Tachada, não “taxada”. Cebola tem de fazer chorar. Congresso tosco. Tudo na Mira do Cacalo
Os jornais de hoje (29) publicam matérias sobre a gastança com vereadores – municípios que gastam mais com eles do que com saúde e educação – e juízes que recebem, com os adereços somados aos salários, R$ 150 mil, R$ 250 mil por mês. Toda essa grana sai dos nossos bolsos em forma de impostos que deveriam voltar em nosso benefício, mas, como se pode ver, os beneficiários são outros.
Aonde será que vão parar os joguetes com foguetes entre Kim Jong-un e Donald Trump? Tomara que não acabe como no filme “Dr. Strangelove: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb” (Stanley Kubrick, 1964).
Por definição, existe polícia para proteger as pessoas. Mas, tudo indica que não é o que se ensina nas polícias militares em geral, resquícios da ditadura militar. A TV Globo, no SP 1 (28) mostrou cenas de violência explícita cometida por soldados da PM paulista, investiram selvagemente contra jovens que saíam de uma festa. Além de violentos, demonstraram não ter muita inteligência ou, no mínimo, tem um baixíssimo nível de informação, tudo foi gravado em celulares. Será possível que nunca viram gravações de seus colegas fazendo a mesma besteira? Se não sabem se comportar feito gente por falta de educação, pelo menos, façam-no para não serem pegos em flagrante.
Dois artigos que escancaram os malefícios do corporativismo: na Folha de S.Paulo (29), pág. A2, “O futuro da universidade”; na mesma edição, pág. A3, “Brasil esquizofrênico”; e na pág. A2 do Estadão (29), o editorial “Com o dedo na ferida”.
(CACALO KFOURI)
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