Nosso colunista está até mais doente com tantos fatos desagradáveis
Ontem (5), soube-se oficialmente o que todos razoavelmente informados – nem precisava ser bem informados – que a escolha do país como sede das Olimpíadas de 2016 deveu-se a compra de votos.
Fui atrás de vídeos da reunião em Copenhague para ver a delegação brasileira, só pessoas acima de qualquer suspeita, Lula, Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Aécio Neves, Carlos Arthur Nuzman, João Havelange, Orlando Silva, não o grande cantor, mas aquele. Pena que Pelé estava entre eles, o craque nunca primou pela escolha de boas companhias. Escolhido o país, aquela festa, abrações em profusão, discursos ufanistas. Caras de pau, já sabiam qual seria o resultado, foi comprado. Eis o link para quem quiser se enojar: https://www.youtube.com/watch?v=pAnrHUyiPz8&t=33s
Não houve legado olímpico, há só delegados federais à caça deles.
O PGR Rodrigo Janot foi com muita sede ao pote, não tomou as precauções necessárias, uma pena, não vai entrar para a história como deveria.
Frase do dia: “Depois do que acharam com Geddel, estão chamando a mala de Rocha Loures de nécessaire…”.
O “Rei Arthur” – Carlos Arthur Nuzman – foi casado com a jornalista Márcia Peltier. Joesley Batista, ainda é com a jornalista Ticiana Villas Boas. Aposentaram seus diplomas, nunca desconfiaram, ouviram ou souberam de nada enquanto exerciam a função? A coisa fica pior para Ticiana, pois, em uma das gravações, seu marido fala que se o amigo não levar uma determinada moça pra cama, ele levará.
Uma curiosidade: qual o interesse jornalístico de uma entrevista com o deputado Carlos Marun? Só fala asneira, distorce os fatos.
No Estadão (6), pág. C8, “Retrato falado para a eleição de 2018”.
(CACALO KFOURI)
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