The tide, the wave, the crest

• Brazilian exports enjoyed a
phenomenal run during the last 10 years, even facing a major international
crisis in 2009: deducting dollar inflation (PPI), they rose at an astounding
pace of 12% per annum, while the preceding 10 years growth averaged modest 5%
per annum and was even weaker between 1981 and 1991;
• In this report we investigate
the reasons behind this. We argue that the extremely favorable combination of
rising global trade and higher commodity prices explain virtually all export
growth during the past 10 years;
• As these favorable conditions
started to unwind, on the back of declining commodity prices and weaker global
trade, Brazilian exports lost steam, as seen in the first two quarters of 2012.
Brazil rode the crest of a commodity wave during a rising tide; now things do
not look that bright anymore;
• This alone should be motive for
a weaker exchange rate, and we have indeed observed a weaker real, but, even
so, I believe there are reasons to ask whether all recent weakening reflects
worse fundamentals;
• As authorities – concerned
about the strong real and shouting “currency wars!” – started to intervene
aiming at producing a weaker currency, there was a clear break in the hitherto
stable relation between commodity prices and the currency, which produced
nearly stable domestic commodity prices between 2006 and 2010 . Commodity
prices measured in domestic currency increased visibly since then;
• These are strong indications
that the depreciation of the currency has gone beyond what appears to be
anchored in its fundamentals. No wonder, thus, inflation was so high last year
and rising again during 2H12: this phenomenon only illustrates the
inconsistencies between targeting the currency and targeting inflation, as
Brazilian authorities are painfully learning as we speak;
• While the going was good
difficult choices could be avoided; now, as tide lowers, we will find who was
swimming naked.

18 thoughts on “The tide, the wave, the crest

  1. Alex,
    Já existe alguma estimativa da economia em juros pagos pela dívida pública em função da redução expressiva da SELIC?

    Abraço.

    M.

  2. Meus caros,
    Infelizmente, exite um erro inominável neste texto. Ele pode até enganar os mais incautos, MAS NÃO A MIM!!!!! O certo é 2012 e não 2H12 como o texto tenta nos convencer!!!!
    Saudações

  3. Sem tempo para comentário detalhado, exceto notar que trata do André Nassif, não do Luís Nassif; pode-se discordar (e discordo) do André, mas passa longe da (falta de) categoria do outro Nassif.

  4. Ilustre Alex,

    não sou economista mas venho acompanhando seu blog faz um tempo, suas entrevistas no Globo News, etc.

    Sobre a questão das commodities gostaria de saber se, nas suas análises, você leva em consideração certas questões que escrevo abaixo. Não tenho certeza se analistas economicos levam isso em consideração na análise de risco, mas se levam, há relevância nisso:

    Estamos enfrentando mudanças climáticas, o que torna sazonal a produção de diversos bens primários de forma imprevisível em certos lugares. Caso do milho nos EUA que sofreu perdas pelo clima e valorizou a produção brasileira com o aumento do preço da safra.

    Ocorre que o impacto na nossa produção ainda nao está certo, pois estamos com áreas de secas que estão batendo recorde de perdas, mas isso parece que ainda nao atingiu áreas de grande produção mecanizadas.

    Ao mesmo tempo, estamos passando por reformas no Código Florestal que estão retirando "hedges" ambientais em termos de temperatura climática local e disponibilidade hidrica/pluvial. Não sou eu que digo isso, mas muitos especialistas, que ainda afirmam que o setor produtivo está olhando muito no curto prazo e ignorando o longo prazo.

    Já sobre a minha análise político-jurídica, acredito que haverá, pelo menos no médio prazo, uma política de taxação da produção voltada a exportação de commodities, justamente para suprir o mercado interno.

    Pelo que tenho acompanhado, seremos beneficiados pela alta do preço sazonal em certas commodities, que sofrem influencia direta do clima. Contudo, seremos afetados também em nossa produção no médio-longo prazos, resultado de políticas ambientais irresponsáveis impostas por um Congresso majoritariamente composto por uma bancada ruralista.

    Como o senhor leva esses fatos em suas análises economicas? Há preocupação nesse sentido? Esses fatos são relevantes ou irrelevantes? O senhor se preocupa com uma abordagem legal ou da sua influencia sobre a economia?

    Grato, saudações,

    Stefan.

  5. Alex, você concordaria com a afirmação que em países em desenvolvimento a inflação apresenta menor relação com os juros básicos que nos países desenvolvidos?
    Grato

  6. Alexandre Schwartsman,
    Esta questão proposta pelo Anônimo do comentário enviado 22/08/2012 às 18:05 não mereceria uma análise mais aprofundada?
    Eu discordei muito do trabalho de Alberto Cavallo "Online and Official Price Indexes: Measuring Argentina’s Inflation" de fevereiro de 2012 que você indicou lá no post "Milagre argentino" de quarta-feira, 18/07/2012, aqui no seu blog. Discordância de leigo em relação ao trabalho de economista argentino sobre a realidade econômica argentina, sendo que estive na Argentina uma única vez, lá se vão quase quarenta anos.
    Ainda que de leigo, mas a minha discordância se baseava na minha percepção que a inflação em países mais ricos tem uma composição bem distinta da inflação nos países mais pobres. A Argentina que eu imaginava um país rico deveria ter uma composição do PIB em que se destacasse bastante o setor de serviços. Fiquei um tanto decepcionado em constatar que, hoje, o PIB da Argentina é do tamanho do PIB de São Paulo, se não menor. Quando fui à Argentina em 1973, a renda per capita de lá era mais que o dobro da de São Paulo.
    A composição do PIB deve refletir também nos pesos dos itens que compõem o índice de inflação. Então em países ricos os itens relativos a serviços têm mais peso que os índices relativos à produção industrial e agropastoril.
    Sempre considerei que um dos efeitos mais fortes ou pelo menos mais imediato da variação de juros é sobre o estoque. Parece-me que a formação de estoque de produtos agrícolas é um pouco facilitada nos países mais ricos com elevados subsídios, mas considerando que os estoques são proporcionalmente os mesmos em países pobres e países ricos (No caso da pecuária o estoque é o próprio rebanho) e que não há estoque de serviços, não seria de se esperar que a variação de juros nos países pobres considerando o seu efeito nos estoques atinja mais o índice de inflação do que a mesma variação de juros em países ricos?
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 23/08/2012

  7. Alex,

    O que você acha do argumento do Gustavo Franco de que a taxa de juros no Brasil é alta devido às elevadas necessidades de financiamento brutas do setor público?

    Att,
    KTT

  8. Caro Alex, sei que não ter nada a ver com o tema, mas não acha que vale um post sobre o novo presidente do IPEA? Acho que é um excelente nome. Qual seria a sua opinião e a do "O"? Um abraço!

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