Bombas para tudo quanto é lado. Supostos suspeitos e sonsos descritos na imprensa. Mira do Cacalo
A Coreia do Norte, no fim de semana, explodiu uma bomba de hidrogênio. No ano passado, os EUA elegeram uma para a Presidência da República. Os dois irresponsáveis estão pondo o mundo em perigo, pois, a cada ameaça – inócua – de Trump, Kim Jong-un apresenta um “brinquedinho” novo. A esperança é que a China consiga amansar os dois irresponsáveis, a ONU, mais uma vez, se mostra inútil.
A GloboNews apresentou, no sábado (2), um documentário de nome Meninos 23, sobre barbaridades cometidas por nazistas brasileiros contra meninos negros nos anos 1930. Não consegui ver mais por que dez minutos, deu sono, cineastas brasileiros não fazem, em geral, filmes brasileiros, se acham europeus, Bergmanns ou iranianos. Cenas que poderiam durar dois minutos se arrastam por dez devido a pretensas “fotografias sofisticadas” em câmera lenta, gotinhas d’água pingando por intermináveis minutos, um acender de cigarro que dura horas. Parecem ministros do STF, que gastam horas falando o que poderia ser dito em 15 minutos e olhe lá. O pessoal põe um gorro na cabeça e um cachecol no pescoço e se acha o máximo. Compare-se com o que fazem argentinos, chilenos, colombianos e, até, venezuelanos, eles fazem cinema com sangue latino-americano.
A ex-presidente Dilma Rousseff disse, em entrevista ao programa de Mariana Godoy na Rede TV!, que prefere Geraldo Alckmin na Presidência a Jair Bolsonaro, o que é facilmente entendido como, na visão dela, dos males, o menor. O problema é que, devido à selvageria que foi instaurada – pode ser instalada também – nas redes (antis)sociais, a declaração, provavelmente, terá má interpretação e não a óbvia, que é que, mesmo não gostando de Alckmin, prefere uma pessoa que considera ser palatável a um troglodita, e acabará por redundar em votos ao outro tal é a aversão a ela.
(CACALO KFOURI)
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