Olha o Mira voltando…E afiado*
Na Folha de S.Paulo (14): “Explico apoiado em ideias dos economistas Daron Acemoglu e James Robinson, contestadas por alguns, mas que satisfazem meu intelecto. Segundo eles, a prosperidade de uma nação tem menos a ver com planos econômicos lustrosos e mais com a existência de instituições robustas, comprometidas com o bem-estar da sociedade.
Esses mesmos países costumam ser governados por agentes que representam e respondem genuinamente às aspirações dos seus cidadãos. Nesse ambiente florescem as empresas e os sistemas políticos “inclusivos”, que distribuem as riquezas da nação, atenuam a desigualdade e permitem que a existência possa ser usufruída com dignidade. Na mesma edição: “O que era tabu deixou de ser e vice-versa, e isso é normal. O problema é julgar o passado com os olhos de hoje, como se faz muito. Tão sem sentido quanto julgar o presente com os olhos de ontem.
O Estadão permanece firme no seu hábito de usar “de” e contrações onde não tem e vice-versa aos contrários, é Largo São Francisco e Delcídio do Amaral.
(CACALO KFOURI)
****************
No Comunique-se
Jornalismo X comercial: vender não deve ser considerado pecado
Jornalista e… vendedor. Nesta semana, fiz algo considerado (infelizmente) como crime por alguns colegas de profissão: fechei a comercialização de espaço publicitário no Portal Comunique-se, veículo em que sou o editor responsável. A negociação, relacionada a uma premiação de jornalismo, me fez concluir o que já vinha há algum tempo na minha mente, de que a parte de redação e o comercial de uma empresa não podem ser rivais. Elas devem atuar de modo conjunto.
Obs.: – Uma coisa é uma coisa, outra coisa é uma coisa totalmente diferente. O que jornalistas não devem e não podem fazer é merchandising, isto que é considerado crime e é crime.
***************
Na Folha
Casarão de julgamentos na ditadura militar vai virar memorial da Justiça
Prédio que abrigou auditoria militar será convertido em centro cultural de advogados
Obs.: – Faltou um detalhe fundamental, o endereço do casarão… Lembrou-me de um fato acontecido hã muitos e muitos anos no Jornal da Tarde (SP), fizeram tanta firula em um texto sobre um jogo de futebol que se esqueceram de informar o resultado.
***************
N’O Globo
Ambev tenta barrar Neymar como garoto-propaganda de cerveja concorrente
Para participar de uma campanha de bebida alcoólica, segundo norma do Conar, a pessoa contratada deve ter ou aparentar mais de 25 anos de idade. A Ambev alegou, na reclamação, que Neymar aparentava ser mais novo, mas os conselheiros liberaram o jogador, que completou 25 anos em fevereiro.
A Ambev argumentou ainda que a campanha associava o consumo de cerveja à superação de obstáculos e êxito social. O Conar acolheu a reclamação e decidiu que a Proibida modifique a campanha, de forma que não haja essa correlação.
Obs.: – É inexplicável! Tem de ter ou aparentar mais de 25 anos? E o absurdo de um esportista – que entende muito de bola e nada de cerveja – recomendar bebida alcoólica não importa? Além disso, associar consumo com outras coisas? Qual é o anúncio de cerveja que não associa bebê-la e se transformar em um gostosão que conquista a Vera Verão? Hipócritas! O Conar deveria é se preocupar com propaganda enganosa, a cerveja de diz “puro malte”, mas não é, vejam o rótulo:
Como puro malte se tem antioxidante e estabilizante??? Puro malte não pode ter nada além de água, malte de cevada, lúpulo e levedura.
***************
No Estadão
Um dia após vídeo com Alckmin, Doria tem agenda de candidato
Obs.: – O importante é saber quando começará a cumprir a agenda de prefeito…
***************
* Este Mirando faz análise de fatos da semana passada