Prisões, delações, sermões, enganações. E as correrias na imprensa que nos informa
O ministro Luís Roberto Barroso declarou em palestra no exterior que “uma oligarquia saqueou dinheiro público do Estado” ; que “a corrupção no Brasil envolvendo Petrobras e BNDES foi quase um plano de governo”. Corrupção sempre houve no país, desde a fundação, mas como política de governo era fato inédito, é hábito que teve início já no (trocadilho infame, hein?) primeiro mandato de Lula. A corrupção nos governos Sarney e Collor foi coisa de amadores comparada à que se instalou a partir de 2003.
Que ironia, hein? A final feminina do torneio de tênis US Open foi disputada por uma negra (a vencedora) e uma militante contra o racismo. Chupa, Trump!
O Estadão de domingo (10) traz reportagem assustadora: em razão do que ocorre no Rio – assaltantes roubam carros levando crianças presas à cadeirinhas ou matam os pais que tentam soltá-las –, pais em São Paulo estão carregando seus filhos sem prendê-los às cadeirinhas com o cinto de segurança e treinando-os para sair rapidamente delas em caso de assalto. É a falência total da segurança pública de um país. E pobres crianças, que têm de viver sob esse constante medo.
Na Folha de S.Paulo (10): “No mais, a corrupção só chegou aos níveis que chegou porque, desde sempre, a Justiça se furtou a investigar e julgar autoridades. É também ao Judiciário que devemos creditar parte dos privilégios que o Estado brasileiro injustificadamente concede a grupos de servidores, o que se consubstancia em infindáveis penduricalhos extras salariais, múltiplas férias etc. Essas regalias em geral têm início com juízes, mas depois se espalham num magnífico efeito cascata por quase todo o funcionalismo.”.
(CACALO KFOURI)
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