anything to prevent this outcome. As its commitment to
the inflation target weakens and its concern about output grows, it is likely
to welcome this development
Alex, o BC deveria colocar no relatório de inflação qual seria o impacto sobre o índice caso a Petrobras reajustasse seus preços. "Controlar" a inflação as custas da Petrobras é moleza, sem falar na redução de impostos para setores agraciados com a simpatia do Mantega. Este governo é muito fraco.
Abraços.
M.
Perguntando a quem entende do assunto. A Miriam Leitão fala hoje em sua coluna que o Banco Itaú perderá este ano R$ 19 bilhões com empréstimos não pagos, segundo informações do Presidente do Banco. Como isso é possível e o banco não quebra, os acionistas não reclamam e os seus clientes ainda ficam confiantes e não retiram seus depósitos?
Eu não tenho achado um melhor livro de macroeconomia que o do José De Gregorio (Macroeconomía: Teoría y Políticas, Prentice-Hall, 2007). Muito bom, rigoroso e cheio de intuição.
" Como isso é possível e o banco não quebra, os acionistas não reclamam e os seus clientes ainda ficam confiantes e não retiram seus depósitos?"
Eu não vi o número e não sei dizer se é isso mesmo (parece bem alto e deve estar errado), mas, presumivelmente porque há receitas que cobrem o custo das provisões…
A Miriam Leitão é duble de economista, sempre a serviço da banca. Quando os juros começaram a ser reduzidos quem estava lá para defender a banca dizendo que a inflação ia sair do controle? A super Miriam Leitão.
Eu acho que quem escreve "banca" revela tanto suas preferências ideológicas como quem escreve "presidenta"
O setor de serviços representa o setor que mais cresce no Brasil.
O setor de serviços, em geral, é extremamente intensivo em trabalho.
Seu crescimento, portanto, pressiona a taxa de desemprego para baixo.
Ou seja, o mercado de trabalho aquecido no país, em parte, se deve ao desempenho do setor de serviços.
Na margem, o setor de serviços incorpora cada vez mais profissionais de baixa qualificação.
A remuneração média deste setor, apensar de ainda alta, está decaindo.
A remuneração relativa deste setor está convergindo para o patamar de remuneração média da indústria.
Não há mistérios. Tudo está muito claro. Nada de competição inter-setorial pela mão-de-obra!
Com efeito, o que se tem é o supermercado contratando mais caixas, as lojas contratando mais vendedores, os hospitais contratando mais enfermeiros e/ou técnicos de enfermagem (pra cada médico a mais, contratam 5 enfermeiros e/ou técnicos de enfermagem), etc…
BM
Chutando a Lata,
em 2011, foram uns R$ 20 bi e, em 2010, uns R$ 14 bi. (Na margem, tá melhorando !?)
Mas, como bem deduziu o Alex, fica frio que as receitas superam em muito.
Ou vc acha que os 100% a.a. de juros no cheque especial só servem para distribuir dividendos aos acionsitas?
Abs,
TDX
Alexandre,
O BM matou a oau!
abs
Para o Anônimo se aculturar: BANCA não é feminino de BANCO, mas sim um jeito clássico de se dirigir aos banqueiros.
Pensar não dói
"A remuneração média deste setor, apensar de ainda alta, está decaindo."
Não. Segundo os dados do CAGED no segundo tri deste ano crescia a 11,1%; na indústria de transformação a 11,4%. No primeiro tri as taxas foram 10,6% e 10,4% respectivamente.
"Pensar não dói"
Então por que você não pensa?
Minha referência foi aos clichês (quem fala "banca" já mostra seu viés ideológico, da mesma forma que quem fala "presidenta"), não ao gênero dos substantivos…
Mas o que esperar de alguém que se refere à "banca"?
Salários subindo 10%aa, desemprego baixíssimo… Pode não estar havendo migração inter-setorial, mas dificil negar competição intersetorial.
Maradona
Alex,
Pleaaaase (by Roger Rabbit) … indicação de como se dá o processo de crescimento em uma economia fechada. Teórico. Tenho dificuldade de entender o crescimento econômico sob o ponto de vista teórico.
Obrigado
Solow (1956)
Esta [Solow (1956)] é a referência clássica.
Uma versão microfundamentada está em Blanchard & Fischer (1989), cap. 2, mas precisa saber cálculo de variações e equações diferenciais.
Um livro fenomenal é Helpman e Grossman (1991? 1994?, não lembro). Nos capítulos iniciais tratam de economias fechadas. Mais à frente examinam os possíveis efeitos do comércio internacional. Também precisa de um tanto de matemática.
Abs
Obrigado pelas dicas!
Por onde andam os leões do IPCA?
"Por onde andam os leões do IPCA?"
Pois é. Eu me pergunto. O rapaz que "analizava" o IPCA15 sumiu quando a "analização" do IPCA superou a meta.
Não é, quero deixar claro, meu critério de julgamento, mas, se ele achava que 0,33% "analizado" não era problema, por coerência deveria vir aqui dizer que 0,45% "analizado" é. Mas eu não tenho a menor ilusão que este pessoal vai aparecer por aqui para reconhecer que estava errado.
Desculpem: 0.43% "analizado"…
"Pleaaaase (by Roger Rabbit) … indicação de como se dá o processo de crescimento em uma economia fechada. Teórico. Tenho dificuldade de entender o crescimento econômico sob o ponto de vista teórico.
Obrigado"
Leia o livro de macroeconomia do José De Gregorio (Macroeconomía: Teoría y Políticas, Prentice-Hall, 2007). Muito bom, rigoroso e cheio de intuição. Tem varios capítulos sobre crescimento econômico.
Leão do juros,
Eu, seu leãozinho do IPCA, estou aqui, vivinho da Silva.
A cada traquejo da inflação mensa a seu favor, você resolve soltar a franga, inclusive fazendo piadinhas analizadas com os erros de português alheios.
Mas tudo bem. Você está há algum tempo alarmando sobre as atitudes recentes do BC. Eu acredito que ele está certíssimo e mantenho a aposta de que a inflação estará na vizinhança próxima dos 5% ao fim doa ano, diferente de você que dizia que ela se aceleraria e que o BC estava colocando a estabilidade, duramente alcançada, sob risco.
Abs
Seu felino inimigo
" Eu acredito que ele está certíssimo e mantenho a aposta de que a inflação estará na vizinhança próxima dos 5% ao fim doa ano"
1) Eu não solto a franga, até porque eu não faço análise de inflação com base em números mensais "analizados". Quem fez isso foi outra pessoa… Quem será?
2) O que eu faço, às vezes, é pedir um pouco de coerência: quem vinha aqui comemorar que a inflação veio baixa em junho e que o IPCA15 "analizado" de julho era compatível com a meta, teria que aparecer para explicar porque o resultado de julho não foi nem baixo, nem compatível;
3) Sua aposta, se bem me lembro, não era inflação próxima a 5%, mas sim próxima da meta. Mas fico feliz ao ver que está aprendendo;
4) A minha aposta, documentada no blog e aqui repetida é inflação de 5 a 5,5%, mais perto dos 5,5% do que dos 5%. Para o ano que vem, acima dos 6%.
Leão dos juros,
1) Voce clamou pelos leões do IPCA aqui no blog ao sair o IPCA-15. Eu vim aqui para afirmar que não havia nada demais com o número apresentado.
2) Eu estou sendo coerente, afinal estou aqui mesmo com uma inflação mensal que aparentemente deixaria de cabelo em pé mesmo quem não tem cabelo. Eu permaneço tranquilo. BC nota 10! Alex nota 0!
3) Minha inflação era próxima a 5%, talvez um pouco acima ou abaixo, mas próxima de 5%. Tudo está bem documentado neste blog. Faça o favor.
4) No final do ano conversamos. Realmente, não é legal esse blábláblá mês a mês…
Alex,
Porque no Brasil a inflação é tão resistente à queda?
Há alguns meses o Nelson Barbosa declarou que a taxa de crescimento saiu de 7% a.a para 2% a.a. e a inflação permanecia elevada.
Você falou que era uma afirmação cretina, pois a relação que existe é entre hiato e inflação.
Pois bem, o hiato está aberto, escancarando, e a inflação permanece resistente.
Porque será?
JPM
JPM (09/08/2012 às 13:18),
Ainda que um tanto crítico à presidenta Dilma Rousseff, coisa que eu não sou, ainda que a considere possuidora de um carisma à maneira do general Lott, tenho por mim que o mais sucinto e objetivo e explicativo texto sobre a inflação brasileira é o texto de José Luis Oreiro e Flávio A. C. Basilio intitulado "Por uma redução permanente da Selic" publicado no Valor Econômico de 29/11/2011. O endereço do texto no Valor Econômico é:
http://www.valor.com.br/opiniao/1114488/por-uma-reducao-permanente-da-selic
Entretanto no site do Valor Econômico, o endereço só está disponível na sua inteireza para assinantes. O artigo, entretanto, pode ser baixado em arquivo pdf no seguinte endereço:
http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/jose_luis_or.pdf
E no meu entendimento, a razão mais importante, e que eu já ouvira também comentada por Gustavo Henrique de Barroso Franco, é a grande parte da dívida que é dívida de curto prazo que se torna líquida pressionando a inflação toda a vez que a taxa de juros cai. Não custa repetir que esta dívida de curto prazo elevada é o débito que Fernando Henrique Cardoso ou Itamar Franco tem com o Brasil por ter feito um plano para 1) acabar com a inflação de uma vez, 2) acabar com a inflação de uma vez em época de eleição, 3) acabar com a inflação de uma vez em época de eleição para eleger um candidato e 4) acabar com a inflação de uma vez em época de eleição para eleger um candidato que não fora sequer presidente de um grêmio recreativo na juventude quando as pessoas que têm espírito de liderança mais apreendem a liderar.
Agora essa inflação só deve ser vista como aquele antigo dragão de fogo que a tudo destrói por professores universitários, pois eles têm muita dificuldade em participar de greve com o intuito de recuperar os salários corroídos pela inflação, e, evidentemente, pelos alunos desses professores.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 09/08/2012
Viram a reportagem do jornal da Globo agora?